domingo, 19 de julho de 2015
Descontentamento
16/07/2015
Descontentamento
Divaldo Franco escreve quinta-feira, quinzenalmente.
Artigo publicado no jornal A Tarde, coluna Opinião, em 16-07-2015
http://www.mansaodocaminho.com.br/divaldo-franco/artigo-divaldo-franco-201507-01-descontentamento.php
Descontentamento
Divaldo Franco
Professor, médium e conferencista
Vivemos, sem dúvida, um período profundamente perturbador sob muitos aspectos considerados, especialmente nas áreas da economia e do comportamento. As dificuldades estão presentes nos países ricos como nos em desenvolvimento, nos quais as criaturas sentem o aturdimento da hora grave que experienciam. Nada obstante, são muitos os bens que se encontram à disposição da criatura humana, graças à evolução da ciência e da tecnologia. Enfermidades terríveis têm encontrado tratamentos adequados, que nem sempre são conseguidos por todos os pacientes, recursos de higiene e orientações para a saúde multiplicam-se, facilidade nas comunicações, na movimentação, ampliam-se a cada instante e mil outras bênçãos.
Apesar disso, defrontamos a multidão dos desalentados ou descontentes. Para esses indivíduos com problemas de comportamento psicológico, tudo está mal, não vale a pena viver, as pessoas são hipócritas e más, desfilando amarguras e pessimismo. Vivem com o semblante carrancudo, com o humor péssimo, quando não agressivos, insolentes e desagradáveis. Este é o século das glórias do pensamento e das misérias morais.
Mas é natural, porque neste momento opera-se a grande transformação do planeta de mundo de provas e de expiação para o mundo de regeneração. Se observarmos na História, constataremos períodos de grandeza seguidos pelos de decadência. Conquistas extraordinárias assinalam uma época, dando lugar a situações asselvajadas com guerras de genocídio e de ódio irracionais.
Cabe-nos, a todos nós, modificar a situação lamentável, mediante a nossa transformação moral para melhor, vivendo dentro de padrões de dignidade, de respeito à vida, à cidadania, a todos e a tudo. Viver com alegria e esperança, contribuindo em favor do bem geral, é a melhor opção deste momento. Não é necessário que nos tornemos célebres ou líderes, autoridades ou pessoas de destaque na comunidade, mas bastar-nos-á o cumprimento dos deveres que nos dizem respeito.
Apesar disso, defrontamos a multidão dos desalentados ou descontentes. Para esses indivíduos com problemas de comportamento psicológico, tudo está mal, não vale a pena viver, as pessoas são hipócritas e más, desfilando amarguras e pessimismo. Vivem com o semblante carrancudo, com o humor péssimo, quando não agressivos, insolentes e desagradáveis. Este é o século das glórias do pensamento e das misérias morais.
Mas é natural, porque neste momento opera-se a grande transformação do planeta de mundo de provas e de expiação para o mundo de regeneração. Se observarmos na História, constataremos períodos de grandeza seguidos pelos de decadência. Conquistas extraordinárias assinalam uma época, dando lugar a situações asselvajadas com guerras de genocídio e de ódio irracionais.
Cabe-nos, a todos nós, modificar a situação lamentável, mediante a nossa transformação moral para melhor, vivendo dentro de padrões de dignidade, de respeito à vida, à cidadania, a todos e a tudo. Viver com alegria e esperança, contribuindo em favor do bem geral, é a melhor opção deste momento. Não é necessário que nos tornemos célebres ou líderes, autoridades ou pessoas de destaque na comunidade, mas bastar-nos-á o cumprimento dos deveres que nos dizem respeito.
Divaldo Franco escreve quinta-feira, quinzenalmente.
Artigo publicado no jornal A Tarde, coluna Opinião, em 16-07-2015
http://www.mansaodocaminho.com.br/divaldo-franco/artigo-divaldo-franco-201507-01-descontentamento.php
domingo, 12 de julho de 2015
Mediunidade
Afloramento da Mediunidade
1. – Qual a procedência, a origem da Mediunidade?
No complexo mecanismo da consciência humana, a paranormalidade desabrocha, alargando horizontes da percepção em torno das realidade profundas do ser e da vida.
