Instrução da Madrugada - Francelino Severo

INSTRUÇÃO DA MADRUGADA                                04/02/2003
Instrutor: FRANCELINO SEVERO 

                    Uma das melhores coisas que um homem pode fazer, e faz, é entregar o seu perdão incondicionalmente, a todos os que o tenham ofendido, porque, assim, também, por conseqüência, terá o perdão de todos os que foram por ele ofendidos.Tenhamos em conta que o ensino de JESUS que diz: “SE NÃO PERDOARDES OS VOSSOS IRMÃOS PELAS FALTAS QUE TENHAM COMETIDO CONTRA VÓS, TAMBÉM, VOSSO PAI QUE ESTÁ NOS CÉUS, NÃO VOS PERDOARÁ OS VOSSOS PECADOS”. É muito grave esta questão, tão desprezada por uma grande porção da Humanidade terrena, que prefere, ou guardar mágoas como se elas fossem algum valor indescartável, ou aguardar o momento exato para desforrar-se em vingança contra os ofensores. E, perguntamos, as ofensas que fizemos, não são contadas? Parece que não!...

                     Para julgarmos das conseqüências daquele mandamento sobre a necessidade do perdão incondicional, apresentado e recomendado pelo alto Mensageiro dos céus, temos de fazer um auto-exame que nos capacite do fato de também termos ofendido nossos companheiros de jornada, em mais de uma vez, até lesando-os nos seus mais caros sentimentos, ou valores sustentadores de sua já tão precária tranqüilidade.Por mais que tenhamos feito ofensas, não atinamos com o registro íntimo de alguma grave ou muito grave ofensa praticada, no entanto, possuímos desde muito tempo, as informações fidedignas, porque propostas por JESUS que, para vermos o reino de DEUS, precisamos “RENASCER DA ÁGUA E DO ESPÍRITO” o que deve ser entendido, com segurança e realidade, que devemos voltar a nascer em novo corpo e  moralizarmo-nos, isso em tantas vezes quantas forem necessárias para a nossa depuração.

                      Vivemos outras vezes, em diversas épocas do passado? Pois, é aí que encontraremos os registros que nos têm feito sofrer tantas agressões que nos parecem ser completamente injustas: ou é a calunia, ou o desprezo, ou o combate ferrenho que nos movam alguns, a incompreensão da parte dos próprios parentes, a traição que recebemos dos mais íntimos, a ingratidão dos filhos, a malvadeza dos pais e outras pesadas e tristes realidades , porém, se sofremos tudo isso, evidentemente que estaremos em débito, pois, a justiça divina jamais erra o endereço e, necessariamente, se nossas culpas não são encontradas na vida presente, certamente estarão em uma de nossas anteriores reencarnações, sem dúvida alguma.Convençamo-nos que DEUS é justo e supremamente misericordioso e nenhum mal deixaria nos atingisse se culpas não tivéssemos.

                      Então, se alguém nos fere com um insulto, mantenhamos a serenidade, concluindo, por tudo quanto aprendemos de JESUS, e dos seus CONSOLADORES, que, também, insultamos; se nos roubam pertences, valores amoedados, guardemos a serenidade e a confiança na justiça maior a qual estar-nos-á cobrando resgates de faltas, possivelmente idênticas, ou, até mesmo muito mais graves. A serenidade nos auxiliará a suportar as ofensas recebidas, sem revides, o que seria o mesmo que reeditar o mau comportamento anterior e do qual não podemos lembrar-nos por imposição da lei divina.

                        Aqui, também, temos algo a considerar. estando encarnados, com certeza o será para o renascimento do ESPÍRITO, OU PARA A SUA MORALIZAÇÃO. Somos auxiliados pela bondade divina sempre. Antes de reencarnar-nos, somos levados a conhecer (ou relembrar) os graves erros cometidos, pequenos ou grandes, em registro na memória e, dispondo-nos a resgata-los, recebemos da bondade divina, acréscimos da sua misericórdia.Outra vez lembremo-nos dos ensinamentos do MESTRE do Evangelho: “SE ME PAGARES HOJE MESMO A CENTÉSIMA PARTE DO QUE ME DEVES, QUITAR-TE-EI DO RESTANTE E FICARÁS LIVRE.

                        O compromisso de resgate, cumprido com bom ânimo, mais um grande reconhecimento ao Senhor, faz com que sintamos bem menos as aflições e dores que nos caibam e, portanto, alívio de 99% !!! Entendamos assim e perdoemos todas as ofensas que nos fizerem e amemos, também, os nossos ofensores, no fundo de nossos corações, mesmo que eles não nos percebam o gesto fraterno.


                          “É PERDOANDO QUE SEREMOS PERDOADOS...” falou o valoroso FRANCISCO, o de Assis!


                            F R A N C E L I N O S E V E R O !

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