quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

XCII - PRAZERES

Não coloques as tuas aspirações nos entretenimentos, viagens, festas e folguedos...
Caso te surjam oportunidades para gozá-los, muito bem, aproveita e constatarás que estes prazeres passam como outras satisfações quaisquer, deixando-te ansioso por novas ocasiões de fruí-los, e assim, incessantemente.
Há quem sacrifique o futuro, utilizando-se de empréstimos e prestações com juros extorsivos para viver estas ilusões, que retornam como pesadelos, no momento dos resgates das dívidas.
Busca os prazeres simples e duradouros, aqueles que não te perturbam o presente nem te escravizam no futuro.
(VIDA FELIZ: Divaldo Pereira Franco/Joanna de Ângelis)


Encontro Estadual de Evangelizadores

A Federação Espírita de Mato Grosso do Sul-FEMS, promoverá nos dias 23 e 24 de fevereiro de 2013, no Centro Espírita Discípulos de Jesus, o Curso para Evangelizadores de Infância e Juventude.
O curso tem por objetivo capacitar evangelizadores nos aspectos didáticos, pedagógicos e doutrinários, com vistas à melhoria de desempenho em sala de aula e à qualidade do trabalho.
Para contribuir com o evento, virá da cidade de Brasília, a confreira Miriam Dusi, diretora do Departamento de Infância e Juventude da Federação Espírita Brasileira- FEB.
A diretora do DIJ-FEB desenvolverá atividades com evangelizadores e, ainda, terá um momento com os dirigentes dos Centros Espíritas. As atividades serão desenvolvidas em forma de oficinas e as informações darão suporte à todos que se encontram envolvidos na sublime tarefa de evangelizar.

http://fems.org.br/Registro.aspx?id=20130118112853&Tipo=noticias
 
 
 

João: 8,12

Falou-lhes pois Jesus outra vez, dizendo: Eu sou a luz do mundo; quem me segue não andará em trevas, mas terá a luz da vida.

 

Desencarnações Coletivas (Emmanuel)

Sendo Deus a Bondade Infinita, por que permite a morte aflitiva de tantas pessoas enclausuradas e indefesas, como nos casos dos grandes incêndios?
(Pergunta endereçada a Emmanuel por algumas dezenas de pessoas em reunião pública, na noite de 23-2-1972, em Uberaba, Minas).
RESPOSTA:
Realmente reconhecemos em Deus o Perfeito Amor aliado à Justiça Perfeita. E o Homem, filho de Deus, crescendo em amor, traz consigo a Justiça imanente, convertendo-se, em razão disso, em qualquer situação, no mais severo julgador de si próprio.
Quando retornamos da Terra para o Mundo Espiritual, conscientizados nas responsabilidades próprias, operamos o levantamento dos nossos débitos passados e rogamos os meios precisos a fim de resgatá-los devidamente.
É assim que, muitas vezes, renascemos no Planeta em grupos compromissados para a redenção múltipla.
***
Invasores ilaqueados pela própria ambição, que esmagávamos coletividades na volúpia do saque, tornamos à Terra com encargos diferentes, mas em regime de encontro marcado para a desencarnação conjunta em acidentes públicos.
Exploradores da comunidade, quando lhe exauríamos as forças em proveito pessoal, pedimos a volta ao corpo denso para facearmos unidos o ápice de epidemias arrasadoras.
Promotores de guerras manejadas para assalto e crueldade pela megalomania do ouro e do poder, em nos fortalecendo para a regeneração, pleiteamos o Plano Físico a fim de sofrermos a morte de partilha, aparentemente imerecida, em acontecimentos de
sangue e lágrimas.
Corsários que ateávamos fogo a embarcações e cidade na conquista de presas fáceis, em nos observando no Além com os problemas da culpa, solicitamos o retorno à Terra para a desencarnação coletiva em dolorosos incêndios, inexplicáveis sem a reencarnação.
***
Criamos a culpa e nós mesmos engenhamos os processos destinados a extinguir-lhe as conseqüências. E a Sabedoria Divina se vale dos nossos esforços e tarefas de resgate e reajuste a fim de induzir-nos a estudos e progressos sempre mais amplos no que diga respeito à nossa própria segurança.
É por este motivo que, de todas as calamidades terrestres, o Homem se retira com mais experiência e mais luz no cérebro e no coração, para defender-se e valorizar a vida.
***
Lamentemos sem desespero, quantos se fizerem vítimas de desastres que nos confrangem a alma. A dor de todos eles é a nossa dor. Os problemas com que se defrontaram são igualmente nossos.
Não nos esqueçamos, porém, de que nunca estamos sem a presença de Misericórdia Divina junto às ocorrências da Divina Justiça, que o sofrimento é invariavelmente reduzido ao mínimo para cada um de nós, que tudo se renova para o bem de todos e que Deus nos concede sempre o melhor.
(Transcrito do livro: XAVIER, Francisco C. Autores diversos. Chico Xavier pede licença. S.Bernardo do Campo: Ed. GEEM. Cap. 19).

Luis de Camões

"Jamais haverá ano novo, se continuar a copiar os erros dos anos velhos." (Luis de Camões)

 

SANTA MARIA - RS

O BLOG MENSAGENS ESPÍRTIAS MANIFESTA SUA SOLIDARIEDADE A TODOS ENVOLVIDOS EM SANTA MARIA - RS.

OREMOS POR TODOS - ENCARNADOS E DESENCARNADOS




domingo, 27 de janeiro de 2013

Divaldo P Franco e João Cléofas - Inercâmbio Mediúnico

"...Todo labor que desevolvemos, objetivando a felicidade do nosso irmão, pode ser comparado a estrela que engastamos no céu nublado de nossas almas, a fim de que haja luz em nosso mundo interior..."

Livro Intercâmbio Mediúnico

Leonardo da Vinci

 
"Chegará um dia em que os homens conhecerão o íntimo dos animais, e nesse dia, um crime contra um animal será um crime contra a humanidade".

Leonardo da Vinci

Desculpa Sempre

Desculpa Sempre

"Se perdoardes aos homens as suas ofensas, também vosso Pai Celestial vos perdoará." Jesus (Mateus, 6:14)
Por mais graves te pareçam as faltas do próximo, não te detenhas na reprovação.
Condenar é cristalizar as trevas, opondo barreiras ao serviço da luz.
Procura nas vítimas da maldade algum bem com que possas soerguê-las, assim como a vida opera o milagre do reverdecimento nas árvores aparentemente mortas.
Antes de tudo, lembra quão difícil é julgar as decisões de criaturas em experiências que divergem da nossa!
Como refletir, apropriando-nos da consciência alheia, e como sentir a realidade, usando um coração que não nos pertence?
Se o mundo, hoje, grita alarmado, em derredor de teus passos, faze silêncio e espera...
A observação justa é impraticável quando a neblina nos cerca.
Amanhã, quando o equilíbrio for restaurado, conseguirás suficiente clareza para que a sombra te não altere o entendimento.
Além .disso, nos problemas de crítica, não te suponhas Isento dela.
Através da nociva complacência para contigo mesmo, não percebes quantas vezes te mostras menos simpático aos semelhantes!
Se há quem nos ame as qualidades louváveis, há quem nos destaque as cicatrizes e os defeitos.
Se há quem ajude exaltando-nos o porvir luminoso, há quem nos perturbe, constrangendo-nos à revisão do passado escuro.
Usa, pois, a bondade, e desculpa incessantemente.
Ensina-nos a Boa Nova que o Amor cobre a multidão dos pecados.
Quem perdoa, esquecendo o mal e avivando o bem, recebe do Pai Celestial, na simpatia e na cooperação do próximo, o alvará da libertação de si mesmo habilitando-se a sublimes renovações


XAVIER, Francisco Cândido. Fonte Viva. Pelo Espírito Emmanuel. FEB. Capítulo 135.
 
