terça-feira, 13 de novembro de 2012

Instrução da Madrugada - Marquinhos Gentil

INSTRUÇÃO DA MADRUGADA                           15/07/2005
Instrutor:  MARQUINHOS GENTIL

Justiça maior é aquela que vem de DEUS e a que deve ser aceita e esperada, por nós, sem duvida ou reclamação, pois, enquanto a que nós tentamos fazer é imperfeita e terrível no seu processo, a divina é feita com amor, apagando erros e recompondo a harmonia perturbada por eles. A justiça dos homens, quase sempre mete o culpado nas jaulas de uma penitenciária e o deixa apodrecer e tornar-se ainda mais desastrado, empestando sua vida com maldições, ódios e desejos de vingança. Particularmente, homens há que preferem faze-la com as próprias mãos, perseguindo os seus desafetos por anos ou séculos inteiros, como encarnados ou desencarnados, até descarregar todo o seu ódio e furor, sobre os que os tenham prejudicado.
Neste último sentido, devemos lembrar-nos da imorredoura lição de JESUS, que recomendou aos insistentes acusadores de uma pobre adúltera, que nela atirasse a primeira pedra quem estivesse sem pecado. Ora, difícil é, neste mundo de tantas imperfeições, impiedades e sofrimentos, encontrar alguém que esteja moralmente limpo para julgar-se com o direito de fazer justiça por seus próprios meios. É imprescindível considerar suficiente a Justiça divina, pois, ela é movida pelo amor do Gênio criador, PAI soberano e único de todos nós.
Na ignorância dos reais valores da vida e dos representados por nós ante suas leis, tomamos certas e determinadas decisões e atitudes, mentais e práticas, que nos tornam muito mais terríveis do que o foram os que nos ofenderam. Cada chispa de ódio e rancor que disparamos com a força deles, atinge sim o culpado, mas, sempre abre rombos de difícil reconstituição em nossa organização física, mais adiante surgindo como desarranjos cerebrais com dolorosas e desesperantes paralisias ou, enfermidades do coração e tumores malignos e destruidores! Por que razão, não aceitarmos a afirmação de JESUS de que, “nenhuma falta que cometamos, ficará impune”. Isso no sentido divino e não, em absoluto, na dependência de ações humanas.
 O amor é lei da vida e pelo amor se dá perdão às faltas recebidas dos irmãos de caminhada. Tão importante é o perdão das ofensas que JESUS, chamando a atenção dos rancorosos, declarou: “se não perdoardes aos homens quando vos tenham ofendido, vosso Pai celestial também não vos perdoará os pecados”. E qual será o homem que não tenha os seus pecados a resgatar? Traições, abandonos, apropriações indébitas, desrespeitos, perjuros, em montanhas íntimas a arder em fogaréus infernais, que se deseja apagar fazendo-se de justiceiros, esquecidos de que Aquele que sabe quando se move uma folha de árvore, nos acompanha a trajetória, paciente e compreensivo, inspirando-nos correção de comportamento, para não mais sofrermos os despeitos do mundo de misérias que criamos para nossos tormentos.
Nesta oportunidade bendita, com respeito profundo a todos e lembrando-nos que tivemos de sofrer muitos expurgos pelos males que espalhamos ao longo dos caminhos percorridos, e afinal, cansados e sofridos, ouvindo a voz suave e ao mesmo tempo poderosa do ANJO divino enviado até nós, a dizer: ‘VINDE A MIM TODOS VÓS QUE VOS ACHAIS CANSADOS E OPRIMIDOS E EU VOS ALIVIAREI”, fomos a ELE. Façamos o mesmo, indo a JESUS e haveremos de encontrar a força necessária para desfazer-nos das misérias do mundo das magoas e dos ódios, e o perdão cairá sobre nós como orvalho divino!

              M A R Q U I N H O S    G E N T I L
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