sexta-feira, 19 de outubro de 2012

Divaldo Franco - Cura e Autocura – 1998 – Trechos da Palestra


“Senhor, dá-nos a serenidade, para aceitar tudo quanto devemos aceitar, para aceitar tudo aquilo que é difícil de ser aceitado. Mas, dá-nos sobretudo sabedoria, para distinguir uma coisa da outra.” Almirante Hart
Saúde é um estado de espírito e o espírito jovial é sempre saudável.

Somente envelhece quem quer. E somente é velho, quem velho se considera. A nossa atividade mental mantém a nossa juventude. É quando dizemos: “Eu já não tenho mais a mesma facilidade para memorizar. Estou perdendo a memória”. Pois procure-a, ela está lá no arquivo, é somente buscá-la, não espere que ela chame por você.

Jung dividiu a humanidade em dois biótipos: o introvertido, que é sempre um candidato a doenças e o extrovertido, que é um indivíduo saudável, é aquele que facilmente faz a catarse, que exterioriza conflitos, que se libera de todo esse tormento.

William James também dividiu as criaturas em dois grupos: os indivíduos fortes e os indivíduos fracos. Os indivíduos fortes são aqueles que se aceitam como são e se ama exatamente porque assim o é! O indivíduo fraco é aquele mesquinho, calceta, reclamador, descontente, sempre ambiciona aquilo que jamais terá. Tem por meta algo que nunca conseguirá, porque ele é atormentado psicologicamente.

Será possível manter saúde desde que saibamos manter o estado de espírito.
Então, saúde é esse bem estar, que nós poderemos e deveremos manter quando a doença nos chama a atenção para a problemática da agressão ao organismo físico, aos sentimentos ou aos distúrbios mais profundos da psique.

Diante da doença podemos tomar uma das 3 seguintes atitudes: revolta (por que eu?), passividade (eu) ou naturalidade (também eu). Afinal, todos nós estamos na alça de mira dos fenômenos patológicos, biológicos, psicopatológicos. Por que eu? Porque sou uma criatura humana e acontece com todos. A única exceção que existiu na Terra, é Jesus Cristo. Ele jamais enfermou, porque era um excelente psicoterapeuta, que fazia a auto cura e aos outros curava.

David Bon um dos pais da Física e Stil Wolf. Eles estabeleceram que o medo, o pessimismo e o azedume, produz reações em nosso campo de elétrons. O amor, a afetividade, a esperança, a alegria, tem a ver com nossas moléculas fóton. São essas que preservam a vida, enquanto aquelas desgastam as energias da vida.

Será que nós aqui, já reflexionamos entorno do Si que somos? Será que já paramos para fazer uma análise do Si profundo ou sempre estamos esbravejando, pedindo, agradecendo, tudo rápido?  

É necessário que em nosso cárcere, possamos tomar uma das duas seguintes atitudes: uma pessoa está no cárcere ao lado de outra. Um, é um homem feliz, o outro um desgraçado. Eles têm o contato com o mundo, um quadrângulo gradeado. Diariamente, cada um chega e olha por aquele quadrângulo. Por que são tão diferentes? O primeiro olha sempre para cima e vê o sol e o céu. O outro olha sempre para baixo, olha a lama e a podridão. O lugar é o mesmo, o direcionamento e a aspiração de cada um é que é diferente.

O primeiro passo para aquisição da saúde: ame-se como você é. Aceite-se como você é. Não aspire a ser o que você não vai conseguir.

A beleza externa é tão suscetível de variação. A infância leva à juventude, a maturidade leva à senectude, quando não advém a morte antes, e há o momento da desencarnação. Mas quando a pessoa é interiormente bela, todos os períodos são enriquecedores e quando a pessoa não é interiormente plena, todos os períodos são conflitantes.

Daí a primeira regra para viver com saúde é o auto amor. Ame-se, porque quem não se ama a ninguém ama. Trabalhe interiormente para ser saudável. E quando você adquirir essa postura, de uma pessoa saudável, lembre-se de que você é algo mais que um corpo. As células estão imantadas umas as outras, graças ao equilíbrio psicofísico, na estrutura molecular da Física Quântica através de íons, uma micro partícula. Micro partícula essa, inerente ao psicossoma, ao perispírito, ao corpo astral, como se queira. É este campo modelador que estrutura as células, graças ao agente, que é o espírito. O espírito que pensa, esse campo vibratório que modela, a matéria que se corporifica. Do campo da mente, vem a realidade para o mundo da forma. Do mundo da forma vão as mensagens para o campo da mente.

Não ignoramos que há em volta da Terra um campo magnético, nós não sentimos nada. Mas uma bússola, de imediato detecta o norte magnético do planeta. Nós temos um campo de energia específica, chamado aura. É a irradiação da realidade que somos. Da realidade pensante, que é o mundo causal. Da realidade verbal, aquilo que exteriorizamos, da realidade atuante, aquilo que fazemos. Essa irradiação tem o degradê de tonalidades que correspondem a mente, ao verbo e a ação. Ao pensamento, desejo e o mundo da forma.

É natural que de acordo com aquilo que nós cultivamos, exteriorizamos respostas equivalentes.

Se começarmos o trabalho de auto amor, vamos estimular os linfócitos, o aparelho imunológico.

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