 

Paz em Ti - Joanna de Ângelis e Divaldo P Franco

É muito importante a paz.
Governos a estabelecem fomentando guerras, gerando pressões, submetendo as vidas que se estiolam sob jugos implacáveis.
A paz é imposta, dessa forma, mediante a coação e, depois, negociada em gabinetes.
Vem de fora e aflige, porque é aparente.
Faz-se legal, mas nem sempre é moralizada.
Tem a aparência das águas patanosas, tranqüilas na superfície, asmáticas e mortíferas na parte submersa.
Assim se apresenta a paz do mundo, transitória, enganosa.
A paz legítima emerge do coração feliz e da mente que compreende, age e confia.
É realizada em clima de prece e de amor, porque, da consciência que se ilumina ante os impositivos das Leis Divinas, surge a harmonia que fomenta a dinâmica da vida realizadora.
Essa paz não se turba, é permanente. Não permite constrangimento, nem se faz imposta.
Cada homem a adquire a esforço pessoal, como coroamento da ação bem dirigida, objetivando os altos ideais.
Não basta, no entanto, programar e falar sobre a paz. Mas, visualizando-a, pensar em paz e agir com pacificação, exteriorizando-a de tal forma que ela se estabeleça onde estejas e com quem te encontres.
Seja a paz, na Terra, o teu anseio, em oração constante, que se transforme em realização operante como resposta de Deus.
Orando pela paz, esse sentimento te invade, e o amor, que de Deus se irradia, anula todo e qualquer conflito que te domine momentaneamente.
A paz em ti ajudará a produzir a paz no mundo.

FRANCO, Divaldo Pereira. Filho de Deus. Pelo Espírito Joanna de Ângelis. LEAL.
 
 

Parábola dos Talentos

O Senhor age como um homem que, tendo de fazer longa viagem fora do seu país, chamou seus servidores e lhes entregou seus bens. - Depois de dar cinco talentos a um, dois a outro e um a outro, a cada um segundo a sua capacidade, partiu imediatamente. - Então, o que recebeu cinco talentos foi-se, negociou com aquele dinheiro e ganhou cinco outros. - O que recebera dois ganhou, do mesmo modo, outros tantos. Mas o que recebera um cavou um buraco na terra e aí escondeu o dinheiro de seu amo. - Passado longo tempo, o amo daqueles servidores voltou e os chamou a contas.- Veio o que recebera cinco talentos e lhe apresentou outros cinco, dizendo: Senhor, entregaste-me cinco talentos; aqui estão, além desses, mais cinco que ganhei. -Respondeu-lhe o amo: Servidor bom e fiel; pois que foste fiel em pouca coisa, confiar-te-ei muitas outras; compartilha da alegria do teu senhor. - O que recebera dois talentos apresentou-se a seu turno e lhe disse: Senhor, entregaste-me dois talentos; aqui estão, além desses, dois outros que ganhei. - O amo lhe respondeu: Bom e fiel servidor; pois que foste fiel em pouca coisa, confiar-te-ei muitas outras; compartilha da alegria do teu senhor. - Veio em seguida o que recebeu apenas um talento e disse: Senhor, sei que és homem severo, que ceifas onde não semeaste e colhes de onde nada puseste; - por isso, como te temia, escondi o teu talento na terra; aqui o tens: restituo o que te pertence. - O homem, porém, lhe respondeu: Servidor mau e preguiçoso; se sabias que ceifo onde não semeei e que colho onde nada pus, - devias pôr o meu dinheiro nas mãos dos banqueiros, a fim de que, regressando, eu retirasse com juros o que me pertence. -Tirem-lhe, pois, o talento que está com ele e dêem-no ao que tem dez talentos; -porquanto, dar-se-á a todos os que já têm e esses ficarão cumulados de bens; quanto àquele que nada tem, tirar-se-lhe-á mesmo o que pareça ter; e seja esse servidor inútil lançado nas trevas exteriores, onde haverá prantos e ranger de dentes. (S. MATEUS, cap. XXV, vv. 14 a 30.)

KARDEC, Allan. O Evangelho Segundo o Espiritismo. FEB. Capítulo 16. Item 6.
 
 

Parábola do Semeador

 
Um semeador, como fazia todos os dias, saiu de casa e se dirigiu ao seu campo para nele semear os grãos de trigo que possuía, honrando a Deus com seu trabalho honesto.
Começou a semeadura. Enquanto lançava as sementes ao campo, algumas caíram no caminho, na pequena estrada que ficava no meio da seara. Você sabe que os passarinhos costumam acompanhar os semeadores ao campo, para comer as sementes que caem ao chão? Pois, isso aconteceu em nossa história. Alguns grãos caíram à beira da estrada, e os passarinhos, rápidos, desceram e os comeram.
O semeador, porém, continuou semeando. Outras sementes caíram num lugar pedregoso. Havia ali muitas pedras e pouca terra. As sementes nasceram logo naquele solo, que não era profundo. O trigo cresceu depressa, mas, vindo o sol forte, foi queimado; e como suas raízes não cresceram por causa das pedras, murchou e morreu.
Outros grãos caíram num pedaço do campo onde havia muitos espinheiros. Quando o trigo cresceu, foi sufocado pelos espinhos e também morreu.
Uma última parte das sementes caiu numa terra boa e preparada, longe dos pedregulhos e das sarças. E o trigo ali semeado deu uma colheita farta. Cada grão produziu outros cem, outros sessenta outros trinta...
*
O próprio Jesus explicou a Seus discípulos a Parábola do Semeador.
As nossas almas, filhinho, são comparáveis aos quatro terrenos da história: "o terreno do caminho", "o solo cheio de pedras", "a terra cheia de espinheiros" e "o terreno lavrado e bom".
Jesus é o Divino Semeador. A semente é a Sua Palavra de bondade e de sabedoria. E os diversos terrenos são os nossos corações, os nossos espíritos, onde Ele semeia Seus ensinamentos, cheio de bondade para conosco.
E como procedemos para com Jesus? Como respondemos à Sua bondade? O modo como damos resposta ao amor cuidadoso do Divino Mestre é que nos classifica espiritualmente, isto é, mostra que espécie de terreno existe em nossa alma. Cada coração humano é uma espécie de terra, um dos quatro solos da parábola.
Vejamos, então, filhinho:
Quando alguém ouve a palavra do Evangelho e não procura compreendê-la, nem lhe dá valor, aparecem as forças do mal (os Espíritos maldosos, desencarnados ou encarnados) e arrebatam o que foi semeado no seu coração, tais como os passarinhos comeram as sementes... E sabe de que modo? Fazendo com que a alma esqueça o que ouviu, dando outros pensamentos à pessoa, fazendo com que ela se desinteresse das coisas espirituais. E a alma fica indiferente aos ensinamentos divinos. O coração dessa pessoa é semelhante ao "terreno do caminho", onde a semente não chegou a penetrar. Um exemplo desse terreno é a criança que não presta atenção às aulas de Evangelho, ficando distraída durante as explicações. Ou ainda, a criança que não gosta de ler os livrinhos que ensinam o caminho de Jesus...
E o segundo terreno, o pedregoso?
Esse terreno é a imagem da pessoa que recebe os ensinos de Jesus com muita alegria. São exemplos as pessoas entusiasmadas com o serviço cristão, ou as crianças animadas nas escolas de Evangelho, mas cuja animação dura pouco. Quando surgem as zombarias, as perseguições ou os sofrimentos, a alma, que é inconstante, abandona o caminho do Evangelho. Um exemplo para você, filhinho: uma criança está freqüentando as aulas de Moral Cristã numa Escola Espírita. Está aprendendo os mandamentos Divinos, os ensinos de Cristo, o caminho do bem, da pureza, da honestidade. Está muito contente com o que está estudando. Sente-se animada e feliz. Um dia, aparece um colega do colégio ou da vizinhança, dizendo que o "Espiritismo é obra do demônio", que "os que freqüentam aulas de Evangelho nas escolas Espíritas ficam loucos e vão para o inferno". E zombam dele sempre que o encontra e lhe põe apelidos humilhantes. O nosso amiguinho não tem ainda firmeza de fé. Tem medo das zombarias dos colegas e dos vizinhos, que dizem que "somente sua religião é verdadeira" e lhe mandam "receber espíritos na rua . Amedrontado pela perseguição e pelos motejos, o nosso irmãozinho deixa a Escola de Evangelho, onde estava começando a compreender a beleza do ensino de Jesus e as bênçãos do Espiritismo Cristão. Esse menino tinha o coração semelhante ao "terreno cheio de pedras", onde a planta da verdade não pôde crescer e frutificar.
O terceiro solo é a "terra cheia de espinheiros". É o caso das pessoas que recebem a palavra do Evangelho, mas, depois abandonam o caminho cristão por causa das grandezas falsas do mundo e da sedução das riquezas. Ouviram o Evangelho, mas se interessaram mais pelos negócios, pelos lucros, pelas vaidades da vida, pelo cuidado exclusivo das coisas da terra. Há também, no mundo das crianças, exemplos desse terreno. São as crianças que conheceram, às vezes desde pequeninas, os ensinos de Jesus, mas, depois de crescidas, preferiram os maus companheiros, as crianças sem Deus, e passaram a interessar-se somente pelos problemas de dinheiro ou de moda, pelos ídolos do cinema ou do futebol. Não querem mais nem Jesus, nem lições de Evangelho. Só pensam em automóveis de luxo, sonham com caminhões, imaginam-se ricos "quando crescerem"... A princípio, sabiam repartir com os pobres o seu dinheirinho, porém, agora só pensam em juntá-lo: a caridade morreu nos seus corações. O mundo, com suas riquezas falsas (que terminam com a morte), seduziu suas almas e sufocou a plantinha de Deus em seus espíritos. Trocaram Jesus pelos sonhos e ambições de carros de luxo, de figurinos, de roupas elegantes, de campos de esporte, de concursos de beleza, de grandezas sociais... A plantinha de Deus foi sufocada pelos espinhos do egoísmo e das ilusões da vida material. E morreu...
O quarto terreno, "a terra lavrada e boa", é o símbolo do coração que escuta o Evangelho, procurando compreendê-lo e praticá-lo na vida. É a alma que estuda a palavra do Senhor, percebendo que está neste mundo para aprender a Verdade e o Bem. E, assim, dá frutos de bondade e eleva-se para Deus. Abandona seus vícios e maus hábitos, dedicando-se à prática das virtudes, guardando a fé no coração, socorrendo carinhosamente os necessitados e sofredores e buscando os conselhos de Deus no Evangelho de Cristo.
O coração de uma criança verdadeiramente cristã é o bom terreno da parábola: cada semente de Jesus se transforma em trinta, sessenta ou cem bênçãos de bondade, de fé e de auxílio ao próximo. O coração dessa criança deseja conhecer sempre mais e melhor os ensinos cristãos. E se esforça sinceramente para fazer a Vontade Divina: amar e perdoar, crer e ajudar, aprender e servir.
Filhinho, aí está a Parábola do Semeador. Medite nela. Que você, guardando a humildade de coração, se esforce para ser, se ainda não o é, o bom terreno, que recebe os grãos de luz do Divino Semeador e dá muitos frutos de sabedoria e bondade.

