Instrutor: MARQUINHOS GENTIL
Justiça maior é aquela que vem de DEUS e a que deve ser aceita e
esperada, por nós, sem duvida ou reclamação, pois, enquanto a que nós tentamos
fazer é imperfeita e terrível no seu processo, a divina é feita com amor,
apagando erros e recompondo a harmonia perturbada por eles. A justiça dos
homens, quase sempre mete o culpado nas jaulas de uma penitenciária e o deixa
apodrecer e tornar-se ainda mais desastrado, empestando sua vida com maldições,
ódios e desejos de vingança. Particularmente, homens há que preferem faze-la
com as próprias mãos, perseguindo os seus desafetos por anos ou séculos
inteiros, como encarnados ou desencarnados, até descarregar todo o seu ódio e furor,
sobre os que os tenham prejudicado.
Neste último sentido, devemos lembrar-nos da imorredoura lição de
JESUS, que recomendou aos insistentes acusadores de uma pobre adúltera, que
nela atirasse a primeira pedra quem estivesse sem pecado. Ora, difícil é, neste
mundo de tantas imperfeições, impiedades e sofrimentos, encontrar alguém que
esteja moralmente limpo para julgar-se com o direito de fazer justiça por seus
próprios meios. É imprescindível considerar suficiente a Justiça divina, pois,
ela é movida pelo amor do Gênio criador, PAI soberano e único de todos nós.
Na ignorância dos reais valores da vida e dos representados por nós
ante suas leis, tomamos certas e determinadas decisões e atitudes, mentais e
práticas, que nos tornam muito mais terríveis do que o foram os que nos
ofenderam. Cada chispa de ódio e rancor que disparamos com a força deles,
atinge sim o culpado, mas, sempre abre rombos de difícil reconstituição em
nossa organização física, mais adiante surgindo como desarranjos cerebrais com
dolorosas e desesperantes paralisias ou, enfermidades do coração e tumores
malignos e destruidores! Por que razão, não aceitarmos a afirmação de JESUS de
que, “nenhuma falta que cometamos, ficará impune”. Isso no sentido divino e
não, em absoluto, na dependência de ações humanas.
O amor é lei da vida e pelo
amor se dá perdão às faltas recebidas dos irmãos de caminhada. Tão importante é
o perdão das ofensas que JESUS, chamando a atenção dos rancorosos, declarou:
“se não perdoardes aos homens quando vos tenham ofendido, vosso Pai celestial
também não vos perdoará os pecados”. E qual será o homem que não tenha os seus
pecados a resgatar? Traições, abandonos, apropriações indébitas, desrespeitos,
perjuros, em montanhas íntimas a arder em fogaréus infernais, que se deseja
apagar fazendo-se de justiceiros, esquecidos de que Aquele que sabe quando se
move uma folha de árvore, nos acompanha a trajetória, paciente e compreensivo,
inspirando-nos correção de comportamento, para não mais sofrermos os despeitos
do mundo de misérias que criamos para nossos tormentos.
Nesta oportunidade bendita, com respeito profundo a todos e
lembrando-nos que tivemos de sofrer muitos expurgos pelos males que espalhamos
ao longo dos caminhos percorridos, e afinal, cansados e sofridos, ouvindo a voz
suave e ao mesmo tempo poderosa do ANJO divino enviado até nós, a dizer: ‘VINDE
A MIM TODOS VÓS QUE VOS ACHAIS CANSADOS E OPRIMIDOS E EU VOS ALIVIAREI”, fomos
a ELE. Façamos o mesmo, indo a JESUS e haveremos de encontrar a força
necessária para desfazer-nos das misérias do mundo das magoas e dos ódios, e o
perdão cairá sobre nós como orvalho divino!
M A R Q U I N H O
S G E N T I L
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