A mediunidade, que vige latente no organismo humano, aprimora-se com o contributo da consciência de responsabilidade e mediante a atenção que o exercício da sua função bem direcionada lhe conceda.
Faculdade da consciência superior ou Espírito imortal, reveste-se dos órgãos físicos que lhe exteriorizam os fenômenos no mundo das manifestações concretas
(Momentos de Consciência, Cap. 19, Joanna de Ângelis/Divaldo P. Franco – LEAL)
2. – O afloramento da mediunidade tem época para acontecer
Espontânea, surge em qualquer idade, posição social, denominação religiosa ou cepticismo no qual se encontre o individuo.
Normalmente chama a atenção pelos fenômenos insólitos de que se faz portadora, produzindo efeitos físicos e intelectuais, bem como manifestações na área visual e auditiva, apresentando-se com gama variada conforme as diversas expressões intelectuais, materiais e subjetivas que se exteriorizam no dia-a-dia de todos os seres humanos.
(Médiuns e Mediunidades, Cap. 7, Vianna de Carvalho/Divaldo P. Franco – LEAL)
3. – De que modo a faculdade se manifesta?
Explodindo com relativa violência em determinados indivíduos, graças a cuja manifestação surgem perturbações de vária ordem, noutros aparece sutilmente, favorecendo a penetração em mais amplas faixas vibratórias, aquelas de onde se procede antes do corpo e para cujo círculo se retorna depois do desgaste carnal.
(Momentos de Consciência, Cap. 19, Joanna de Ângelis/Divaldo P. Franco – LEAL)
4. – Que outras características podem ser identificadas no afloramento mediúnico?
A princípio, surge como sensações estranhas de presenças psíquicas ou físicas algo perturbadoras, gerando medo ou ansiedade, inquietação ou incerteza.
Em alguns momentos, turba-se a lucidez, para, noutros, abrirem-se brechas luminosas na mente, apercebendo-se de um outro tipo mais sutil de realidade.
(Momentos de Consciência, Cap. 19, Joanna de Ângelis/Divaldo P. Franco – LEAL)
5. – Como deve proceder o médium nessa fase de registros de presença de seres desencarnados?
Silencia a inquietação e penetra-te através da meditação.
Ora, de início, e ausculta a consciência.
Procura desdobrar a percepção psíquica sem qualquer receio e ouvirás palavras acalentadoras, e verás pessoas queridas acercando-se de ti.
(Momentos de Consciência, Cap. 19, Joanna de Ângelis/Divaldo P Franco – LEAL)
6. – Os sintomas desagradáveis que acompanham o desabrochar da mediunidade são gerados pela faculdade?
Às vezes, quando do aparecimento da mediunidade, surgem distúrbios vários, sejam na área orgânica, através de desequilíbrios e doenças, ou mediante inquietações emocionais e psiquiátricas, por debilidade da sua constituição fisiopsicológica.
Não é a mediunidade que gera o distúrbio no organismo, mas a ação fluídica dos Espíritos que favorece a distonia ou não, de acordo com a qualidade de que esta se reveste.
Por outro lado, quando a ação espiritual é salutar, uma aura de paz e de bem-estar envolve o medianeiro, auxiliando-o na preservação das forças que o nutrem e sustentam durante a existência física.
A mediunidade, em si mesma, não é boa nem é má, antes, apresenta-se em caráter de neutralidade, ensejando ao homem utilizá-la conforme lhe aprouver, desse uso derivando os resultados que acompanharão o medianeiro até o momento final da sua etapa evolutiva no corpo.
(Médiuns e Mediunidades, Cap. 7, Vianna de Carvalho/Divaldo P. Franco – LEAL)
7. – Por que motivos o afloramento da mediunidade surge, em grande número dos casos, sob ações obsessivas?
Como se pode avaliar, o período inicial de educação mediúnica sempre se dá sob ações tormentosas. O médium é Espírito endividado, em si mesmo, com vasta cópia de compromissos a resgatar, quanto a desdobrar, trazendo matrizes que facultam o acoplamento de mentes perniciosas do Além-Túmulo, que o impelem ao trabalho de auto burilamento, quanto ao exercício da caridade, da paciência e do amor para com os mesmos. Além disso, em considerando os seus débitos, vincula-se aos cobradores que o não querem perder de vista, sitiando-lhe a casa mental, afligindo-o com o recurso de um campo precioso e vasto, qual é a percepção mediúnica, tentando impedir-lhe o crescimento espiritual, mediante o qual lograria libertar-se do jugo infeliz. Criam armadilhas, situações difíceis, predispõem mal aquele que vivem em diferente faixa vibratória, peculiar, diversa aos que não possuem disposição medianímicas.