TAVARES, Clóvis. Histórias que Jesus Contou. LAKE. Parábola do Semeador: Mateus, 13:1-9, 18-23.
 


 

Perdão

"Se perdoardes aos homens as suas ofensas, também vosso Pai Celestial vos perdoará." Jesus (Mateus, 6:14)

Dentro do Lar - Divaldo P Franco e Joanna de Ângelis

Famílias-problemas!...
Irmãos que se antagonizam...
Cônjuges em lamentáveis litígios...
Animosidades entre filho e pai, farpas filha e mãe...
Afetos conjugais que se desmantelam torvas acrimônias...
Sorrisos filiais que se transfiguram idiossincrasias e vinditas...
Tempestades verbais em discussões extemporâneas...
Agressões infelizes de conseqüências fatais...
Tragédias nas paredes estreitas das famílias...
Enfermidades rigorosas sob látegos de impiedosa maldade...
Mãos encanecidas sob tormentos de filhos dominados por ódios inomináveis.
Pais enfermos açoitados por filhas obsidiadas, em conúbios satânicos de reações violentas em cadeia de ira...
Irmãos dependentes sofrendo agressões e recebendo amargos pães, fabricados com vinagre e fel de queixa e recriminações...
Famílias em guerras tiranizantes, famílias-problemas!
*
É da Lei Divina que o infrator renasça ligado à infração que o caracteriza.
A justiça celeste estabeleceu que a sementeira tem caráter espontâneo, mas a colheita tem impositivo de obrigatoriedade.
O esposo negligente de ontem, hoje recebe no lar a antiga companheira nas vestes de filha ingrata e maldizente.
A nubente atormentada, que no passado desrespeitou o lar, acolhe nos braços, no presente, o esposo traído vestindo as roupas de filho insidioso e cruel.
O companheiro do pretérito culposo se reivincula pela consangüinidade à vítima, desesperada, reencontrando-a em casa como irmão impenitente e odioso.
O braço açoitador se imobiliza sob vergastadas da loucura encarcerada nos trajos da família.
Desconsideração doutrora, desrespeito da atualidade.
Insânia gerando sandice e criminalidade alimentando aversões.
Chacais produzindo chacais.
Lobos tombando em armadilhas para lobos.
Cobradores reencarnados junto às dívidas, na província do instituto da família, dentro do lar.
*
Acende a claridade do Evangelho no lar e ama a tua família-problema, exercitando humildade e resignação.
Preserva a paciência, elaborando o curso de amor nos exercícios diários do silêncio entre os panos da piedade para os que te compartem o ninho doméstico, revivendo os dias idos com execrandas carantonhas, sorvendo aze­dume e miasmas.
Não renasceste ali por circunstância anacrônica ou casual.
Não resides com uma família-problema por fator fortuito nem por engano dos Espíritos Egrégios.
Escolheste, antes do retorno ao veículo físico, aqueles que dividiriam contigo as aflições superlativas e os próprios desenganos.
Solicitaste a bênção da presença dos que te cercam em casa, para librares com segurança nos cimos para onde rumas.
Sem eles faltariam bases para os teus pés jornadeiros.
Sem a exigência deles, não serias digno de compartilhar a vilegiatura espiritual com os Amorosos Guias que te esperam.
São eles, os parentes severos nos trajos de verdugos inclementes, a lição de paciência que necessitas viver, aprendendo a amar os difíceis de amor para te candidatares ao Amor que a todos ama.
A mensagem espírita, que agora rutila no teu espírito transformado em farol de vivo amor e sabedoria, é o remédio-consolo para tuas dores no lar, o antídoto e o tratado de armistício para o campo de batalha onde esgrimas com as armas da fé e da bondade, apaziguando, compreendendo, desculpando, confiando em horas e dias melhores para o futuro...
Apóia-te ao bastão da certeza reencarnacionista, aproveita o padecimento ultriz, ajuda os verdugos da tua harmonia, mas dá-lhes a luz do conhecimento espírita para que, também eles, os problemas em si mesmos, elucidem os próprios enigmas e dramas, rumando para experiências novas com o coração afervorado e o espírito tranqüilo.

FRANCO, Divaldo Pereira. SOS Família. Pelo Espírito Joanna de Ângelis. LEAL. Capítulo 9.
 

 

Se Caíste - Emmanuel e Chico Xavier

 

Se caíste, ergue-te e anda.
Caminha para a frente.
Regressa aos teus deveres.
E esforça-te a cumpri-los.
Ora, pedindo a Deus
Mais força para a marcha.
Muitas vezes a queda é
uma lição de vida.
Quem cai sente o valor
Do perdão aos caídos.
Segue e confia e Deus.

Pelo Espírito Emmanuel
XAVIER, Francisco Cândido. Senda Para Deus. Espíritos Diversos. CEU.

