INSTRUÇÃO DA MADRUGADA 13/05/2005
Instrutor: AGRIPINO MATOSO
Dizem-nos elevados Mentores da Vida Maior, socorrendo-nos em nossas
dúvidas e sustos, que a vida que temos como filhos do Senhor de todas as
perfeições supremas, simplesmente continua após o fenômeno da morte do homem,
auxiliar prestimoso de nossas andanças pelo Vale da Sombra e da Morte – os
mundos materiais! Veremos essa verdade aqui, no mundo dos ESPÍRITOS,
lembrando-nos que estivemos encarnados ainda a pouco e até sabendo onde
colocaram os restos mortais que abandonamos, o que nada nos deve representar
para nós de vez que estarão transformados em poeira irreconhecível.
As falsas interpretações humanas criam fantasias loucas sobre a vida e
a morte, desmantelando até a crença mais forte, porém, apartada da razão e das
notícias fidedignas dadas a TERRA, pelos que vieram para o nosso mundo, que é o
imaterial e dele dão via mediunidade dos sensitivos e comprometidos com a
justiça divina, abundantes notícias que já deveriam ter convencido e sossegado
o mundo dos homens, agora tão perturbado pela violência e pelo desenfreio dos
vícios que tentam levar parte da sua humanidade, à situação de novas Sodoma e
Gomorra!
A situação dos ESPÍRITOS na TERRA varia para cada caso, pois, enquanto
para alguns é de experiências missionárias, para outros nada mais é do que
penitente, em moldes diferentes dos que a justiça humana dispõe, para
cumprimento nas suas penitenciárias. O sentenciado o é por si mesmo, isto é,
por sua consciência aqui desperta. Os missionários vão aos cenários da fome e
da miséria, para amar e consolar os afligidos pelas dores auxiliando-os a crer
em DEUS e na sua justiça que recupera os faltosos ante as suas leis e, também,
adiantam-se espiritualmente, galgando níveis mais altos aqui, no mundo dos
ESPÍRITOS a caminho do mundo maravilhoso de DEUS, onde os jeitos e trejeitos
humanos desapareceram para sempre! Os de encarnações penitenciárias, ou
penitentes, aí entre dores e revezes, entre perseguições e desesperações, resgatam
suas dívidas, parceladas pela misericórdia divina, e, alguns deles voltam para
a casa eterna, justificados e vitoriosos, outros voltam derrotados mais uma
vez, pela incúria e pela rebeldia em não reconhecer os seus erros, porém, mesmo
assim, terão outras tantas oportunidades dadas pelo grande amor de DEUS que não
quer, em definitivo, a morte do pecador, mas sim, a sua vida, conforme JESUS
passou para todos e para todos os tempos.
É preciso, contudo, que não nos deixemos tomar pelas ilusões. Nenhum
de nós, de ordinários passaremos a especiais; de malfeitores a mansos, humildes
e santos, a não ser esforçando-nos pela recuperação, com o auxílio da bondade
divina que nos tem disposto todos os recursos para ela. Ao cessarem os
batimentos do coração do corpo que utilizarmos na encarnação e os véus da
Eternidade forem rasgados de alto abaixo para nós, veremos claramente que
continuaremos a ser os mesmos, sem tirar nem pôr detalhe algum. Se falsários
lá, falsários aqui; se debochados e rebeldes lá, debochados e rebeldes aqui; se
violentos lá, violentos pretendendo ser aqui; se cheios de ilusão lá, de que
irão, sem mais nem menos, à presença de DEUS, porque viraram fantasmas do mundo
dos mortos, terão de expulsar de si tais ilusões. Palhaças essas pretensões, já
se vê! Como merecer o que de real não mereçamos? Aí na TERRA, ninguém é coroado se não se
fizer por merece-lo e é lá que ajustaremos as contas de nossas imperfeições,
que nos ralamos entre o dever e a necessidade, entre a bruteza de uns e a
serenidade dos que já compreenderam que a VIDA não é um passatempo, mas, uma
dádiva de DEUS!
Vivamos na TERRA, de tal modo que os que ficarem, chorem com a nossa
ausência e nós, que voltarmos à casa paterna, exultemos por merecer os aplausos
dos bons ESPÍRITOS!
A
G R I
P I N
O M A
T O S O
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