Instrutor: AUGUSTO D’ESPERANCE
Em todos os nossos momentos temos os nossos pensamentos e os nossos
cuidados voltados para os irmãos que DEUS nos deu e que, por JESUS, somos como
seus anjos de guarda, seguindo seus passos, ouvindo os pensamentos e vendo-lhes
as ações. Somos como suas sombras, porém somos reais e se damos sugestões que
os ajude no bom comportamento, acima de tudo respeitamos-lhes as decisões,
mesmo que elas sejam contrárias ao bom senso e contra as leis divinas, porque a
liberdade de cada um é uma doação divina que nos cabe preservar em nós e
respeitar nos demais.
Se, pensemos seriamente, não tivéssemos liberdade conquanto vigiada
pelas leis eternas, também não teríamos responsabilidade alguma por nenhum de
nossos atos e, certamente, seríamos como animais, desprovidos de razão. Um
animal não precisa de razão, mas, instintos que o impulsione a defender-se,
alimentar-se e a reproduzir-se conforme a força da Natureza. Nós, que já ultrapassamos
a fase animal, ou selvagem, a muito tempo estamos agindo como senhores de nossa
vontade, porém, nem sempre consultando a razão que nos impediria fazer aos
outros o que para nós não desejamos.
Impulsionados pelo egoísmo, ainda atentamos contra a vida de nossos
irmãos! Instigados pelo orgulho, desprezamos aqueles que não sejam de nosso
nível social e financeiro, e, até mesmo, teimamos em desprezar os irmãos em
humanidade, que a força e a justiça de DEUS fez nascer com a pele escura e os
cabelos enrolados e duros. Tocados pela presunção, acusamos e levamos ao
descrédito, aqueles que não se ajustam ao nosso padrão de ambições e
comportamento. Os que passam na rua, ou nos abordam, embora lhes ofereçamos
algum sorriso e palavras agradáveis, quase sempre mais não são do que
falsidades que nos fazem hipócritas e, portanto, em desajuste para com as leis
de amor e indigno comportamento de quem se jacta ser civilizado!
Quando será que nos movimentaremos, com as forças e o poderio de
nossos pensamentos, a entender e a respeitar o irmão, como um companheiro de
jornada evolutiva, ao qual devemos toda a nossa atenção, nossa amizade e nossa
colaboração para formar, com ele e ele conosco, a família verdadeira, que é a
de sentido universal? Nós não somos irmãos só por sermos filhos da mesma mãe e
do mesmo pai, mas, porque somos filhos de DEUS, e, muito mais ainda, porque lhe
temos a imagem e a semelhança espiritual e como tais deveremos comportar-nos...
Olhemos os lírios dos campos e queiramos ser como um deles, puros e belos,
mas, a exalar o perfume do amor que vibra em nosso sentimento! Olhemos as
estrelas que faíscam no infinito e trabalhemos com respeito, de modo a merecer,
num dia vindouro, estar no ambiente abençoado de uma delas, fazendo parte de um
conjunto humano, prestes a conquistar o mundo de esplendores de DEUS e, para
ELE retornar após a longa ronda de experiências e sem imperfeições, que esse é
o nosso destino dado por ELE.
Todos sim, pois, somos d’ELE e para ELE teremos de ir, vencidas as
batalhas demoradas do aperfeiçoamento transformador do ignorante em sábio, do
simples em humilde, tendo o mérito dessa conquista, justificando plenamente
d’ELE a nossa descendência!
Lembremo-nos de JESUS, sigamos os seus ensinamentos e exemplos,
porque, sem qualquer contestação, é ELE, dado por DEUS, O CAMINHO, A VERDADE E
AVIDA!
A U G U S T O D ‘ E S P E R A N C E
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