 

Sejamos Ricos em Jesus - Chico Xavier e Emmanuel

Quem julga pelas aparências, quase sempre esbarra na areia móvel das transformações repentinas a lhe solaparem o edifício das errôneas conclusões.

*
Existem criaturas altamente tituladas nas convenções do mundo, que trazem consigo uma fonte viva de humildade no coração, enquanto que há mendigos, de rosto desfigurado, que carreiam no íntimo a névoa espessa do orgulho a empanar-lhes o entendimento.
*
Há ricos que são maravilhosamente pobres de avareza e encontramos pobres lamentavelmente ricos de sovinice.
*
Somos defrontados, em toda a parte, por grandes almas que se fazem humildes, a serviço do Senhor, na pessoa do próximo e, freqüentemente, surpreendemos espíritos rasteiros envergando túnicas de vaidade e dominação.
*
Jesus, louvando os `pobres de espírito', não tecia encômios à ignorância, à incultura, à insipiência ou à nulidade, e sim exaltava os corações simples que descobrem na vida, em qualquer ângulo da existência, um tesouro de bênçãos, com o qual é possível o enriquecimento efetivo da alma para as alegrias da elevação.
*
"Pobres de espírito", na plataforma evangélica, significa tão-somente "pobres de fatuidade, de pretensos destaques intelectuais, de supostos cabedais da inteligência". É necessário nos acautelemos contra a interpretação exagerada do texto, em suas expressões literais, para penetrarmos o verdadeiro sentido da lição.
*
A pobreza e a pequenez não existem na obra divina.
Constituem apenas posições transitórias criadas por nós mesmos, na jornada evolutiva em que aprenderemos, pouco a pouco, sob o patrocínio da luta e da experiência, que tudo é grande no Universo de Deus.
*
Todos os seres, todas as tarefas e todas as cousas são peças preciosas na estruturação da vida.
*
Onde estiveres faze-te espontâneo para recolher a luz da compreensão.
Alijemos os farrapos dourados da ilusão, que nos obscurecem a alma, estabelecendo a necessária receptividade no coração, e entenderemos que todos somos infinitamente ricos de oportunidades de trabalhar e servir, de aprender e aperfeiçoar, infatigavelmente.
*
O ouro será, muitas vezes, difícil provação e os cimos sociais na Terra, quase sempre, são amargos purgatórios para a alma sensível, tanto quanto a carência de recursos materiais é bendita escola de sofrimento, mas a simplicidade e o amor fraterno, brilhando, por dentro de nosso espírito, em qualquer situação no caminho da vida, são invariavelmente o nosso manancial de alegrias sem fim.

XAVIER, Francisco Cândido. Dinheiro. Pelo Espírito Emmanuel. IDE. Capítulo 11.

sexta-feira, 11 de janeiro de 2013

Prece de Francisco de Assis

 
Divino Pastor das almas terrestres!
Vinde, por misericórdia e compaixão, ao abismo onde nos encontramos, a fim de retirar-nos das escarpas em que nos seguramos antes da queda total.
Transformai a vossa cruz de amor em ponte que nos alce do tremedal ao planalto salvador, facultando-nos a libertação.
Distendei a vossa coroa de espinhos transformados em elos fortes da corrente de segurança para que unam a nossa à vossa sublime existência.
Alargai vosso olhar sobre a Terra em transição dolorosa, de modo a diminuir as dores que se generalizam e a todos alcançam, convidando aqueles que choram à reflexão em torno do Excelso Bem, neles inspirando o anelo pela paz e pela ventura que logo mais tomarão conta do planeta.
Amparai os convidados de outra dimensão que ora se corporificam para o trabalho da experiência iluminadora do mundo, de modo que consigam insculpir nas paisagens ainda sombrias do orbe as indefiníveis claridades da esperança e da fraternidade plena.
Tomai dos nossos mais nobres pensamentos e entretecei a grinalda de sabedoria que nos deve exornar a fronte, auxiliando-nos em todas as decisões imortalistas.
Santo, que sois, conferi-nos a vossa bênção de carinho, a fim de que o nosso roteiro de urzes transforme-se em senda de sublimação.
E perdoai-nos a pequenez e a pobreza em que ainda nos encontramos, sem possuirmos nada para oferecer, exceto o próprio ser a serviço do nome do vosso Nome.
Despedi-nos, Senhor da madrugada da ressurreição, de maneira que vençamos a morte, a dor e o medo de servir-vos para todo o sempre.
Assim seja!
Prece que encerra a obra Amanhecer de uma Nova Era, pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda, psicografia de Divaldo Pereira Franco, ed. Leal.
Em 19.11.2012.

XV Conferência Estadual Espírita - Expotrade em Pinhais (PR).

“Amanhecer de uma Nova Era” será o tema da XV Conferência Estadual Espírita a ser realizada nos dias 8, 9 e 10 de março, no Expotrade em Pinhais (PR). As exposições no evento ficarão por conta de Divaldo Franco, Sandra Borba, Alberto Almeida, Sandra Della Pola, Haroldo Dutra e Suely Caldas Schubert. Informações: www.feparana.com.br

Perante o sexo -Chico Xavier e André Luiz

Perante o Sexo

Nunca escarneça do sexo, porque o sexo é manancial de criação divina, que não pode se responsabilizar pelos abusos daqueles que o deslustram.
*
Psicologicamente, cada pessoa conserva, em matéria de sexo, problemática diferente.
*
Em qualquer área do sexo, reflita antes de se comprometer, de vez que a palavra empenhada gera vínculos no espírito.
*
Não tente padronizar as necessidades afetivas dos outros por suas necessidades afetivas, porquanto o amor seja luz uniforme e sublime em todos, o entendimento e posição do amor se graduam de mil modos na senda evolutiva.
*
Use a consciência, sempre que se decidir ao emprego de suas faculdades genésicas, imunizando-se contra os males da culpa.
*
Em toda comunicação afetiva, recorde a regra áurea: "não faça a outrem o que não deseja que outrem lhe faça".
*
O trabalho digno que lhe assegure a própria subsistência é sólida garantia contra a prostituição.
*
Não arme ciladas para ninguém, notadamente nos caminhos do afeto, porque você se precipitará dentro delas.
*
Não queira a sua felicidade ao preço do alheio infortúnio, porque todo desequilíbrio da afeição desvairada será corrigida, à custa da afeição torturada, através da reencarnação.
*
Se alguém errou na experiência sexual, consulte o próprio íntimo e verifique se você não teria incorrido no mesmo erro se tivesse oportunidade.
*
Não julgue os supostos desajustamentos ou as falhas reconhecidas do sexo e sim respeite as manifestações sexuais do próximo, tanto quanto você pede respeito para aquelas que lhe caracterizam a existência, considerando que a comunhão sexual é sempre assunto íntimo entre duas pessoas, e, vendo duas pessoas unidas, você nunca pode afirmar com certeza o que fazem; e, se a denúncia quanto à vida sexual de alguém é formulada por parceiro ou parceira desse alguém, é possível que o denunciante seja mais culpado quanto aos erros havidos, de vez que, para saber tanto acerca da pessoa apontada ao escárnio público, terá compartilhado das mesmas experiências.
*
Em todos os desafios e problemas do sexo, cultive a misericórdia para com os outros, recordando que, nos domínios do apoio pela compreensão, se hoje é seu dia de dar, é possível que amanhã seja o seu dia de receber.

XAVIER, Francisco Cândido. Sinal Verde. Pelo Espírito André Luiz. CEC.