É um calvário abençoado, a fase inicial do exercício e desdobramento da mediunidade. Outrossim, este é o meio de ampliar, desenvolver o treinamento do sensitivo, que aprende a discernir o tom psíquico dos que o acompanham, em espírito, tomando conhecimento das “leis dos fluídos” e amando-se de resistência para combater as “más inclinações” que são os ímãs a atrair os que se encontram em estado de Erraticidade inferior.
(Nas Fronteiras da Loucura, Cap. 23, Manoel Philomeno de Miranda/Divaldo P. Franco – FEB)
Animismo
8. – Como a Doutrina Espírita explica a interferência anímica no fenômeno mediúnico?
O processo de comunicação dá-se somente através da identificação do Espírito com o médium, perispírito a perispírito, cujas propriedades de expansibilidade e sensibilidade, entre outras, permitem a captação do pensamento, das sensações e das emoções, que se transmitem de uma para outra mente através do veículo sutil.
O médium é sempre um instrumento passivo, cuja educação moral e psíquica lhe concederá recursos hábeis para um intercâmbio correto. Nesse mister, inúmeros impedimentos se apresentam durante o fenômeno, que somente o exercício prolongado e bem dirigido consegue eliminar.
Dentre outros, vale citar as fixações mentais, os conflitos e os hábitos psicológicos do sensitivo, que ressumam do seu inconsciente e, durante o transe, assumem com vigor os controles da faculdade mediúnica, dando origem às ocorrências anímicas.
Em si mesmo, o animismo é ponte para o mediunismo, que a prática do intercâmbio termina por superar. Todavia, vale a pena ressaltar que no fenômeno anímico ocorrem os de natureza mediúnica, assim como nos mediúnicos sucedem aqueles de caráter anímico.
Qualquer artista, ao expressar-se, na música, sempre dependerá do instrumento de que se utilize. O som provirá do mecanismo utilizado, embora o virtuosismo proceda de quem o acione.
O fenômeno puro e absoluto ainda n/ao existe no mundo orgânico relativo…
Os valores intelectuais e morais do médium têm preponderância na ocorrência fenomênica, porquanto serão os seus conhecimentos, atuais ou passados, que vestirão as ideias transmitidas pelos desencarnados.
(Vivência Mediúnica, Cap. Complexidades do Fenômeno Mediúnico, Manoel Philomeno de Miranda/Divaldo P. Franco – LEAL)
9. – Cite alguns fatores estimuladores do animismo e como erradicá-lo.
O cultivo de ideias desordenadas, as aspirações mal contidas, desequilibram, promovendo falsas informações.
Os desbordos da imaginação geram impressões, produzem ideias que fazem supor procederem de intercâmbio mediúnico…
Além desses, a inspiração de Entidades levianas coopera com eficiência para os exageros, as distonias.
(Celeiro de Bênçãos, Cap. 6, Joanna de Ângelis/Divaldo P. Franco – LEAL)
10. – Que pode fazer o médium para diminuir gradualmente as cores anímicas das passividades?
Indispensável muito cuidado, exame contínuo dos problemas íntimos e acendrado zelo pelas letras espíritas, a fim de discernir com acerto e atuar com segurança.
Nem tudo que ocorre na esfera mental significa fenômeno mediúnico.
Se não deves recear em excesso o animismo, não convém descurar cuidados.
Problemas intrincados da personalidade surgem como expressões mediúnicas a cada instante e se exteriorizam, produzindo lamentáveis desequilíbrios.
Distonias psíquicas exalam miasmas morbíficos que produzem imagens perturbadoras no campo mental e se externam em descontrole.Estuda e estuda-te.
Evita a frivolidade e arma-te de siso, no mister relevante da mediunidade.
