Instrutor: FREDERICO VALVERDE
Devemos obediência e gratidão a DEUS, que tudo faz com perfeição e
para o bem dos seus filhos. Do cisco que a desintegração promove, ao anjo,
passando pelas delicadas dádivas semeadas no cenário da Natureza, até os
colossos que giram no espaço infinito, nada há que não seja do seu fôlego!
Dizendo estas coisas dá-nos a impressão que as agressões, as maldades
e os vícios, também são vindos de disposições divinas e há quem afirme que as
desgraças que nos abordam, são provas a que DEUS nos submete a ver se os seus
filhos n’ELE confiam e aceitam as dores enviadas. Ora, encontramo-nos em um
outro ambiente, bem distante das imposições terrenas, onde a liberdade tem
maior vulto e significado, que o panorama e suas realidades formosas nos
mostram um ritmo e um entender além das acanhadas conclusões humanas, digamos
com pureza de sentimentos que, até o homem, o sorriso que esboça nos lábios sob
o comando do ESPÍRITO que nele se manifesta, com a capacidade de pensar e de
decidir, são obras do gênio de DEUS, porém, os erros, os vícios e os crimes, o
roubo, a falsidade, o desprezo e o ódio, não nos vêm d’ELE, porém, da nossa
ignorância e falsa interpretação que se faça da vida e dos seus prodígios.
A NATUREZA inteira é obra que transcende à nossa capacidade de julgar
e de produzir também, entretanto, nos tem cabido o dever de estuda-la,
respeita-la, proteger-lhe os valores tanto quanto seja de nossas posses e, até
mesmo, tentar imita-la tentando criar valores híbridos, tanto vegetais quanto
animais, em respeitáveis experimentos científicos. Cavando o chão conseguiremos
extrair tesouros minerais para uso geral, como o ferro, o ouro e a prata, o
chumbo, e perfurando montanhas, conseguiremos comunicação mais rápida entre uma
e outra comunidade. Salvar vidas com cirurgias e produtos químicos, sob a
inspiração de DEUS, faz parte das conquistas do saber e entender a grandeza da
vida.
Entretanto, surpreendentemente é que sumidades pesquisadoras de
grandes méritos científicos, não só se fazem materialistas, como defensores do
nada após a morte. Surpreende igualmente, que homens que se dedicam à filosofia
relativa à alma, que sobrevive à morte da matéria, que confirmam a existência
de DEUS, ser perfeito em todos os sentidos e virtudes e comandando a vida
universal que ELE mesmo criou e mantém, o acusam ingênua e solenemente em seus
cultos, de odiar os filhos que não dão obediência e respeito às suas Leis,
criando infernos de fogo, nalguma dimensão do Universo, para suplicia-los em
gemidos, choro e ranger de dentes, eternamente!
Felizmente agora os tempos são outros e a engenharia humana descobre
que isso não pode ser verdadeiro e conclui, pela perfeição das obras, as quais
somente com amor supremo poderia cria-las, que ELE ama entranhadamente os
filhos, porém, são os seus filhos que se metem em muitas enrascadas, por isso é
que sofrem. Os pensadores serenos concluem que somos nós que não O amamos com a
intensidade precisa e tampouco amamos os nossos semelhantes e nem a nós mesmos,
já que envenenamos nossa estrutura imortal, a alma, e matamos a estrutura
auxiliar, o homem que vestimos temporariamente. Felizmente os ESPÍRITOS
desencarnados sacodem os encarnados, falando-lhes e orientando-os a reconhecer
a grandeza de DEUS e a necessidade de eliminar os costumes bárbaros, as
descrenças por ignorância, aperfeiçoando-nos moral e intelectualmente, para uma
vida melhor e santa, transformando o mundo perverso em mundo onde o amor seja a
força a amparar a vida de todos em perfeita harmonia com a lei divina.
Ouçamos estas palavras do Missionário da Luz divina: “MEU PAI NÃO QUER
A MORTE DO PECADOR, MAS SIM, A SUA VIDA”.
F R
E D E R I
C O V
A L V
E R D E
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