Prece em seu lar - Joanes e Raul Teixeira

Prece em Seu Lar

Você sabe como o bafio pestilento que vem dos pântanos consegue desaparecer com as rajadas do vento perfumado dos prados e jardins.
Você já pode observar o modo como a sombra noturna fica desfeita sob a ação da luz solar a cada manhã.
Você conhece os fenômenos da natureza por meio dos. quais a rocha é cortada pelo filete d'água permanente, que passeia sobre o seu corpo pétreo, ou como ela é lixada, pouco a pouco, pelos ventos pacientes que vêm e que vão.
Dentro desses enfoques, podemos meditar sobre o efeito dos pensamentos elevados, quando agem sobre as incontáveis ocorrências da existência.
Nas atividades do lar, não são poucos os dias de penumbra ou de sombra intensa motivados pelos temperamentos exasperados, irascíveis, odientos, ou por mil e uma tormentas que invadem a vivência da família, que podem até provir de motivos externos ao grupo doméstico, mas que o apanham no lance da surpresa.
Não são poucos os corações endurecidos, os sentimentos rochosos de almas demarcadas por muitas frustrações, por profundas amarguras ou decepções alimentadas que se converteram em seres empedernidos, que oscilam da indiferença à crueldade no seio da família.
Os problemas variados somam-se a variadas bênçãos que todos, quase sem exceção, costumam viver dentro dos lares, sem atinar muitas vezes quanto aos caminhos que lhes permitam romper a teia das dificuldades.
Introduza a prece em casa, caso essa providência ainda não tenha sido tomada. A prece em casa é como a brisa leve, dúlcida e perfumada, desfazendo fétidos que se insinuam aqui ou ali.
A vibração da mente que ora tem o poder de iluminar consciências, de clarear discernimentos, trazendo solução para diversos problemas de difíceis aparências.
Quem ora no lar vai, aos poucos, sensibilizando as almas de todos, mesmo aquelas que, aborrecidas consigo mesmas, desforram na vida e nos outros, como se todos devessem suportar seus impulsos venenosos ou suas posturas de chumbo.
Você que costuma ter cuidados com a qualidade dos alimentos de uso familiar, que se esmera em oferecer o melhor aos de casa, em todos os sentidos, não deverá esquecer ou menosprezar a eloqüente contribuição da prece como aroma inebriante que desponta no jardim do lar, ou como medicação formidável frente às enfermidades morais em curso.
Reúna quem se disponha, sem nenhuma pressão que não seja a fraterna persuasão, e de maneira descontraída, como quem se prepara para receber um querido e íntimo amigo, ore. Abra o coração e deixe que sua pulsação sensibilizada chegue à boca. Agradeça as alegrias e tristezas do dia vivido ou por viver, caso você ore à tarde, à noite ou pela manhã.
Abra uma pequena página, seja de O Novo Testamento, onde se acham os fatos e feitos de Jesus, seja de O Evangelho segundo o Espiritismo, onde encontramos os ensinamentos da moral de Jesus sob a visão de luminosos Mentores da vida planetária, ou de qualquer outro trabalho inspirado nas leis de Deus, sobre a felicidade humana. Leia um pequeno trecho que lhe permita fácil entendimento, rápidos comentários que lhe atestem a utilidade para todos. Banhe a alma nessas mensagens felizes e conclua esses momentos de sublime evocação das bênçãos divinas dirigindo ao Senhor a sua gratidão.
Evite utilizar esses instantes renovadores para "puxar orelhas" dos afetos, ou para fazer "sermões" despropositados e cansativos, ou, ainda, para o excesso de recitações que simulam preces, mas que são falatórios ditados por forte ansiedade de contar com privilégios indevidos, diante da imparcialidade das leis de Deus.
Estabeleça um comentário fraterno em torno das lições lidas, no qual quem quiser possa colaborar, sem constrangimento, até porque todos sabem onde os calos lhes dóem e onde as orientações de Jesus lhes servem às íntimas necessidades.
Se for do seu interesse, para maior aproveitamento do ensejo, disponha sobre um móvel qualquer um vaso com água para uso individual ou de todos, após a oração, guardando a certeza da atuação benfazeja da prece sobre ela e da colaboração invisível dos Mensageiros Celestes que virão em atendimento a sua busca.
Instale esse regime de prece em seu lar, e, enquanto em toda parte a desordem perturbe, o crime negreje e a dor faça sucumbir, junto a você e aos seus, pela ação da prece, tudo se torne construção da harmonia, cultivo da virtude e explosão de esperança. Ao longo dos dias você experimentará os resultados venturosos da sua iniciativa.

J. Raul Teixeira. Pelo Espírito Joanes.

Parábola do Semeador


Parábola do Semeador

Naquele mesmo dia, tendo saído de casa, Jesus sentou-se à borda do mar; - em torno dele logo reuniu-se grande multidão de gente; pelo que entrou numa barca, onde sentou-se, permanecendo na margem todo o povo. - Disse então muitas coisas por parábolas, falando-lhes assim: Aquele que semeia saiu a semear; - e, semeando, uma parte da semente caiu ao longo do caminho e os pássaros do céu vieram e a comeram. - Outra parte caiu em lugares pedregosos onde não havia muita terra; as sementes logo brotaram, porque carecia de profundidade a terra onde haviam caído. - Mas, levantando-se, o sol as queimou e, como não tinham raízes, secaram. - Outra parte caiu entre espinheiros e estes, crescendo, as abafaram. Outra, finalmente, caiu em terra boa e produziu frutos, dando algumas sementes cem por um, outras sessenta e outras trinta. - Ouça quem tem ouvidos de ouvir. (S. MATEUS, cap. XIII, vv. 1 a 9.)
Escutai, pois, vós outros a parábola do semeador. - Quem quer que escuta a palavra do reino e não lhe dá atenção, vem o espírito maligno e tira o que lhe fora semeado no coração. Esse é o que recebeu a semente ao longo do caminho. - Aquele que recebe a semente em meio das pedras é o que escuta a palavra e que a recebe com alegria no primeiro momento. - Mas, não tendo nele raízes, dura apenas algum tempo. Em sobrevindo reveses e perseguições por causa da palavra, tira ele daí motivo de escândalo e de queda. - Aquele que recebe a semente entre espinheiros é o que ouve a palavra; mas, em quem, logo, os cuidados deste século e a ilusão das riquezas abafam aquela palavra e a tornam infrutífera. - Aquele, porém, que recebe a semente em boa terra é o que escuta a palavra, que lhe presta atenção e em quem ela produz frutos, dando cem ou sessenta, ou trinta por um. (S. MATEUS, cap. XIII. vv. 18 a 23.)
A parábola do semeador exprime perfeitamente os matizes existentes na maneira de serem utilizados os ensinos do Evangelho. Quantas pessoas há, com efeito, para as quais não passa ele de letra morta e que, como a semente caída sobre pedregulhos, nenhum fruto dá!
Não menos justa aplicação encontra ela nas diferentes categorias espíritas. Não se acham simbolizados nela os que apenas atentam nos fenômenos materiais e nenhuma conseqüência tiram deles, porque neles mais não vêem do que fatos curiosos? Os que apenas se preocupam com o lado brilhante das comunicações dos Espíritos, pelas quais só se interessam quando lhes satisfazem à imaginação, e que, depois de as terem ouvido, se conservam tão frios e indiferentes quanto eram? Os que reconhecem muito bons os conselhos e os admiram, mas para serem aplicados aos outros e não a si próprios? Aqueles, finalmente, para os quais essas instruções são como a semente que cai em terra boa e dá frutos?

KARDEC, Allan. O Evangelho Segundo o Espiritismo. FEB. Capítulo 17. Livro eletrônico gratuito em http://www.febnet.org.br.

A Palavra - Joanna de ÂNgelis e Divaldo Pereira Franco


A Palavra

Poderoso veículo de comunicação, a palavra é instrumento que poucos utilizam como deveriam.
A boa palavra ergue e consola, ensina e corrige, ampara e salva.
A má palavra envenena e mata, enlouquece e fulmina, desequilibra e arma de ódio.
Muitos falam sem pensar, gerando antipatias e fomentando crimes.
Outros pensam sem falar e perdem as oportunidades edificantes de sustentar o ideal do bem e da vida.
Falar por falar expressa desequilíbrio, tanto quanto calar, sempre, denota doentia introspecção.
*
Dispões desse abençoado instrumento para preservar a vida e enriquecê- la de bênçãos, que é a palavra.
Usa o verbo com sabedoria, ensinando, ajudando e impulsionando as pessoas ao avanço, ao progresso.
Articula a palavra sem gritaria, nem desconcerto emocional, de modo que se te faça agradável, inspirando os que te ouvem e gerando simpatia em teu favor.
A arte de falar é conquista que todos devem lograr.
Não a esgrimas com teu verbo, nem a sepultes no mutismo da alienação.
Fala sobre o bem, o amor e a esperança, propondo a alegria entre as criaturas e ensinando-as a adquirir segurança pessoal no processo da evolução.


