quinta-feira, 19 de abril de 2012

Instrução da Madrugada - Armando Vilar

INSTRUÇÃO DA MADRUGADA                                 17/10/2003
Instrutor: ARMANDO VILAR


Duras são as leis, porém, precisam ser cumpridas, conforme dizeres amplamente conhecidos, com relação às leis humanas, que são editadas por seus governos visando disciplinar o comportamento do povo e reprimir o que for desrespeitoso, abusivo e criminoso. Essas leis são reformuladas de tempos e tempos, por carecerem de ajustamento para com o desenvolvimento e o progresso dos costumes e usos dos humanos encarnados.

Suaves, ao contrário, são as leis de DEUS porque não visam punições, mas, sim, a reabilitação dos ESPÍRITOS, cuja vida jamais se interromperá. Perfeitas essas leis, não sofrem qualquer alteração, por menor que o seja. Foram, quando o Legislador do Sinai recebeu os ditames da vontade suprema para cumprimento por parte da Humanidade terrena, constituídas em DEZ formosos itens, pelo gênio de Moisés, grandemente surpreso com as Revelações ouvidas. Querendo disciplinar seu povo, de origem comum rebelde, aduziu ao texto severíssimas punições que não lhe foram autorizadas.

Suaves são as leis de DEUS na sua origem e para todo o sempre. Temos essa afirmativa pelo Peregrino da Boa Nova, o Cristo que ELE com amor enviou á TERRA.Tomando as rédeas do formoso corcel dos exemplos divinos, JESUS reduziu magnificamente os ditos compostos pelo Mensageiro do Sinai, em DOIS surpreendentemente claros e mostradores dos deveres e responsabilidades de cada um de nós, com exclusão total dos medos e das desconfianças, pois, incide no amor a DEUS sobre todas as coisas e ao próximo como a nós mesmos nos devemos amar. JESUS, o prometido enviado sob o nome de EMMANUEL, não efetuou qualquer restrição às leis divinas, mas, sublimou, todas as informações que sobre ela entenderam os sensitivos de todos os tempos. E fez mais, dizendo que TODA A LEI E OS PROFETAS, naqueles dois itens, estavam contidos por inteiro.

As leis precisam e devem ser cumpridas, contudo, para isso se faz necessário que o entendimento dos homens se alteie de modo que a obediência não seja fruto de protestos e insatisfações ou, então, de pura rebeldia, que atraia repressões e punições, pois, esses atos violentam a liberdade e o direito comum a todos. As leis humanas têm esse escopo disciplinador, porém, contém furos propositais, ambigüidades que dependem de jurisprudências e têm decretos que multam, processam, levando cidadãos às barras dos tribunais e, conforme as sentenças dadas pelos Distribuidores da Justiça, as grades penitenciárias, que propriamente não reformam o cidadão (ainda), mas, para revolta e degeneração do sentenciado, quase sempre.

 As leis de DEUS, brandas, visam sempre o BEM das Imagens e Semelhanças Suas. Não há nelas citações de punição por isto ou por aquilo, porém, todas as indicações de que devemos amar! Amar de modo irrestrito o Senhor da Vida, que está nos Céus, no dizer de seu luminoso Enviado, e está em tudo na CRIAÇÃO e por seu fôlego alimenta seus seres, e, amar nossos semelhantes, até mesmo aqueles que fizemos, ou se fizeram, nosso inimigos, pois, temos presente de que ELE também se encontra neles.

As leis humanas devem ser respeitadas e obedecidas as leis de DEUS, porém, assistimos desde as REVELAÇÕES divinas, o desrespeito tanto às humanas quanto às de DEUS! Nas dos homens, a cegueira e odiosas sentenças, como as de execuções letais, mas, nas de DEUS, no próprio culpado funciona o tribunal da consciência que decide sobre o tratamento que o culpado deve ter, como doenças que expulsem os teores tóxicos resultantes das suas contravenções, daí a visão desses estropiados a passear pelas ruas públicas ou superlotar dependências hospitalares, gemendo e chorando, sem que atinem com o motivo que assim os leva.

O sofrimento é a medicação ao ESPÍRITO contraventor, encarnado ou não, com que a Justiça divina o trata para restaurar-lhe a dignidade perdida e retorne ao bom caminho abandonado por imprevidência. Tenhamos presente que amando a DEUS e ao PRÓXIMO, não mais teremos sofrimentos e sim alegrias santas.


          A R M A N D O    V I L A R
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