domingo, 29 de julho de 2012

Instrução da Madrugada - Fábio Regente

INSTRUÇÃO DA MADRUGADA                          01/11/2005
Instrutor: FÁBIO REGENTE

Devemos perguntar-nos por que somos tão teimosos em não aceitar a lei de amor, e provocar a infelicidade dos nossos semelhantes, até de nossa mãe, de nossa esposa e de nossos filhos? Em que nos baseamos para agir assim, como terroristas, embora filhos da Suprema Inteligência, que é sábia e dadivosa para com todos nós, cabendo-nos imita-la?

Amando todos os irmãos do mundo, não perturbaríamos as suas uniões, que poderão estar sofrendo inúmeros problemas, portanto, nem a paz que possam ter, nem lhes roubaríamos o seu burro, a sua vaca, o seu carro, porém, os ajudaríamos com as nossas forças e as virtudes que vamos desenvolvendo, a bem desempenhar os seus papeis no concerto da sociedade humana e, também, a que reconheçam, pelos exemplos de fé que tenhamos, os valores do ESPÍRITO e da sociedade espiritual, na dimensão além da morte, que é a nossa origem.

Aqui, no mundo dos ESPÍRITOS, onde nos encontramos nestes momentos abençoados e em que grande número de espíritos está liberto do fortíssimo magnetismo dos veículos físicos, do homem que morre e volta ao pó de onde foram retirados os ingredientes químicos para a sua formação, é que nos damos conta que não somos mortais e que, após a libertação definitiva da matéria terrena, voltamos a este outro e maravilhoso mundo, onde nada sofre desintegração, por que têm a força e a bênção da eternidade, engenho de DEUS, o criador de todas as coisas boas, que muitos de nossos irmãos teimam, aqui mesmo, de volta do giro terreno, em reconhecer.

Muito bem recomendou JESUS, que não usemos de violência contra nenhum de nossos irmãos, por causa de suas descrenças e até perseguições de sua parte. Qual seria o nosso ganho em querer forçar um cego ver a luz? Melhor será que aguardemos, como nos aconteceu, também, que a dor e o progresso intelectual e moral lhes retire dos olhos, as cataratas que os impedem de ver. E isso não é falta de caridade, porém, confiança de que não estão perdidos nem desprezados pelo amor de DEUS, que não quer a morte do pecador, mas, a sua vida. Também, nós, em nossas muitas reencarnações, poderemos ter sido como, ou piores do que eles.

Aqui, nestes ambientes, onde tomamos a certeza de que somos imortais, que passamos apenas uns tempos vestidos com as roupagens que morrem, voltando para julgar o nosso comportamento tido como estudantes na escola da matéria, procuremos sentir a grandeza do engenho de DEUS e a necessidade que temos em ampliar a capacidade que trazemos em nossa personalidade espírita, desde a nossa criação. Devemos à vida e, nela, aos nossos benfeitores, que são os nossos semelhantes e todos os seres da Natureza mineral, vegetal e animal, todo o nosso esforço, amor e gratidão. Afinal, não somos, todos, filhos do Supremo Ser que é conhecido pelos crentes e descrentes, como DEUS?

Ao voltarem para o corpo, que dorme lá na dimensão material, é bem possível que de nada se lembrem do que aqui viram e ouviram, e isso é da própria disposição divina, porém, na memória levarão os seus registros indeléveis de todos os valores desta dimensão, e, como conseqüência, tratemos os homens, nosso irmãos de caminhada, com respeito e amor, porque neles estão encarnados ESPÍRITOS, como nós o somos, com oportunidade de progredir para se tornarem cientistas santificados, por isso mesmo, espelhando a imagem e semelhança do CRIADOR, herdeiros dos tesouros imperecíveis da Eternidade.

Amando os nossos irmãos, constataremos o fato de que eles, cada um na sua sensibilidade, retribuirão o amor recebido. Não nos esqueçamos, jamais, que JESUS nos ensinou amar e perdoar aqueles que nos perturbem e nos preguem na cruz das suas maldades, como o fez no seu peregrinar e da cruz em que foi pregado, lá no topo do Calvário!

                        F A B I O  R E G E N T E
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