FRANCO, Divaldo Pereira. Episódios Diários. Pelo Espírito Joanna de Ângelis. LEAL. Capítulo 11.

Instrução da Madrugada - Sigmundo Palhano

INSTRUÇÃO DA MADRUGADA                           19/05/2005
Instrutor:  SIGMUNDO PALHANO

Alguém falou filosofando de modo barato, porém, inspirado numa impressionante verdade que, “da vida na TERRA só se leva a vida que a gente leva!” Ali, na dimensão dos ambientes materiais, onde se encontram alguns bilhões de encarnados, desenvolvemos com liberdade amparada e, ao mesmo tempo, sujeita às leis de Causa e Efeito, as atividades a nos preparar para  merecimento de uma vida superior isenta de dores e desesperações, porém, sofrendo-as à cada passo porque muito mais temos metido os pés pelas mãos, seja por ignorância, seja por inclinação para o mal.
Já não devemos alegar ignorância sobre as coisas, valores e destinos que nos afetam, como seres que tem imortalidade porque filhos diletos do amor do GÊNIO eterno que, segundo JESUS, é a perfeição e a luz que produz, ilumina e mantém a CRIAÇÃO. Tivemos notícias verazes sobre a vida na TERRA DA PROMISSÃO, onde os rios são de leite e de mel, para os aflitos do mundo; tivemos, em alto estilo, a Revelação da Lei de DEUS nos Dez Mandamentos e, mais adiante, com a simplificação feita pelo inolvidável Mártir do Gólgota, no amar a DEUS sobre todas aa coisas e ao próximo como a nós mesmos, e, mais ainda, como fora anunciado por ELE, com o derrame dos ESPÍRITOS sobre toda carne, na comunicação dos felizes e dos sofredores, a nos servir de consolação e guia, para a conquista do reino de DEUS, justamente a TERRA DA PROMISSÃO, crença e esperança dos israelitas, mas, não na terra e sim na Espiritualidade.
Entretanto, não toda, porém, uma parcela da população humana da TERRA vem semeando discórdias, intranqüilidade, fomentando ódios e desrespeitando regras que não foram forjadas pelo homem, porém, pelo poder e sabedoria do CRIADOR, como as regras que regulam a vida da família, que é base de toda a beleza e de toda a grandiosidade do divino mandamento: “crescei e multiplicai-vos e enchei a TERRA toda e sujeitai-a...”; como o amor que está sendo banalizado, ridicularizado e massacrado por desregramentos que vão transformando pobres humanos, em robôs de suas imperfeições morais e rebeldias tantas, paralíticos e alheados da VIDA que progride e se eleva incessantemente, desde a pedra aparentemente morta, ao anjo refulgente pela luz acesa em si. Destruição tem sido praticada pelos que não acreditam ser a vida um fenômeno superior, por isso se lançam aos desregramentos, como que a se aproveitar dos poucos momentos que irão passar como homens, e, depois, ou o nada dos materialistas, ou como as condenações humanas desde os púlpitos religiosos: céu, purgatório ou inferno!
Uma grande parte dos homens, pratica a caridade cristã, como exercício do bem que deve ser feito para a paz de consciência e a sentir-se útil enquanto passa pelos caminhos terrenos, tão pedregosos, ásperos e cheios de espinhos que ferem e produzem dores, mas também, a espera das compensações prometidas, principalmente por JESUS e mostradas sem rodeios, pela manifestação dos desencarnados, como provas da realidade da vida eterna e como resultado bom ou mau segundo o bom ou o mau comportamento tido enquanto encarnado encontrar-se. E essa parte da legião que tem a cabeça no lugar e pensa na grandeza dos propósitos do CRIADOR, está modificando a vida selvagem e a vida desregrada, em vida mais aperfeiçoada intelectual e moralmente, dos que têm sensibilidade mais apurada e entendem que não foram feitos de pó, mas, de essência divina e que devem elevar-se às altitudes celestiais para o encontro com o PAI celestial e fartar-se com a felicidade e a ventura que n’ELE têm a fonte eterna.
Aqui, se comparece, após a encarnação imperativa, como míseros pedintes ou como nobres doadores de amor, situação que se ajusta perfeitamente com aquela filosofia barata, mas, eivada de sabedoria: DA VIDA NA TERRA SÓ SE LEVA A VIDA QUE A GENTE LEVA! Valores bons ou valores maus são os tesouros positivos ou negativos depositados no cofre íntimo do ESPÍRITO!

               S I G M U N D O    P A L H A N O
       =================================

Instrução da Madrugada - Inácio Horta Sávio

INSTRUÇÃO DA MADRUGADA                           19/04/2005
Instrutor:  INÁCIO HORTA SÁVIO

Procuremos entender o que é o homem em relação ao espírito. O homem é um ser mecânico passivo, dotado de disposições para os comandos vegetativos, que o sustentem em funcionamento protegido para as funções que lhe sejam requeridas, tanto pelas leis da Natureza, quanto pelo espírito que é, por assim dizer-se, o seu piloto/prisioneiro durante o seu tempo de vida útil. Nada mais é, portanto, que um veículo animado, providencialmente construído para as ações que devem ser realizadas nos planos materiais, pela inteligência que o incorpora por um tempo determinado por necessidades evolutivas.
E o espírito? Este é um ser que possui uma estrutura magnífica em todos os sentidos, inclusive imortalidade com destinação gloriosa nos âmbitos da CRIAÇÃO, que ele mesmo, evidentemente com a ajuda dos seus semelhantes em condições superiores, vai descobrindo e preparando-se convenientemente para o usufruto de todos os bens, ligado ao alto e supremo ESPÍRITO, incriado/criador da vida e dos seus desdobramentos. Filho das suas potências conduz em si e em forma nítida, a SUA imagem e semelhança, que deve fazer evoluir ao ponto final que é o da perfeição relativa e a conseqüente sublimação das virtudes que tem, sendo aqui que começa sentir e viver realmente a sua gloriosa destinação, pois, além de poder participar dos conselhos do CRIADOR, em pé de igualdade com os demais bem-aventurados, terá d’ELE, missões importantes no bojo do Universo, acompanhando a geração de novos mundos, como cientista capaz, assim como cuidando levas numerosas de irmãos seus recém criados e, por isso, ainda em forma de Mônadas ou, se o quiserem, embriões divinos que evoluirão, entre sonhos, bênçãos e dores, até a figura definitiva do anjo!
Discutir este assunto, na tentativa de fazer que o entendam em tudo, entre encarnados e desencarnados, envolvidos pelas sombras da ignorância, o bom senso desaconselha. Discuti-lo com materialistas, mais ou menos ferrenhos, cujas elocubrações não passam da morte da matéria depositada no interior das tumbas, é algo improdutivo, dado que não entendem, ainda, um destino melhor para si. Porém, a nós que já sabemos algo da grandeza do CRIADOR, que estamos lutando pelo pão de cada dia e, também, pelo galardão que o amor, que gera a humildade, a fraternidade a caridade e o engrandecimento real do ESPIRITO, que nos será dado por méritos conquistados na esperança e na fé com raciocínio e ações no bem. Estudemos estes assuntos com aqueles que, longe de descrer, procuram incorporar novas forças e novos valores morais, para entender a grandeza e o objetivo da VIDA e do seu CRIADOR!
Do átomo ao verme, do verme rastejante ao animal irracional, do irracional ao racional, ou o espírito ao GÊNIO que tudo fez e continua fazendo, há um elo que marca a gloriosa destinação da VIDA eterna. DEUS, ou o NADA dos materialistas que estudam com afinco o âmago e as fórmulas da matéria, mas não compreendem a SUA presença em todos os modelos de seres suscitados a partir do elemento básico do Universo criado por ELE, é o TODO dos crentes sinceros e sensibilizados pela engenharia perfeita da CRIAÇÃO, e é a FONTE da qual tudo jorra surpreendentemente sempre, e nós, os ESPÍRITOS, sede da inteligência, miniaturas d’ELE, estamos em mutação constante pelo crescimento da razão, esforços e descobertas, para tornar-nos deuses que conquistarão os graus máximos a VIDA, espelhando-nos n’ELE e servindo-0 com dedicação extrema, como o tem feito JESUS, exemplo de pureza de sentimentos, de humildade admirável e de absoluta retidão de conduta, mesmo enfrentando sacrifícios, a nos mostrar o caminho único para DEUS, fonte da VIDA eterna..
Convençamo-nos: o homem é máquina que morre e o espírito que nele age, vem da LUZ e do amor de DEUS, devendo faze-la brilhar para ir a sua presença!

