sexta-feira, 20 de abril de 2012

Instrução da Madrugada - Francisco Conselheiro

INSTRUÇÃO DA MADRUGADA                                                 18/12/2003
Instrutor: FRANCISCO CONSELHEIRO

 Somos seguidos por uma nuvem de testemunhas, por onde quer que andemos, segundo afirmativa do inolvidável Vaso escolhido para difundir por entre os gentios, as luzes da BOA NOVA, trazida dos Altos divinos, por JESUS, para todos nós que estamos em evolução, tanto no plano material quanto no espiritual inerentes a TERRA. É que nos dois planos, multidões nos observam, para criticar ou aprovar nossos feitos e nossa conduta, por isso mesmo é que nos desprezam ou nos seguem o passo como exemplar. Da mesma forma do lado espiritual, outra nuvem de testemunhas, muito maior ainda, nos segue de perto, de ESPÍRITOS BONDOSOS para auxiliar-nos nas boas conquistas, de ESPÍRITOS necessitados, para aprenderem as lições que nos são ensejadas pelas circunstâncias, convenhamos, todas providenciais e, também, de ESPÍRITOS maldosos e enganados que nos seguem com intuitos de vingança.

Já possuímos um volume apreciável de conhecimentos para entender que, se fizermos coisas erradas, teremos de corrigi-las, de modo integral, pois, assim nos exigem as Leis de Causa e Efeito, além da advertência de JESUS, quando diz que “nenhuma falta ficará impune”. E há a acrescer-se que se voltarmos a errar, quando se nos faça azo para corrigir, nossos atos terão agravos justos e pesados sofrimentos retificadores, mais adiante. Os inimigos nossos ou simplesmente inimigos do Bem, interessados em desmoralizar-nos e a missão divina (como se isso fosse possível), desencaminhando a tantos quantos lhes entre em sintonia, acirram as investidas e não desistem do intento, senão quando se sintam derrotados pela fortaleza que tivermos na fé e estejamos, por isso mesmo, em permanente oração e vigia, isto é, cuidando-nos para não mais tropeçar.

Nos Planos inferiores, onde se agrupam numerosas maltas de ESPÍRITOS travessos e inconseqüentes (eles se julgam auxiliares no cumprimento das Leis divinas) tramam significativas estratégias no sentido de fazer sofrer aqueles que falseiam nos compromissos assumidos, que carregam montanhas de culpas ainda sem resgate. Seguem com alguma inteligência, os vaidosos, os orgulhosos, os egoístas, os hipócritas, os desonestos e os maldosos, insuflando-lhes pensamentos de que é assim que se vive bem, com inteligência e sabedoria (?). Esses pobres ESPÍRITOS não têm qualquer poder contra aqueles que estejam agindo no bem, se confiam à Providência divina e não deixam abertas as portas por onde entrarem os maus pensamentos e os comandos das Trevas, ou, os dos enfermos morais.

Tanto quanto nós, que fazemos esforço em retificar-nos das viciações que tanto mal já nos causaram, esses desviados dos retos caminhos, são a preocupação de JESUS e das suas equipes de socorro. Tais equipes têm insistido em retirar dos precipícios morais, esses enganados irmãos. Encontram sérias dificuldades para transpor os obstáculos armados para as suas ações, contudo, amparados pela inspiração divina, conseguem triunfantemente trazer de volta um ou mais deles, praticamente em condições de aceitar e desejar escape de suas misérias. Lembremo-nos das palavras de JESUS, quanto aos perdidos nos cipoais dos vícios e dos crimes: “Nenhuma ovelhinha que meu PAI me confiou se perderá. Não descansarei enquanto não a trazer de volta ao aprisco”. Esse é o ritmo dado às tarefas divinas em mundos como o nosso: SALVAR O QUE ESTEJA PERDIDO! Esse salvamento, entretanto, tem de ser compartilhado pelo faltoso. Ele tem de aceitar e ajudar-se, também. A liberdade de cada um deve ser respeitada, porque uma dádiva do CRIADOR.

Essa liberdade, entretanto, liga-se à responsabilidade dos nossos atos. Chegará um tempo em que as Leis de Causa e Efeito nos alcançarão para cobrar-nos o necessário resgate. E, se temos tantos e tão formosos exemplos do quanto é bom que sejamos bons, por que razão insistirmos no mal?

Não é de bom alvitre repensar o modelo adotado por nós e resolvermos adotar o de JESUS, que expressou: “Aquele que ouve as minhas palavras e as pratica, ainda que morto, viverá”?


F R A N C I S C O    C O N S E L H E I R O
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