quinta-feira, 19 de abril de 2012

Instrução da Madrugada - Augusto Fiorentino

INSTRUÇÃO DA MADRUGADA                                          17/06/2003
Instrutor: AUGUSTO FIORTENTINO


O HOMEM não pode viver sem oxigênio, hidrogênio e sem os nutrientes minerais e vegetais, com que sustentar o seu organismo em condições para as atividades exigidas, tanto pela Natureza quanto pela inteligência que o anima. Igualmente, como instrumental da inteligência, favorece o seu aprendizado colocando-a em contacto com as forças da NATUREZA e, evidentemente, com as da mente, na solução dos problemas e necessidades, que são muitos.

Em princípio, tudo o que é matéria é, para a vida do HOMEM, sendo, ele mesmo, feito de matéria retirada do próprio ambiente planetário onde foi posto a viver. Este assunto mexe com a inteligência de todos e, portanto, com os conhecimentos já adquiridos na ciência comum, pois, a maioria dos seus estudiosos não chegou a aceitar que no HOMEM exista, além da matéria, um outro ser que resista à morte, por não ser constituído de matéria, explicando-o como um simples fenômeno, conquanto as nuances de cada vida, já que uns nascem fortes e outros fracos, sadios uns, enfermos outros, grande número vive e morre pobre, enquanto outros ou já nascem em berço de ouro, ou enriquecem até exageradamente, por expedientes nem sempre corretos.

 No HOMEM vive um outro elemento, conhecido como ESPÍRITO ou ALMA, tratado como matéria pelos que não acreditam ou não aceitam as coisas do mundo imaterial, ou ESPIRITUALIDADE, engenhando argumentos para explicar o FENÔMENO. Daí persistirem as questões: o que é feito daquela inteligência que anima o HOMEM, quando ele morre? Para onde irá ela? Haverá, de fato, vida após vida, como o propagam os partidários da vida eterna? Foi necessário que se fizessem estudos sobre um SER absoluto, dotado de supremas virtudes e supremos poderes, ao qual se deu o nome de DEUS, que tudo cria e sustenta com máxima sabedoria e amor. Filosofou-se, então, formando-se as mais diferentes escolas sobre estas questões. Criou-se a religião com seus dogmas, para unir o HOMEM ao seu CRIADOR, com independência das afirmativas e contra-ditas da ciência aferrada à matéria instituindo-se, então, dois partidos antagônicos. Mais tarde, ambos se encontrariam e se entenderiam com sabedoria e razão, por conhecerem a VERDADE e pela VERDADE libertos dos dogmas de parte a parte.

 As REVELAÇÕES do Mundo Invisível foram dadas ao HOMEM terreno, no acordo do seu desenvolvimento cultural. Primeiramente no mundo antigo, depois mais completas no Sinai, através de Moisés, e, mais tarde, as do EVANGELHO sublimadas por JESUS. A religião teve de ser criada como uma ciência amparadora da inteligência para o culto ao CRIADOR de todas as coisas, ampliando-se a FÉ e a ESPERANÇA, duas forças imprescindíveis e impulsoras das almas, principalmente com a adoção das comunicações dos desencarnados, que se mostram como estão deste outro lado da Vida, de conformidade com as suas obras, completando-se a VERDADE divina que, conhecida, entendida e praticada, fará que as inteligências encarnadas aproveitem convenientemente suas estadias nas Escolas Planetárias, para se elevarem, do selvagem ao anjo, este o último estágio dos ESPÍRITOS, ou INTELIGÊNCIAS, que guardam em si a imagem e a semelhança do seu CRIADOR.

Como se percebe, o conhecimento da matéria é uma necessidade porque a inteligência dela se utiliza durante longo tempo para as suas inúmeras experiências, mas, preciso é graduar-se no conhecimento da alma e na aplicação das virtudes que ela traz em si, como heranças do CRIADOR, mesmo porque ao completar-se o ESPÍRITO irá receber incumbências honrosas para desenvolvê-las junto às levas espirituais em experimentação e crescimento nos campos materiais. Passamos pela era da MATÉRIA e estamos em plena era do ESPÍRITO e precisamos dirigir-nos para DEUS decididamente, com amor e humildade, com beleza e perfeição buscando sempre, para merecer os prêmios que ELE tem para os que se vão esforçando brava e inteligentemente!


A U G U S T O    F I O R E N T I N O

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