Instrutor: THEOBALDO FRANÇA
Devemos impor silêncio às nossas lamentações descabidas, lembrando-nos
dos nossos compromissos assumidos ante os nossos benfeitores, muito antes do
nosso encarne. Com a dignidade alta de feitores da vontade divina, eles nos
proporcionaram o de que realmente necessitávamos, nas doses certas e
suportáveis de nossa parte, com vistas à nossa libertação das amarras dolorosas
dos crimes cometidos em momentos de ferocidade.
Quando algum de nossos semelhantes nos diz NÃO a uma pretensão,
arrepiamo-nos e por pouco não o agredimos, falhando com o nosso dever de
suportar uma prova e resgatar uma dívida de igual teor; fazendo sério
compromisso com um semelhante ao qual devotamos sincero amor e dele recolhemos
motivos de queixa, o agredimos com pesadas acusações, ou o abandonamos, quando
era de nosso dever e interesse relevar-lhe o comportamento, calculando que a
justiça da Lei de Causa e Efeito aí funcionou, devolvendo insultos anteriores,
pedindo recuperação, de nossa parte; quando uma enfermidade considerada grave
nos aborda inúmeras vezes perguntamos aos céus: POR QUE EM MIM? Ao encarnado
que pouco pode lembrar-se, a pergunta é desculpável, porém, dentro dele, de
idas experiências no mundo das carnes, ficaram lesões e depósitos de energias
negativas que precisam ser drenadas para a matéria benfeitora de que é composto
o corpo humano usado no exterior, para o devido aprendizado e retorno ao
caminho do bem, traçado pela divina Providência.
Nenhum de nós sofrerá sem haver uma razão, a despeito de não nos
lembrarmos de faltas cometidas. O CRIADOR dispôs em todos os filhos, um nível
exato de equilíbrio que pode, mas, que não deve ser quebrado, pois, importaria
isto, em sansões penais, para o devido re-equilíbrio. E, tanto mais longo será
o tempo de sofrimento, quanto mais demorarmos em aceita-lo, porque imperativo.
Com raras exceções, não aceitamos o fato de que, por nossa liberdade, tanto
desafiamos até os poderes e a magnanimidade de DEUS, quanto podemos
submeter-nos humildemente aos imperativos de suas sagradas leis. Precisamos,
contudo, enriquecer-nos com a maravilhosa filosofia de JESUS, trazida da FONTE
SUPREMA e agora completada magnificamente pelo CONSOLADOR, que dá ao nosso mundo
todos os elementos com que aceitarmos com razão, as provas e as expiações,
resgatando-nos do caminho das perdições, pelos quais temos andado.
Observemos como temos andado e como andam nossos os irmãos a pouco
encarnados e calculemos, sem julgamento e sem condenação, o comportamento
suicida que praticam, por causa da rebeldia e as drogas que lhes minam e que
matam o organismo somático e lhes impressionam o organismo astral (o
perispírito), o que lhes poderá valer, em futuras reencarnações, um monte de
deficiências físicas, como demência, incapacidade cardíaca e respiratória de
gravíssimas proporções e, na maioria dos casos, morte ainda como jovens,
envolvidos em dolorosas reações justiceiras, diga-se de passo, não porque a
bondade divina os queira em tais situações, porém, que foram escolhidas por
eles mesmos, em rebelde teimosia, quem sabe para escândalo de seus pais e, da
sociedade atual tão cheia de corrupções. Salvam-se muitos que, ao descobrir que
a vida na matéria é parte de um tempo evolutivo passageiro, para a conquista de
um bem muito maior junto ao SENHOR da CRIAÇÂO, ajudam fraternalmente os
necessitados e agradecem a DEUS pelas oportunidades que testam a sua coragem, a
sua fé e o seu amor.
Imponhamos silêncio às nossas divergências, fazendo de todo entendimento
o que JESUS pediu fizéssemos, PERDOANDO SETENTA VEZES SETE VEZES, as ofensas
que nos lançarem e continuemos servindo com ânimo elevado, como verdadeiros
cristãos, aos caídos ao longo dos caminhos da vida, sejam assaltados, feridos,
pobres ou ricos, prostitutas ou vítimas do orgulho e do egoísmo, pois, todos,
sem uma só exceção, são nossos irmãos pelos quais DEUS nos pedirá contas,
porque ELE ama todos os filhos que criou!
Silêncio! Sirvamos simplesmente com amor!
T H
E O B A L D O
F R A
N Ç A
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