Cada ser vincula-se a um programa redentor, graças às causas a que se imana pelo impositivo da reencarnação. Interferências espirituais sucedem, sim, mas, não amiúde como pretendem a leviandade e a insensatez dos que se comprazem em transferir responsabilidades.
Revisa opiniões, conotações, exames e resguarda-te na discrição.
Mediunidade é patrimônio inestimável, faculdade delicada pela qual ocorrem fenômenos sutis, expressivos e vigorosos e só procedem do Alto quando em clima de alta responsabilidade.Nesse sentido, não descuides das ocorrências provindas de interferências anímicas, dos desejos fortemente acalentados, das impressões indesejáveis e desconexas que ressumam, engendrando comunicações inexatas.
Acalma a mente e harmoniza o “mundo interior”.
(Celeiro de Bênçãos, Cap. 6, Joanna de Ângelis/Divaldo P. Franco – LEAL)
Compromisso
11. – Qual a orientação espírita para o indivíduo que tem compromisso mediúnico?
A mediunidade é uma faculdade inerente ao homem e deve ser exercida com objetivos elevados. O seu uso determina-lhe a destinação ao bem, com renúncia e desinteresse pessoal do médium, ou se transforma em preocupação, sofrimento e perturbação para ele mesmo e aqueles que o cercam quando praticada de forma leviana.
(…) Os médiuns devem exercê-la com devotamento e modéstia, objetivando a divulgação da verdade.
Não se trata de compromisso vulgar para exibicionismo barato ou promoção pessoal, porém, para através do intercâmbio com os Espíritos nobres, serem as criaturas arrancadas do lamaçal dos vícios, ao invés de se tornarem campo para as paixões vis.
Mais se enfloresce nos círculos anônimos e obscuros, agigantando-se daí na direção da humanidade aflita.
O conforto que proporciona é superior à capacidade de julgamento; a esperança que faculta é maior do que quaisquer palavras, porquanto, mediante os fatos incontestáveis, afirma a sobrevivência do ser à destruição pela morte, exornando a vida inteligente com sentido e finalidade.
Posta, a mediunidade, a serviço das idéias enobrecidas, é alavanca para o progresso e apoio para todas as aspirações do bom, do belo, do eterno.
(Médiuns e Mediunidades, Cap. 9, Vianna de Carvalho/Divaldo P. Franco – LEAL)
12. – De que forma o médium consciente do objetivo da mediunidade e fiel ao seu compromisso mediúnico através dele se engrandece?
A mediunidade é um compromisso grave para o indivíduo, que responderá à consciência pelo uso que lhe conferir, como sucede em relação às faculdades morais que o credenciam à felicidade ou à desdita, como decorrência da aplicação dos seus valores.
Despida de atavios e de crendices, a faculdade mediúnica propicia imensa área de serviço iluminativo, conclamando pessoas sérias e interessadas à conscientização dos objetivos da vida.
O exercício consciente e cuidadoso, enobrecido e dirigido para o bem, proporciona ao médium os tesouros da alegria interior que decorrem da convivência salutar com os seus Guias espirituais interessados no seu progresso e realização.
Da mesma forma, experimenta crescer o círculo da afetividade além das fronteiras físicas, pelo fato de os Espíritos que com ele se comunicam envolverem-no em carinhosa proteção, aumentando o número de Entidades que se lhe tornam simpáticas e agradecidas pelo ministério desenvolvido.
(Médiuns e Mediunidade, Cap. 10, Vianna de Carvalho/Divaldo P. Franco – LEAL)
13. – Como deve proceder o médium que se reconhece detentor de compromisso mediúnico para utilizar corretamente as suas forças medianímicas?
Nesse campo impõe-se-lhe um cuidadoso estudo da própria personalidade, a fim de identificar as deficiências morais e corrigí-las, equilibrar as oscilações da emotividade, policiando o temperamento. Outrossim, o exercício das atitudes comedidas se lhe faz imprescindível para os resultados superiores que persegue na vivência das funções paranormais.
