Instrutor: VITRÍCIUS CONDE
Lamentar a vida, que é tão boa na sua essência e destinação, é uma
incoerência de parte de quem a vive reclamando da sorte, da sociedade, da
família, dos negócios, enfim. Navegar é preciso, sentenciou certo sonhador,
pois, somente avançando com coragem e devotamento, realizando as grandes
tarefas como inteligências que somos e mais, ainda, como seres que têm de ir ao
Infinito para encontrar-nos com o SER maior da CRIAÇÃO e, com ELE, fartar-nos
do seu elemento, em eterna felicidade.
Na ignorância inicial de nosso existir, teríamos de defrontar-nos com
os cálculos exatos de cada problema e aprender a resolve-los teórica e
praticamente, por isso, descobrindo e conhecendo as montagens e a essência das
montagens que a divina Providência gerou e colocou à nossa disposição, como
elementos do aperfeiçoamento para cada um de nós, que somos filhos da
perfeição, DEUS, sem qualquer dúvida, porque é assim que todos denominamos o
GÊNIO CRIADOR do Infinito.
A morte, silenciadora do funcionamento das máquinas anímicas que de
matéria são formadas como envoltório humano com que manipularmos os elementos
da TERRA em que somos colocados a viver temporariamente, a princípio assusta e
magoa muito, entristecer e chorar por longo tempo, justamente porque não
tínhamos, pela palavra dos porta-vozes do mundo desconhecido do além túmulo, as
informações de que continuaríamos a viver, como almas ou espíritos, pela
eternidade afora! E, quando estávamos aptos, eis que desse além desconhecido,
os ESPÍRITOS que viveram tantas vezes vestidos com as provisórias carnes
humanas, “derramando-se” dos Céus, vieram dar-nos fidedignas notícias, umas
assustadoras e outras calmantes, que continuaríamos simplesmente a viver como
nos tivermos feito na encarnação tida na escola terrena, porém, que teríamos de
refazer-nos, inapelavelmente, dos vícios e dos erros cometidos.
Mais ainda nos foi contado por eles, que voltaremos muitas vezes à
escola, vestindo-nos com outras roupagens carnais, com outros nomes, mas, no
meio de velhos conhecidos amigos e, também, de inimigos, com os quais deveremos
acertar as contas em pendência, numa boa, continuar a enriquecer o intelecto e
a moralidade, transformando-nos de animais que pensam, a sábios que se
santificam no amor á vida, ao seu Autor, aos que conosco caminham pelas
estradas da evolução para a conquista da estrutura do anjo, condição para o
encontro com DEUS, nas dimensões angélicas. Então o tempo, a dor, a fé e a
esperança, foram virando as páginas do LIVRO-ROTEIRO de nosso destino como
homens e como espíritos! Como homens que vão morrer e como espíritos que se
soltam do homem morto, para a felicidade no reino puro e definitivo de DEUS!
Passadas as fazes brutais da animalidade,
eis que nos convencemos ser imortais que seguem com esforço para a glória
divina que DEUS nos tem reservado e a nos esperar o apronte com méritos
próprios, para que nos ajustemos consigo e suas leis regentes da destinação
partindo do grão de poeira, indo até o anjo, ponto final de nossa trajetória
divina. Começamos do nada aparente e iremos terminar no TUDO que se enfeixa na
Obra de DEUS.
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Espíritos bonachões, que põem o amor sem manchas
acima dos interesses e fazem crescer a própria luz que têm como herança divina,
salve! Espíritos travessos, rebeldes, que colocam o ódio a frente dos
verdadeiros interesses, parem, olhem e vejam, que a VIDA não é um desastre,
como têm pensado acabar numa cova, mas, na virtude de DEUS, que temos de
cultivar com desvelo! Não somos desconhecidos uns dos outros, não somos rivais
de nada, não somos inimigos, porém, IRMÃOS que devem ir ao cume de todas as
perfeições, que é DEUS, o autor de todos os prodígios e com ELE ficar, para
toda a Eternidade, agindo com segurança do BEM!
V I T R Í C I U S C O N D E
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