Instrutor: AQUILES FAGUNDES
JESUS falou a seus discípulos
que eles eram deuses, porém, essa afirmação não se restringia apenas a eles,
mas sim, a todos os demais que fazem parte das legiões desencarnadas e
encaradas que se exercitam nos campos materiais, assim como nos campos
espirituais. Vós sois deuses, asseverou, ELE! Mas, como entender essa
realidade, já que se deve levar am altas contas a sua autoridade, como mediador
entre o CRIADOR e nós, suas criaturas, auxiliando-nos a progredir para ELE?
Também JESUS é um desses deuses, como nós outros, porque filho de DEUS
supremo, e por sua elevação moral, sabedoria e
poderes, dos quais se fez modelo na TERRA, vem sendo confundido como uma
das pessoas do inimitável e eterno Senhor de todos os senhores! Não obstante
tal crédito, ELE não é, absolutamente, componente da trindade imaginada pelos
teólogos, ainda moldados pelo politeísmo dos antigos. Tão fortes são os dogmas
criados por eles, que ainda são capazes de reter-nos a esse erro que, se não é
tão grave é, contudo, incômodo e deve ser banido de nossa crença,
libertando-nos para as verdadeiras interpretações, iluminados pelas luzes do
CONSOLADOR enviado até nós, nos meados do século dezoito.
Examinemos com respeito à verdade, este assunto que é de nosso
propósito, nesta oportunidade. Sendo filhos de DEUS, criados por ELE por um
divino FIAT, somos deuses. Lembremo-nos da filosofia popular que diz: filho de
peixe, peixinho é, entretanto, nenhum de nós O iguala, porque ELE é a perfeição
única e absoluta com poderes supremos para criar sempre e sempre, todos os
seres e coisas, o que deve ser entendido e respeitado como sagrado.
Erroneamente, à falta de conhecimento da verdade eterna, escreveu-se
no texto bíblico, as seguintes palavras como se pronunciadas pelo CRIADOR:
“façamos o homem à nossa imagem e semelhança”. O homem, portanto, foi designado
como filho do CRIADOR, mas, que deus é esse, que morre e se dissolve em fedores
insuportáveis no íntimo de uma cova ou exposto ao ar livre e devorado pelos
abutres que abandonam a sua ossada, que, calcinada se esfarela e o vento se
encarrega de esparramar o pó que dela sobra? Tristes deuses, se como imagem e a
semelhança de DEUS tivéssemos esse fim!
As palavras de JESUS, não nos conduzem a isso, mas, a uma realidade
bendita, quando diz, em seu ensinar, que “o corpo procede do corpo, mas, o
espírito não procede do espírito”, e sim criado por DEUS, supremo e único! A
nossa imagem e semelhança, portanto, é espiritual. O homem nada mais é, e isso
está correto no simbolismo do texto bíblico, do que PÓ! Não nos surpreendamos,
portanto, com as palavras que informam que DEUS tomou uma porção de barro e fez
um boneco de barro e deu-lhe um sopro de vida.
Como homem, somos mortais, porém, como espíritos, com a imagem e
semelhança de DEUS, somos imortais. Como imortais devemos altear-nos em
sabedoria e amor, que nos eleva a DEUS e nos faz, realmente, espelhar a sua
grandeza. Não mais nos embrulhemos com a presunção dogmática, pois, o homem vai
para a cova mortuária e aí se desfaz totalmente e o espírito, que somos,
viverá sempre, aprendendo a ser deus
integrando-se nos propósitos do CRIADOR no bojo da CRIAÇÃO.
Deuses, irmãos de criação: expulsemos a ignorância e o orgulho, da
imagem que temos de DEUS, e façamos o que JESUS ensinou e praticou,
sublimando-nos para a VIDA eterna!
A Q
U I L
E S F
A G U
N D E S
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