terça-feira, 13 de novembro de 2012

Instrução da Madrugada - Agripino Grize

INSTRUÇÃO DA MADRUGADA                           15/11/2005
Instrutor:  AGRIPINO GRIZE

“O Céu está dentro de vós”, disse-o JESUS, chamando a atenção dos homens que o seguiam e por extensão, os que viriam mais tarde para as lidas materiais, para que entendessem ser preciso pensar e agir para a purificação espiritual e, então, ganharem o mundo divino, onde está DEUS em todo o esplendor de sua glória eterna!
Com o céu interior facultado nos será a paz de espírito tão necessária a que nos integremos, com fé, razão e coragem, no rol das legiões de superiores entes queridos que agradam a DEUS, pensando e agindo, onde quer que estejam, com o amor incondicional, esse que gera a caridade para com todos da CRIAÇÃO, sejam homens que servem de instrumental aos ESPÍRITOS, sejam vegetais ou animais, que são prestimosos auxiliares em nossas andanças pelas trilhas da matéria.
 “A ninguém desprezeis”, segue a fórmula bendita desse Anjo divino, mandado a TERRA para que nos auxilie a endireitar as nossas veredas, para o encontro daquela porta estreita que, segundo ELE, bem poucos têm passado por ela, justamente porque, estando na TERRA e nada nos lembrando das delícias do mundo de DEUS, desastradamente pensamos que é nela e somente nela, de uma só vez, mesmo procedendo como doidos e nada fazendo de bom e direito, mas, arrependendo-nos à última hora, a de morrer para a vida material, seremos salvos para o gozo pleno da vida espiritual!
Em sã consciência, como querer uma felicidade pela qual nada tenhamos feito enquanto tínhamos o fôlego da vida material, mas, agindo entre o vício e o crime e, portanto, em desmoralização, zombando daqueles que mais serviam aos pobres presidiários terrenos. Cumprindo o mais fielmente possível, todos os deveres de que são possuidores os filhos do Gênio divino, criador de todas as coisas? Onde o mérito para uma vida feliz, se passarmos pelos panoramas do mundo “cavaqueando” a vida de nossos companheiros, desnaturando o pensamento dos que, por uma ou outra razão, se aliam a nós, dizendo-lhes que a vida deve ser conduzida no proveito das oportunidades, de qualquer forma, porque ela acabará em breve e voltaremos ao pó das tumbas e nem sequer seremos lembrados, depois? Esse não é, com certeza, o Céu que está dentro de nós e o qual precisamos, isto sim, construir com inteligência e com amor para, depois, tê-lo por inteiro lá onde o PAI celestial o tem preparado para os animosos que lhe fizeram a santa vontade!
“Aquele que se fizer o menor na TERRA, maior será nos Céus”, sentenciou o grande Amigo, com a sabedoria armazenada nos bilhões de anos na busca e conquista da luz divina, agora na figura inconfundível e sublime do Anjo que recebeu a incumbência de governar nosso Planeta, com um carinho santo, com um respeito e devotamento só próprios dos grandes do mundo de DEUS e auxiliares das tarefas intermináveis e perfeitas da CRIAÇÃO! Onde é que pomos a humildade que nos cabe ter, para obter o reino dos Céus? Não têm sido o orgulho e, mais ainda, o egoísmo feroz, as marcas de nossas atividades na TERRA, vestidos ou não, com a roupagem da matéria que a caracteriza, e que muitos pensam ser ela o princípio e o fim da linha da Vida, tão santa e tão sabiamente constituída pelo Supremo Doador e Senhor a Eternidade? Estaremos procurando o Céu dentro de nós, agindo assim, a esmo, como feras com humanas formas e não como anjos que têm de agir em consonância com as leis da vida, para merece-lo a partir da vida de provas e de expiações merecidas para a nossa purificação?
“Afirmo-vos que de modo algum, entrareis no gozo dos Céus, se não renascerdes da água e do espírito”. Todas as sentenças do CRISTO amigo e benfeitor têm valores eternos, mas, esta nos leva a entender que teremos de voltar às carnes planetárias, tantas vezes quantas nos forem necessárias para que abandonemos os materialismos, as presunções, os maus projetos, as hipocrisias, os sensualismos que nos lançam erradamente ao sexualismo desenfreado, como a fonte da maior das sensações, sem ater-se ao fito primordial do equipamento genético e, por isso, renascer do espírito, ou em linhas nítidas, moralizando-nos!
Viver não é vegetar! Viver não é fenômeno animalesco! Viver é, sim, reconhecer a Vida como uma dádiva recebida, a qual tem de levar-nos de volta a ELE, no final de nossa preparação nas forjas das oficinas planetárias, onde selaremos o merecimento de levar o céu que descobrimos em nós mesmos, para o CÉU de DEUS!

              A  G  R  I  P  I  N  O     G  R  I  Z  E 
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