          I  N  Á  C  I  O     H  O  R  T  A     S  Á  V  I  O 

direitos autorais


"As imagens não assinadas coletadas na internet tem caráter ilustrativo, não há intenção de violar os direitos autorais."

Instrução da Madrugada - Estevão Sereno

INSTRUÇÃO DA MADRUGADA                           18/11/2005
Instrutor:  ESTÊVÃO SERENO

Segundo alguns de nossos irmãos respeitáveis pela cultura de que são detentores, porém, negando-se a meditar sobre os valores da alma, milenarmente apontados em todas as civilizações terrenas, a vida do homem se extingue exatamente no momento da falência do seu corpo físico. Não reconhecendo, por não compreenderem ainda, a vida do além tumulo, determinam que a morte finalize, definitivamente, a nossa trajetória na TERRA.
A realidade, embora devamos o maior respeito à crença desses gênios, também, como desejamos respeito às nossas convicções, é bem outra, permanecendo indene às fórmulas ideadas contrariamente. A matéria que é formada a partir da poeira atômica do Planeta em que estejamos integrados e a fazer experiências que ampliam a inteligência e, com ela, a razão, se desfaz pelo desgaste da energia de que é saturada pela Natureza. Então a alma é obrigada a afastar-se dela, entrando neste outro mundo no qual nos encontramos reunidos agora, tanto os desencarnados, quanto os que ainda têm os cordões prateados a liga-los ao corpo somático.
A alma, ou melhor, o espírito que é tudo e indestrutível, não é uma fumaça, uma sombra ou mesmo um fantasma assustador de castelos antigos e, de preferência, residentes nos cemitérios, mas sim, um ser perfeito em sua estrutura íntima, conservando os valores amealhados em sua encarnação passageira e necessária à sua evolução. Ao desencarnar, leva consigo os registros dos bons e dos maus atos que praticou, para os imprescindíveis ajustes morais. Embora os partidários do materialismo contestem estes apontamentos, afirmando que sejam falsos e fantasiosos, os bons se alegram com eles e os maus sofrem as conseqüências dos erros cometidos, quaisquer que sejam eles. Embora as contestações, os espíritos, impulsionados pela força soberana de DEUS, prosseguem e, como têm a Eternidade para viver, retornam à escola material, onde têm as oficinas de trabalho à sua disposição, para repetidas ou novas experiências, com vistas ao progresso intelectual e moral, tão necessário pára favorecer o reencontro com o seu CRIADOR, na suprema paragem onde ELE aguarda o regressos dos filhos dos seus poderes.
Poderá ser que nas mentes dos contraditores da vida no além tumulo, não caibam tais considerações, ou melhor, não consigam entrar, contudo, nós que aqui nos encontramos em reunião, conferimos a realidade: continuamos a viver, separados ou não do equipamento físico denso e ansiamos por maiores e mais elevados conhecimentos, que nos coloquem nas condições de sábios enriquecidos moralmente, porque, em vista das obras expostas em a NATUREZA universal, que são criadas por um GÊNIO indubitavelmente supremo, e, por não ser possível o tenham sido pelo acaso, temos de erguer-nos da ignorância sobre os valores eternos, para o alcance efetivo do reino divino anunciado por JESUS, o fulgente CRISTO de DEUS!
Os desencarnados que aqui estão, conquanto não consigam atinar com a esplendente realidade do ESPÍRITO e do seu mundo espiritual original, vêem que a verdade gradativamente os liberta e, os encarnados presentes em desdobramento, também, e ao voltarem ao corpo físico, custarão lembrar-se que estiveram nestes ambientes, contudo, em suas mentes estarão guardadas as cenas inteiras e suas impressões reais aqui vistas e sentidas, a fortalecer-lhes a fé na vida exuberante do além tumulo, VIDA DE VIVOS e não VIDA DE MORTOS, segundo a carne!
O materialismo, por mais arraigado que esteja nas almas, se desfará completamente ante a realidade divina, quando lhes chegue a ocasião, isto é, o seu “Damasco”! Os que não crêem, pesquisem com seriedade, para descobrirem por quê um grande número de homens crê na imortalidade da alma e sua destinação gloriosa no reino de DEUS! Os que duvidam, pesquisem firmemente, também, a VERDADE que muitos sábios da TERRA não entendem, porém, simples e até ignorantes, a captam admiravelmente! Os que crêem sem duvidar um só instante, pesquisem e fortaleçam sua fé com raciocínio, sua esperança e seu amor no serviço ao próximo, contagiando-os com as reais expectativas de um mundo melhor para todos nas moradas, luminosas ou ainda não, da CASA de DEUS, em todas as dimensões do Universo!

              E  S  T  Ê  V  à O    S  E  R  E  N  O 
          ==============================

Instrução da Madrugada - Frederico Valverde

INSTRUÇÃO DA MADRUGADA                           18/10/2005
Instrutor:  FREDERICO VALVERDE

Devemos obediência e gratidão a DEUS, que tudo faz com perfeição e para o bem dos seus filhos. Do cisco que a desintegração promove, ao anjo, passando pelas delicadas dádivas semeadas no cenário da Natureza, até os colossos que giram no espaço infinito, nada há que não seja do seu fôlego!
Dizendo estas coisas dá-nos a impressão que as agressões, as maldades e os vícios, também são vindos de disposições divinas e há quem afirme que as desgraças que nos abordam, são provas a que DEUS nos submete a ver se os seus filhos n’ELE confiam e aceitam as dores enviadas. Ora, encontramo-nos em um outro ambiente, bem distante das imposições terrenas, onde a liberdade tem maior vulto e significado, que o panorama e suas realidades formosas nos mostram um ritmo e um entender além das acanhadas conclusões humanas, digamos com pureza de sentimentos que, até o homem, o sorriso que esboça nos lábios sob o comando do ESPÍRITO que nele se manifesta, com a capacidade de pensar e de decidir, são obras do gênio de DEUS, porém, os erros, os vícios e os crimes, o roubo, a falsidade, o desprezo e o ódio, não nos vêm d’ELE, porém, da nossa ignorância e falsa interpretação que se faça da vida e dos seus prodígios.
A NATUREZA inteira é obra que transcende à nossa capacidade de julgar e de produzir também, entretanto, nos tem cabido o dever de estuda-la, respeita-la, proteger-lhe os valores tanto quanto seja de nossas posses e, até mesmo, tentar imita-la tentando criar valores híbridos, tanto vegetais quanto animais, em respeitáveis experimentos científicos. Cavando o chão conseguiremos extrair tesouros minerais para uso geral, como o ferro, o ouro e a prata, o chumbo, e perfurando montanhas, conseguiremos comunicação mais rápida entre uma e outra comunidade. Salvar vidas com cirurgias e produtos químicos, sob a inspiração de DEUS, faz parte das conquistas do saber e entender a grandeza da vida.
Entretanto, surpreendentemente é que sumidades pesquisadoras de grandes méritos científicos, não só se fazem materialistas, como defensores do nada após a morte. Surpreende igualmente, que homens que se dedicam à filosofia relativa à alma, que sobrevive à morte da matéria, que confirmam a existência de DEUS, ser perfeito em todos os sentidos e virtudes e comandando a vida universal que ELE mesmo criou e mantém, o acusam ingênua e solenemente em seus cultos, de odiar os filhos que não dão obediência e respeito às suas Leis, criando infernos de fogo, nalguma dimensão do Universo, para suplicia-los em gemidos, choro e ranger de dentes, eternamente!
Felizmente agora os tempos são outros e a engenharia humana descobre que isso não pode ser verdadeiro e conclui, pela perfeição das obras, as quais somente com amor supremo poderia cria-las, que ELE ama entranhadamente os filhos, porém, são os seus filhos que se metem em muitas enrascadas, por isso é que sofrem. Os pensadores serenos concluem que somos nós que não O amamos com a intensidade precisa e tampouco amamos os nossos semelhantes e nem a nós mesmos, já que envenenamos nossa estrutura imortal, a alma, e matamos a estrutura auxiliar, o homem que vestimos temporariamente. Felizmente os ESPÍRITOS desencarnados sacodem os encarnados, falando-lhes e orientando-os a reconhecer a grandeza de DEUS e a necessidade de eliminar os costumes bárbaros, as descrenças por ignorância, aperfeiçoando-nos moral e intelectualmente, para uma vida melhor e santa, transformando o mundo perverso em mundo onde o amor seja a força a amparar a vida de todos em perfeita harmonia com a lei divina.
Ouçamos estas palavras do Missionário da Luz divina: “MEU PAI NÃO QUER A MORTE DO PECADOR, MAS SIM, A SUA VIDA”.