Além do dever imediato de moralizar-se para assumir o controle das suas forças medianímicas, o sensitivo deve instruir-se nos postulados espíritas, a fim de conhecer as ocorrências que lhe dizem respeito, adestrar-se na convivência dos Espíritos, saber conhecê-los, identificar as “leis dos fluídos” , selecionar os seus dos pensamentos que lhe são inspirados, discernir quando a mensagem procede de si mesmo e quando flui através dele, provinda de outras mentes… Igualmente cabe-lhe conhecer as revelações sobre o Mundo Espiritual, despido do fantástico e do sobrenatural, do qual a vida na Terra é símile imperfeito, preparando-se, outrossim, para enfrentar as vicissitudes e vadear-lhes as águas, quando ocorrer a desencarnação.
A mediunidade não tem qualquer implicação com religião, conduta, filosofia, crença… A direção que se lhe dá é que a torna portadora de bênçãos ou desditas para o seu responsável.
Com a Doutrina Espírita, porém, aprende-se a transformá-la em verdadeira ponte de luz, que faculta o acesso às regiões felizes onde vivem os bem-aventurados pelas conquistas vitoriosamente empreendidas.
Embora vivendo no turbilhão da vida hodierna, o médium não pode prescindir do hábito da oração, aliás, ninguém consegue planar acima das vicissitudes infelizes sem o benefício da prece, que luariza a alma por dentro, acalmando-a e inspirando-a, ao mesmo tempo favorecendo-a com as forças para os vôos decisivos, na conquista dos altos píncaros…
Paralelamente, a vida interior de reflexões favorece o registro das mensagens que lhe são transmitidas, fazendo com que aprenda o silêncio íntimo com que se capacita para a empresa.
(No limiar do Infinito, Cap. 10, Joanna de Ângelis/Divaldo P. Franco – LEAL)
14. – Por que razão a maioria dos médiuns são, de preferência, utilizados por Entidades tão doentes quanto eles?
Mediunidade é compromisso com a consciência sedenta de recomposição do passado. É meio de servir com segurança e desprendimento por ensejar trabalho a outrem por intermédio de alguém…
Talvez não sejas um grande médium, conhecido e disputado pela louvação dos homens, no entanto, procura constituir-te obreiro do amor, que não é ignorado pelos infelizes, podendo ser identificado pelos sofredores da Erraticidade.
(Dimensões da Verdade, Cap. Transeuntes, Joanna de Ângelis/Divaldo P. Franco – LEAL)
15. – Em síntese, qual o conceito-chave para dignificação do compromisso mediúnico?
A mediunidade, para ser dignificada, necessita das luzes da consciência enobrecida.
Quanto maior o discernimento da consciência tanto mais amplas serão as possibilidades do intercâmbio mediúnico.
(Momentos de Consciência, Cap. 19, Joanna de Ângelis/Divaldo P. Franco – LEAL)
http://fems.org.br/Registro.aspx?id=20150525043125&Tipo=artigos
2º Curso Básico sobre Mediunidade 2015 em Campo Grande MS
2º Curso Básico sobre Mediunidade 2015 em Campo Grande
Local: Centro Espírita Caminheiros de Jesus, na Chácara Estrela do Sul, Av. Prefeito Heráclito Diniz de Figueiredo – Cj. Res. Otávio Pécora
A FEMS, através do Departamento de Atividade Mediúnica (DAM), realizará, no período de 21 de julho a 1 de setembro (7 Módulos), nas terças-feiras, das 19 às 21h, no Centro Espírita Caminheiros de Jesus, na Chácara Estrela do Sul, Av. Prefeito Heráclito Diniz de Figueiredo – Cj. Res. Otávio Pécora (com prosseguimento da R. Alípio de Brito-Google Maps), o 2º Curso Básico sobre Mediunidade 2015. O curso é aberto a todos os espíritas. Inscrições no local.
http://fems.org.br/Registro.aspx?id=20150619093152&Tipo=eventos
MELINDRES
Dê aos outros a liberdade de pensar, tanto quanto você é livre para pensar como deseja.
Cada pessoa vê os problemas da vida em ângulo diferente.
Muita vez, uma opinião diversa da sua pode ser de grande auxílio em sua experiência ou negócio, se você se dispuser a estudá-la.
Melindres arrasam as melhores plantações de amizade.
Quem reclama, agrava as dificuldades.
Não cultive ressentimentos.
Melindrar-se é um modo de perder as melhores situações.
Não se aborreça, coopere.
Quem vive de se ferir, acaba na condição de espinheiro.
