sexta-feira, 30 de março de 2012

Instrução da Madrugada - Gregório Fortunato

INSTRUÇÃO DA MADRUGADA 04/11/2003
Instrutor: GREGÓRIO FORTUNATO

“Quem são minha mãe e meus irmãos” perguntou JESUS, ao que a ELE se dirigiu informando-o de que sua mãe e seus irmãos estavam do lado de fora, chamando-o para leva-lo, e, ato contínuo, dando uma grande lição para todos que o rodeavam, afirmou: “Minha mãe e meus irmãos são todos aqueles que fazem a vontade de meu PAI que está nos Céus”.
Teria feito, JESUS, alguma discriminação para com os seus e, também, para com os demais semelhantes, retirando-os das bênçãos do PAI celestial, CRIADOR de tudo quanto existe de bom e formoso no mundo em que estamos e nos do UNIVERSO sem fim? Está claríssimo que não, pois, em toda a extensão de sua missão terrena, exemplificou um amor profundo, também, aos transviados dos caminhos de DEUS, pedindo a todos nós que amemos os nossos inimigos, os quais, evidentemente, não fazem a vontade de DEUS, odiando seus semelhantes porque, também, lhes tenham feito o contrário do que determinam os Mandamentos divinos.  
Fazer a vontade de DEUS significa sintonizarmo-nos com a verdade e o bem eternos, e fazer-nos cumpridores dos deveres que nos cabem, para com os nossos irmãos de caminhada, para conosco mesmos, pois, temos os nossos veículos físicos para preserva-lo de todos os males com um comportamento reto que lhe reflita saúde, para com os nossos pais e, de resto, para com todos os demais e os seres da NATUREZA, isentando-nos das mal-querências não as provocando, em nenhuma ocasião e a nenhum de nossos irmãos de caminhada evolutiva.
Disse JESUS, em memorável momento: “FAZEI O BEM AOS QUE VOS FAZEM O MAL, E, SE ALGUÉM PLEITEAR A VOSSA TÚNICA, DEIXAI-LHE TAMBÉM O MANTO”, e, além de tudo, rogou com uma ternura sem par: “AMAI OS VOSSOS INIMIGOS”.
Derivado dos ensinos d’ELE e do de todos os ESPÍRITOS, não somente os da Falange Consoladora, como também dos apresentados pelos sofredores que se têm manifestado nas Sessões Mediúnicas realizadas nas Casas Espíritas, somos levados a compreender quão grande é a fraternidade que deve imperar entre nós, ESPÍRITOS! Em virtude das inumeráveis reencarnações que já tivemos, espaçadas por três ou quatro gerações, por um ou mais séculos, aqui na TERRA e em outros mundos mais ou menos inferiores ou superiores a ela, evidentemente, por degredo para a recuperação de nossa moralidade abalada, ou premiação por nosso bom aproveitamento, vivemos esse fenômeno de havermos sido pai de nosso pai, avôs de nossos avós, mãe de nossa mãe, amigo ou inimigo deste ou daquele semelhante nosso. Ser pai ou mãe, irmão ou irmã é uma conseqüência encadeada pela Providência divina, por nossas reais necessidades e interesses eternos, nesse amor recomendado e praticado por JESUS, o exemplo maior a todos os ESPÍRITOS, que bem ou mal nos fizeram ou de nós os receberam.
Na verdade nenhum de nós foi criado senão por DEUS e, por isso, somos irmãos uns dos outros, sem que o possamos invalidar, daí a nossa necessidade premente de entender que são dignos da filiação e irmandade, todos aqueles que praticam o bem, amando sem medidas o próximo, seja ele quem for. Aqueles que fazem a vontade suprema de DEUS, obedecendo as Mandamentos Maiores, são os que merecem ser chamados de FILHOS d’ELE, e os que não os obedecem, esquecendo-se de compromissos originais que têm, desprezam essa prerrogativa!

Resumamos então em que, espiritualmente, nossa mãe é nossa irmã, nosso pai é nosso irmão e somos irmãos de nossos filhos, e nossos filhos de hoje, poderão ter sido nosso pai, avô, amigo ou inimigo do passado. Devemo-nos muito uns aos outros, por isso é imperioso que nos amemos fraternalmente fazendo a vontade de DEUS que, no dizer de JESUS, é o nosso PAI verdadeiro, que está nos Céus!


G R E G Ó R I O FO R T U N A T O

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