        F  R  E  D  E  R  I  C  O    V  A  L  V  E  R  D  E
 =========================================

Instrução da Madrugada - Setembrino Lustosa

INSTRUÇÃO DA MADRUGADA                           18/08/2005
Instrutor:  SETEMBRINO LUSTOSA

Todas as inteligências se salvarão à ignorância e aos males que em número elevado lhes fazem barreiras, a fim de que tenham paz e progresso moral. Embora esse processo se dê com grandes dificuldades para nós e outros, a verdade é que acordarão forças poderosas, em nossa intimidade, a dar-nos impulsão que, aliada à nossa vontade e previsão de um futuro glorioso, não podem ser eliminadas, nem mesmo pelas investidas das agências de todos os males humanos.
Os ESPÍRITOS, pela origem simples com ignorância de todas as coisas, em seu crescimento tomam gosto pelos vícios e com eles inclinam-se a crimes de toda monta, isso embora tenham brilhantes filósofos, ou missionários do bem, a lhes traduzir com real beleza e perfeição, o desejo do CRIADOR, expresso em leis eternas, indicando-lhes o caminho que os conduzirá com segurança, mas, livre pelo arbítrio próprio e o imprescindível esforço, ao resultado surpreendente de sua elevação, tanto intelectual quando moral e, evidentemente, a situações e mundos progressivamente melhores e mais perto da perfeição que deveremos conquistar.
Esse processo, entretanto, não se dá a trote e nem de afogadilho, porém, em demorados exercícios em todas as ramas das ciências que temos de dominar, pelas pesquisas e pela razão, que levam os ESPÍRITOS, desde o mais inculto ao mais instruído, a procurar a legítima resposta do porquê e como, de sua presença nos planos da CRIAÇÃO e qual seja o destino de toda essa trabalheira e sofrimento moral e físico que os aborde de modo inapelável, dado os seus deslizes no cumprimento dos elevados quesitos das leis da Vida. E há, neles e para eles, suficientes recursos para que descubram as respostas cabais e norteiem, amparados e inspirados pelos instrutores do Invisível, seus passos á descoberta de que têm o Céu dentro de si mesmos, conforme o dizer do mais credenciado divino entre os deste mundo no qual nos desenvolvemos por ora – JESUS.
Impressionante e incontestável o fato de que um a um, todos os ESPÍRITOS, acabarão descobrindo que já tiveram outras encarnações e que terão outras mais, tanto no Planeta TERRA, quanto em outros, dos que giram belamente na amplidão do Universo visível e do que nos é invisível, por enquanto. Descobrirão gradativamente que a morte não lhes é o fim da linha e que atravessarão o portal da falência física material, para as dimensões onde as fantasias humanas desaparecem para sempre, dando lugar a uma realidade que transcende a todas as concepções e conclusões até mesmo dos mais capazes e sábios terrenos! Descobrirão mais, que são filhos da Suprema Inteligência criadora, por isso deuses pequeninos que se agigantarão pela fé raciocinada, pela esperança sólida e pela caridade santa, filhas do AMOR, na sua legítima expressão, e que se farão completos e geniais artífices em cada lugar e em cada missão que devam realizar no bojo das atividades eternas da CRIAÇÃO.
Mas, é necessário que todos, que somos centelhas da Inteligência divina “A CAMINHO DA LUZ”, nos sensibilizemos com as disposições sagradas do amor de DEUS e procuremos, no entendimento e na gratidão, alcançar-LHE o reino. Meditemos na grandeza que tem JESUS e os seus Consoladores, que estão mais perto de nós, e queiramos, também, merecer a situação conquistada por eles, o que conseguiremos seguindo-lhes os ensinos e os exemplos.
Nenhuma inteligência, ou melhor, nenhum ESPÍRITO se perderá pelas estradas do mal eternamente, nem eternamente condenado. Chegará um momento em que, cansado de apanhar de si próprio, pedirá o socorro das Potências Supremas e o PAI o receberá de volta, em festas de alegria, auxiliando-o a recuperar-se para a vida de ação e felicidade.

             S E T E M B R I N O     L U S T O S A
         ================================

segunda-feira, 7 de janeiro de 2013

SUICÍDIO NUNCA!!!

O suicídio não é o fim, mas apenas o começo de novos sofrimentos!

Desista desta péssima idéia – a vida continua!

RACIOCÍNIO ESPÍRITA: SE A VIDA NÃO ACABA COM O SUICÍDIO...
Ele não aproximará você de seu amor, parentes ou amigos:
- Apenas te afastará ainda mais!
Ele não colocará fim em suas dores físicas:
- mas surgirão dores espirituais terríveis!
Ele não acabará com seus sofrimentos:
- eles aumentarão infinitamente!
E MAIS... Segundo o relato de vários espíritos suicidas, você poderá ver seu corpo carnal em decomposição!
Você quer isto? É óbvio que não!
CONCLUSÃO: Ele é uma fuga, não uma solução inteligente!
 
 
 

Respostas à Pressa - André Luiz e Chico Xavier

 

 

Evite a impaciência. Você já viveu séculos incontáveis e está diante de milênios sem-fim.
*
Guarde a calma. Fuja, porém, à ociosidade, como quem reconhece o decisivo valor do minuto.
*
Semeie o amor. Pense no devotamento dAquele que nos ama desde o princípio.
*
Guarde o equilíbrio. Paixões e desejos desenfreados são forças de arrasamento na Criação Divina.
*
Cultive a confiança. O Sol reaparecerá amanhã, no horizonte, e a paisagem será diferente.
*
Intensifique o próprio esforço. Sua vida será o que você fizer dela.
*
Estime a solidariedade. Você não poderá viver sem os outros, embora na maioria dos casos possam os outros viver sem você,
*
Experimente a solidão, de quando em quando; Jesus esteve sozinho, nos momentos cruciais de sua passagem pela Terra.
*
Dê movimento construtivo, às suas horas. Não converta, no entanto, a existência numa torre de Babel.
*
Renda culto fiel à paz. Não se esqueça, todavia, de que você jamais viverá tranqüilo sem dar paz aos que pisam seu caminho.
* * *
Xavier, Francisco Cândido. Da obra: Agenda Cristã.
Ditado pelo Espírito André Luiz.
Edição de Bolso. Rio de Janeiro, RJ: FEB, 1999.