(Livro SINAL VERDE: F.C.Xavier/André Luiz, IDE) 5.7.2010
MELINDRE: A SÍNDROME DO ORGULHO FERIDO
![](http://fems.org.br/imagens/transp.gif)
por Francisco Aranda Gabilan
Melindre - Originariamente, um simples e comum substantivo masculino, com o sutil significado de ser a delicadeza no trato, cuidado extremo em não magoar ou ofender por palavras ou obras.
É o que dizem os dicionários...
Mas, curiosamente, no dia a dia de relação entre as pessoas, há mais significados, dependendo da ótica de quem o analisa. Se a visão é de quem provocou o melindre em alguém, fala mais alto seu sentido menor: suscetibilidade exagerada, escrúpulo, com profunda significação como agente das crises da sociedade humana. Se a visão é de quem se melindrou, o "paciente" liga tal sentimento a uma "justa" indignação, à injustiça e à ingratidão alheias, com uma acentuada pitada de sentimento melodramático de auto-piedade, de vítima.
Entretanto, sem rebuscamentos, sem volteios, sem rodeios e sem metáforas, melindre quer dizer mesmo orgulho ferido, egoísmo contrariado, vez que não há um autor sequer consultado e que se propõe analisar a questão - fora os dicionários - que não afirme peremptoriamente que o melindre não seja um sentimento filho direto do orgulho, usando da síntese de um ilustre espírito-espírita.1
Tenhamos presente que uma célula da sociedade humana das mais representativas é a Casa Espírita, onde, lastimavelmente, também grassaminteresses pessoais, desejos de destaque, arroubos de sabedoria, vaidades e tantos outros sentimentos iguais. Daí porque, quando menos se espera, surge o melindre...
É o médium que não se conforma com a análise direta feita por companheiros estudiosos, quando ele, ao receber os Espíritos, bate os pés, as mãos, fala alto demais, repetitivamente, com linguagem às vezes inadequada, etc. Melindra-se e não aceita as observações e conselhos, retirando-se do trabalho ou isolando-se na crítica à Casa e seus dirigentes. É o expositor que não cumpre os horários, nem o programa, que desvia sempre do assunto da palestra ou da aula, descambando para análises outras, não raro pessoais ou sem importância doutrinária, e que não aceita as recomendações da direção de manter-se fiel ao programa ou à conduta em classe ou na tribuna, melindrando-se com facilidade, afirmando que "nessa etapa da vida" não está mais para ouvir críticas "especialmente de quem sabe menos e é muito mais moço..." É o dirigente de área na Casa que se julga auto-suficiente em tudo e não aceita conselhos e recomendações para melhoria do setor, ameaçando retirar-se, entregar o cargo, exigindo se promova reunião de Diretoria para ouvir suas reclamações. É o diretor que tem sua proposição refugada e se sente desprestigiado, desaparecendo das reuniões e das assembléias. É até mesmo o doador de donativos, cujo nome foi omitido nos agradecimentos, magoando-se e fugindo a novas colaborações.
E assim por diante...
O que se ouve, em todos os exemplos citados, é mais ou menos o seguinte: "Não entendo o porquê de tanta injustiça comigo, tanta ingratidão..., logo eu, que tanto fiz, que tanto dei de mim, que tanto ajudei...", seguido de lamentações e, não raro, até de choro, entremeado de rasgos de vítima do mundo e de todos.
O erro está, neste caso, em o melindrado esperar (e até exigir) gratidão de todos pelo trabalho que ele desenvolveu na Casa, confundindo obrigações com favores. Ora, obrigações não implicam de modo algum em gratidão, muito especialmente se levando em conta que quem as assume, o faz livremente. Daí, quando contrariado, ferido em seu orgulho pessoal, julga-se vítima de ingratidão, de injustiça... e ameaça retirar-se, quando não se esquiva definitivamente.
Um lembrete rápido para reflexão: Jesus houvera curado dez leprosos numa única tarde; mas, quantos deles se detiveram para agradecer-lhe? Apenas um! Quando o Cristo voltou-se para seus discípulos e perguntou-lhes onde estariam os outros nove curados, todos já tinham desaparecido, sem sequer um agradecimento. E daí: Jesus se melindrou, desistiu da tarefa, julgou-os ingratos?2 Para pensar!
