quarta-feira, 7 de março de 2012

Instrução da Madrugada - Herculano Monteiro

INSTRUÇÃO DA MADRUGADA                       01/05/2003
Instrutor: HERCULANO MONTEIRO

O valor do perdão se destaca de forma luminosa, tanto em favor daquele que o recebe quanto daquele que o dá aos seus ofensores. Ele é de essência divina e por isso trás em si tanta força, atraindo as graças de DEUS.

Aquele que é ofendido, no primeiro momento se altera emocionalmente e tem reações que variam de peso e volume, desde o choro sentido, revolta, revide no ato, e projetos de vingança direta ou traiçoeira. O sentimento brando que se expressa com as lágrimas é normal na criatura sensível, porém, os demais correm por conta de nossas inferioridades morais, assim como péssimos são os seus resultados.

O perdão das ofensas é tão importante e tão necessário para nós outros, que JESUS aconselhando-o como um dever, acrescentou que se não perdoarmos nosso irmão quando pecar contra nós, também nosso Pai que está no Céu não nos perdoará os que tivermos cometido.E, quem não tiver o perdão de DEUS sofre muito.

No tocante às ofensas, elas podem ser feitas por nós, por orgulho, ciúme, ou inveja, armando ciladas contra nossos irmãos que não caiam nas nossas simpatias; quando traímos a confiança daqueles que nos protejam ou confiem em nós; quando falhamos com o dever em compensar a ajuda que recebemos; quando caluniamos alguém por despeito, por ódio ou até pelo simples prazer em denegrir a imagem alheia; quando investimos contra um irmão, brandindo uma arma e o ferimos pondo-lhe a vida em risco. Gravíssimos podem ser todos os pecados que cometamos.

As agressões, no entanto, não são somente com palavras, socos, pontapés, facadas e tiros, mas, também por pensamentos, os quais, para DEUS, que vê o que se passa em nosso íntimo, é o mesmo ou ainda pior como pecado que podemos cometer. Nosso pensamento pode produzir violentas tempestades fluídicas que vão desabar sobre aquele cogitado por nós e fá-lo sofrer desde calores estranhos, angústias inesperadas e até influências de difícil diagnóstico, ou tratamento a base de entorpecentes, com as suas conseqüentes perturbações orgânicas e psíquicas. É tão mau, trair, mentir, falhar com a confiança que nos depositem, destruir vidas, quanto lançar mentalmente sobre quem quer que seja, nosso despeito, ódio, inveja, e ciúme.

Disse JESUS: “SE NÃO PERDOARDES OS VOSSOS IRMÃOS QUE PECAREM CONTRA VÓS, TAMBÉM VOSSO PAI QUE ESTÁ NO CÉU NÃO VOS PERDOARÁ OS VOSSOS PECADOS”! Incessantemente incorremos em erros e não nos damos conta de que, pela alta justiça de DEUS e pela força da LEI DE CAUSA E EFEITO, somos alcançados pelos mesmos dardos que houvermos disparado contra qualquer de nossos semelhantes. Aqui temos uma seria questão a examinar: DEUS perdoa os pecados em que incorrermos? Poderemos ofender algum semelhante e ficar isso, por isso mesmo? Têm autoridade alguma, homens de religião, para absolver-nos de culpas? Não seremos perdoados, jamais, pelos crimes que cometermos, então?

Calma, meus irmãos! Calma! SIM e NÃO, para a primeira pergunta feita. DEUS não nos perdoará os pecados se não nos arrependermos e, se, arrependidos, não desfizermos os males produzidos, pelos resgates impostos pela LEI de CAUSA E EFEITO. É essa uma questão de responsabilidade, afinal somos inteligências que têm de ir ao sólio de DEUS, puros e santificados, daí sentirmos não estar em suas graças, com a consciência maculada. Sim, até podemos ofender nossos semelhantes caso as nossas inferioridades a isso nos impilam, porém, jamais ficaremos impunes. Não, absolutamente, não têm autoridade qualquer homem para absolver-nos de culpas assumidas, até por pensamentos, porque somente a DEUS cabe essa graça sob sua rigorosa justiça salvadora. Claro que seremos perdoados pelos crimes que praticamos, porém, com o imprescindível resgate.

Teremos ajuda constantemente para corrigir-nos de nossos defeitos e resgatar nossos débitos para com a justiça alta de DEUS. Saibamos que o primeiro a receber os resultados de uma ofensa feita, somos nós próprios. Concluamos, pois, não ser lucrativo ofender.

Quando deixarmos de ser imperfeitos nos atos e nos pensamentos, quando estivermos, portanto, expurgados de todas a imperfeições morais, tenhamos a certeza de que, não só perdoamos os nossos ofensores, como estaremos perdoados por DEUS!

Para todos um grande abraço deste irmão comum de todos vocês.E por JESUS, DEUS nos conceda suas bênçãos.

                                     H E R C U L A N O   M O N T E I R O
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