domingo, 26 de agosto de 2012

Instrução da Madrugada - Francisco Carrato

INSTRUÇÃO DA MADRUGADA                           10/02/2005
Instrutor:  FRANCISCO CARRATO

Ansiamos pela paz, no entanto fabricamos desavenças entre companheiros, distúrbios entre comunidades e guerras entre nações, tudo por conta do orgulho, do egoísmo e de ambições descabidas, vícios que nos vêm contaminando a personalidade em formação, desde que nos entendemos como gente, isto é, que se nos acordou a inteligência e os fulgores da razão começaram a mostrar-nos precisar de muito cuidado com o que arquitetarmos e decidirmos fazer, porém, inconsiderada e teimosamente, temos ido em frente, desenvolvendo ações, sendo a maioria delas em flagrante desrespeito às leis da vida ou, em melhor expressão, de DEUS.
Reconhecemos serem as leis da Natureza, vindas de DEUS, poderoso Senhor do Universo formado pelas dimensões materiais e espirituais e nos cremos integrados nelas, seja nos momentos que passamos envoltos pelos mantos das carnes que apodrecem e voltam ao pó, seja quando desligados delas e errando nalgum espaço da amplidão onde o Tempo não é contado pelas fórmulas conhecidas nos meios humanos, pois, ele vige num SEMPRE AGORA! Reconhecemos, mas não completamente e nem todos, que possuímos um formoso destino nos planos de DEUS. Após a morte do nosso envoltório material e conforme os merecimentos que tivermos, deveremos alcançar os ambientes iluminados desde onde ELE, em absoluta sabedoria, bondade e justiça, governa o infinito complexo da CRIAÇÃO. São lindíssimas essas mentalizações e valiosíssimas também, porém, d’ELE nos têm vindo sacratíssimas orientações que conhecemos de sobra, inclusive de cor e salteado, que são as profecias da salvação, principalmente através de JESUS, no seu brilhante EVANGELHO, o qual posto em prática, nos valerá como passaporte bastante para futuro ingresso no reino de DEUS.
 Reino de DEUS! Objetivo de todos os que crêem n’ELE, na sua suprema sabedoria e supremos poderes, porém, devemos considerar que não é com uma existência metidos na prisão do casulo físico que o conquistaremos. Todos nós que aqui nos encontramos, nestes momentos de liberdade temporária e curta, já entendemos que não é assim tão simplesmente, como se têm disposto tão inconsideradamente desde os púlpitos religiosos. Convenhamos que não obstante estudos e diplomas recebidos em teosofía, a maior parte dos doutrinadores se têm enredado com afirmações que, absolutamente, nada valem e nem mesmo valem as doações seja em dinheiro ou espécie exigidas como pagamento, às coisas e situações divinas, porque também nós, estamos agora, sentindo a nulidade de suas pretensões, já que o sofrimento e as decepções nos têm acompanhado mostrando-nos essa realidade.
Verdade é, irmãos presentes, que não valem coisa alguma as moedas dadas com a intenção de comprar o CÉU com a felicidade que ele nos oferece, pois, aqui não têm circulação porque inexistem os valores correntes no comércio do mundo material. Quem é moralizado, quem tem puro e manso o coração, conforme o dizer de JESUS, quem trabalha com alegria e respeito e obtém êxito em suas empresas, tem consciência de que tudo lhe foi dado como empréstimo por DEUS, quem fez do amor e da paz, a bandeira de suas ações, é que tem merecimentos para ser feliz, conquanto ainda tenha outras providenciais incursões pela TERRA, para conquistar estadia noutros mundos em meio às estrelas, onde se exercitará muito mais, para tornar-se puro e merecedor de VER, OUVIR e sentir DEUS, em sua prodigiosa realidade.
Pode-se ganhar o mundo, com trapaças e violências, porém, o CÉU não se ganha assim, mas, pelo amor e sabedoria santificada na aplicação do bem. As desavenças que provocarmos, as guerras que deflagrarmos, nos distanciam do objetivo da vida e só nos farão sofrer por longo tempo. Ao contrário, conhecendo e aplicando os ditames do EVANGELHO, cumpriremos gradativamente esse objetivo, ganhando os prêmios de DEUS.
Um lembrete necessário:  todos nós conseguiremos ir a DEUS, porque essa é a sua vontade e determinação, quando abandonarmos o vício e o crime, tornando-nos puros!

         F  R  A  N  C  I  S  C  O    C  A  R  R  A  T  O
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