Há mais uma agravante no fato que envolve o trabalhador descuidado: o melindre "propele a criatura a situar-se acima do bem de todos. É avaidade que se contrapõe ao interesse geral. Assim, quando o espírita se melindra, julga-se mais importante que o Espiritismo e pretende-se melhor que a própria tarefa libertadora em que se consola e esclarece." (...) "Ninguém vai a um templo doutrinário para dar, primeiramente. Todos nós aí comparecemos para receber, antes de mais nada, sejam quais forem as circunstâncias."3
Assiste razão integral ao preclaro Irmão X4 , a afirmar que "os melindres pessoais são parasitos destruidores das melhores organizações do espírito.
Quando o disse-me-disse invade uma instituição, o demônio da intriga se incumbe de toldar a água viva do entendimento e da harmonia, aniquilando todas as sementes divinas do trabalho digno e do aperfeiçoamento espiritual."
Ouçamos, afinal, todos nós, trabalhadores da seara espírita, os simplíssimos - mas altamente judiciosos e adequadíssimos - conselhos de André Luiz, na cartilha de boa condução moral chamada Sinal Verde5, assim vazados:
"Não permita que suscetibilidades lhe conturbem o coração.
Dê aos outros a liberdade de pensar, tanto quanto você é livre para pensar como deseja.
Cada pessoa vê os problemas da vida em ângulo diferente.
Muita vez, uma opinião diversa da sua pode ser de grande auxílio em sua experiência ou negócio, se você se dispuser a estudá-la.
Melindres arrasam as melhores plantações de amizades.
Quem reclama, agrava as dificuldades.
Não cultive ressentimentos. Melindrar-se, é um modo de perder as melhores situações.
Não se aborreça, coopere.
Quem vive de se ferir, acaba na condição de espinheiro".
Contra os vermes corrosivos do egoísmo, da vaidade e do orgulho (ferido ou não!), recomenda-se o uso do anti-séptico da Boa Nova, distribuído altruisticamente por Jesus, quando nos exorta: “Se alguém quiser alcançar comigo a luz divina da ressurreição, negue a si mesmo, tome a cruz dos próprios deveres, cada dia, e siga os meus passos.”6
BIBLIOGRAFIA
1 - Cairbar Schutel, in O Espírito de Verdade, cap. 36, psic. F. C. Xavier.
2 – Lucas, 17:12-19.
3 – Cairbar, idem.
4 – Cartas e Crônicas, cap. 29, psic. F. C. Xavier.
5 – Sinal Verde, André Luiz, cap. 23- Melindres, psic. F. C. Xavier.
6 – Mateus, 16:24; Marcos, 8:34; Lucas, 9:23.
Fonte: Revista Internacional de Espiritismo, de Jun 2006
http://fems.org.br/Registro.aspx?id=20150531035054&Tipo=artigos
1º Encontro Espírita de Evangelização de Bebês
![Encontro_Espirita_Bebes.jpg](http://www.feego.org.br/images/Evang_Bebes/Encontro_Espirita_Bebes.jpg)
Temas como a fundamentação evangélico-doutrinária da evangelização de bebês, os aspectos do desenvolvimento infantil, tanto no plano material quanto espiritual, minicursos e questões da prática da evangelização estão entre os principais assuntos a serem tratados no 1º Encontro Espírita de Evangelização de Bebês, que será realizado e Goiânia, no período de 24 a 26 de julho de 2015.
Serão também aspectos práticos relacionados aos desafios do trabalho e evangelização, com: pais em sala, materiais e recursos didáticos, equipe de trabalhadores, e ainda a estruturação das atividades com bebês.
Data: 24 a 26 de julho de 2015
Local: Sede da Federação Espírita do Estado de Goiás – Goiânia/GO
Realização: FEEGO, FERGS e Instituto SER
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https://www2.gosites.com.br/eventos/1eeeb/principal.php
1º Encontro da Cultura e Pesquisa Espírita
![](https://multimedia.getresponse.com/403/5926403/photos/178097003.jpg?img1435070399610)
http://www.1ecpe.com.br/
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domingo, 5 de julho de 2015
[Psicofonia do Dr. Bezerra de Menezes através de Divaldo Franco, no 3º Congresso Espírita Brasileiro, em abril de 2010]
“Estamos agora em um novo período. Estes dias assinalam uma data muito especial, a data da mudança do mundo de provas e expiações para o mundo de regeneração. A grande noite que se abatia sobre a Terra, lentamente cede lugar ao amanhecer de bênçãos.
