quinta-feira, 26 de abril de 2012

Instrução da Madrugada - Bernardino Saião

INSTRUÇÃO DA MADRUGADA                          23/09/2003
Instrutor: BERNARDINO SAIÃO   


A perfeição que devemos alcançar ainda está longe de nós, entretanto, convençamo-nos de que a conquistaremos, mesmo que isso nos custe alguns milhões de anos, pois, é nosso objetivo dado pelo CRIADOR. Quando JESUS se dirigia aos discípulos e ao povo que o rodeava para ouvir suas máximas, sentenciou, amoroso: ”SEDE PERFEITOS COMO PERFEITO É VOSSO PAI QUE ESTÁ NOS CÉUS”, dessa forma levando-nos a crer que não só poderemos, como teremos de realizar essa proeza divina.

Ser tão perfeito quanto o PAI celestial, impossível nos parece, como de fato o é, pois, ELE é único, incriado, e nós fomos por seu gênio produzidos. Em tempo algum alcançaremos a sua estatura, que n’ELE tem a fonte suprema, porém, dentro do que somos, nas dimensões que ELE nos conferiu, sem dúvida alguma, conseguiremos assemelhar-nos à sua imagem e refleti-la em nós, nos pensamentos e atos. Embora a morte que nos interrompe a marcha nos planos materiais, quantos de nós que aqui se reúnem, já não têm ciência de que vivemos muitas encarnações e seguiremos reencarnando até que alcancemos a perfeição moral necessária para adentrarmos o reino dos Céus e podermos ver DEUS e assistir aos seus Conselhos com os grandes de todas as épocas, que alcançaram a sublimação?

Já não está morta a crença inútil tanto quanto medonha do NADA, na noite eterna das tumbas? Algum de nós ainda não concorda com a teoria magistral de nossa evolução e que, por toda lei, quer merecer o Céu sem coisa alguma fazer por conquista-lo? Que quereria ter sido criado como anjo, embora cometa crimes e seja hipócrita, egoísta e orgulhoso, e, quando o anjo da libertação venha arrebata-lo das carnes do mundo, que traga um carroção de fogo para leva-lo ao sólio de DEUS, em triunfal vôo!

Deixemos estes desnecessários comentários que servem para humilhar-nos em nossa escassa condição moral! Tratemo-nos de iguais, com os mesmos direitos e os mesmos deveres, portanto. Ser perfeitos quanto nos cabe ser é não somente nosso dever quanto nosso indeclinável objetivo. O rolo compressor do tempo, esse que nos favorece com o espaço para as realizações obrigatórias e as espontâneas nos ameaçará constantemente, caso nos decidamos estacionar. Somente nós é que estacionaremos, pois, tudo à nossa volta progredirá. Os panoramas mudarão, as humanas criaturas terão vida mais avançada, as idéias serão outras, as invencionices serão desfeitas com a presença da verdade e as conclusões falsas, ante a grandeza das amostras obtidas com os engenhos científicos, se esfumarão! E aquele que estacione, ficará tal qual um troglodita transportado para o futuro!

O espírito não tem morte e não pára nunca em seu progresso e sublimação! E, se durante a vigília teima em ir contra as verdades eternas que consultam sua capacidade de entendimento, quando dos desdobramentos diários pelo sono do corpo físico, VÊ a realidade e quando volta o corpo, já não é mais o mesmo, embora queira que o visto não tenha passado de um sonho e as lições guardadas na memória nada mais do que sugestões íntimas, ou condicionados reflexos. É preciso que paremos de teimar com nosso EU ACHO, porque diante da realidade divina, não temos nada que ACHAR e, sim, CRER com raciocínio elevado, ENTENDER com humildade e PRATICAR com santidade todos os nossos atos.

Examinemos esta questão: já não somos bem diferentes dos macacões peludos que foram nossos corpos, no período pré-histórico? É verdade que não temos ainda a configuração dos espíritos puros, porém, os videntes nos desenham como leves seres angélicos flutuando nos espaços infindos, num futuro que virá. E isso nos vem de graça? Não! Temos de melhorar-nos moralmente, para plasmar nossos próximos corpos físicos, com maior perfeição.

Que vamos marchando para DEUS, vamos! Estamos indo com a TERRA para o futuro e temos de fazer-nos por merece-lo, porém, se não acompanharmos a sua evolução, acabaremos por ser transferidos para uma outra escola planetária, algo inferior à qual estamos matriculados presentemente.

Ouçamos JESUS e os seus CONSOLADORES e pratiquemos sua doutrina divinal.


            B E R N A R D I N O     S A I Ã O
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