Retroceder não mais é possível.
Firmastes, filhas e filhos da alma, um compromisso com Jesus, antes de mergulhar na indumentária carnal de servi-lo com abnegação e devotamento.
Prometestes que lhe serieis fiel mesmo que vos fosse exigido o sacrifício, alargando-se os horizontes deste amanhecer que viaja para a plenitude do dia.
Exultemos juntos, os espíritos desencarnados de vós outros que transitais pelo mundo de sombras, mas além do júbilo que a todos nos domina, tenhamos em mente as graves responsabilidades que nos exornam a existência, do corpo ou fora dele.
Deveremos reviver os dias inolvidáveis da época do martirológio. Seremos convidados não somente ao aplauso, ao entusiasmo, ao júbilo, mas também ao testemunho, o testemunho silencioso das paisagens internas da alma, o testemunho por amor àqueles que não nos amam, o testemunho de abnegação no sentido de ajudar aqueles que ainda se comprazem em gerar dificuldades, tentando inutilmente obstaculizar a marcha do progresso. Iniciada a grande transição, chegaremos ao clímax e na razão direta em que o planeta experimenta as suas mudanças físicas, geológicas, as mudanças morais são inadiáveis.
Que sejamos nós aqueles espíritos espíritas, que demonstremos a grandeza do amor de Jesus em nossas vidas.
Que outros reclamem, que outros se queixem, que outros deblaterem, que nós outros guardemos nos refolhos d’alma o compromisso de amar e amar sempre trazendo Jesus de volta com toda a pujança daqueles dias que vão longe e que estão muito perto. Jesus, filhas e filhos queridos, espera por nós.
Que seja o nosso escudo, o amor, as nossas ferramentas, o amor e a nossa vida, o hino de amor. São os votos que formulamos aos espíritos espíritas aqui presentes e que me sugeriram representá-los diante de vós.
Com muito carinho, o servidor humílimo e paternal de sempre, Bezerra.
Retroceder não mais é possível.
Firmastes, filhas e filhos da alma, um compromisso com Jesus, antes de mergulhar na indumentária carnal de servi-lo com abnegação e devotamento.
Prometestes que lhe serieis fiel mesmo que vos fosse exigido o sacrifício, alargando-se os horizontes deste amanhecer que viaja para a plenitude do dia.
Exultemos juntos, os espíritos desencarnados de vós outros que transitais pelo mundo de sombras, mas além do júbilo que a todos nos domina, tenhamos em mente as graves responsabilidades que nos exornam a existência, do corpo ou fora dele.
Deveremos reviver os dias inolvidáveis da época do martirológio. Seremos convidados não somente ao aplauso, ao entusiasmo, ao júbilo, mas também ao testemunho, o testemunho silencioso das paisagens internas da alma, o testemunho por amor àqueles que não nos amam, o testemunho de abnegação no sentido de ajudar aqueles que ainda se comprazem em gerar dificuldades, tentando inutilmente obstaculizar a marcha do progresso. Iniciada a grande transição, chegaremos ao clímax e na razão direta em que o planeta experimenta as suas mudanças físicas, geológicas, as mudanças morais são inadiáveis.
Que sejamos nós aqueles espíritos espíritas, que demonstremos a grandeza do amor de Jesus em nossas vidas.
Que outros reclamem, que outros se queixem, que outros deblaterem, que nós outros guardemos nos refolhos d’alma o compromisso de amar e amar sempre trazendo Jesus de volta com toda a pujança daqueles dias que vão longe e que estão muito perto. Jesus, filhas e filhos queridos, espera por nós.
Que seja o nosso escudo, o amor, as nossas ferramentas, o amor e a nossa vida, o hino de amor. São os votos que formulamos aos espíritos espíritas aqui presentes e que me sugeriram representá-los diante de vós.
Com muito carinho, o servidor humílimo e paternal de sempre, Bezerra.
Muita paz, filhas e filhos do coração.”
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