sexta-feira, 17 de agosto de 2012

Instrução da Madrugada - Clementino de Jesus

INSTRUÇÃO DA MADRUGADA                           06/10/2005
Instrutor:  CLEMENTINO DE JESUS

O tema SOFRIMENTO vem sendo aclarado gradativamente para todos nós, sobre o fito de sua realidade redentora. As inteligências que crêem ter uma só existência na matéria, além da desesperação ante a dor, estarão em contradição com a verdade dos fatos, com a bondade e a justiça de DEUS.
Homens instruídos e mesmo os que lidam com as doutrinas sobre a vida após a morte, crêem que DEUS em sua magnitude exerce uma justiça implacável e impõe assustadoras experiências aos seus filhos, pois, alguns são condenados a infernos eternos após o seu julgamento, por várias razões, inclusive por não reconhecerem seus erros e que deles não se arrependam, ou envia à grande número de encarnados, enfermidades destruidoras de seus corpos, dizem, para observar se são obedientes e cordatos.
Ora, como se poderá entender que um ser que faz todas as obras da Natureza tão perfeitas, faria com os seus filhos, sabendo-os ainda fracos, judiações tão grandes e dores tão lancinantes e tão profundas? Durante muito tempo, em que a ignorância era maior entre os homens, isso tinha sua justificativa no desconhecimento do engenho divino, porém não mais, depois da ida do CRISTO de DEUS a TERRA e, quase vinte séculos após, do derrame do CONSOLADOR prometido. Tolerável, porém, não aceitável. As invenções humanas sobre o sofrimento, tem o seu fim cabal com a manifestação dos desencarnados que se manifestam aos homens, por bondade de DEUS, principalmente nas reuniões sérias e bem intencionadas, entre os encarnados, e que atestam por si mesmos, os motivos dos suplícios a que foram ou são submetidos, na TERRA e aqui, gemendo, chorando e rangendo dentes.
A fonte de tantos sofrimentos é encontrada em anteriores encarnações que os ESPÍRITOS tiveram e que não foram bons em suas ações. A força da lei divina das correções e não a implacabilidade de DEUS, é que registra na memória do ESPÍRITO contraventor, as imagens suas em ação e os valores dos erros cometidos, acompanhando-o até que entenda e se convença de que terá de sofrer as conseqüências do que fez os seus semelhantes sofrerem. Assim é que o próprio ESPÍRITO se sentencia a sofrer enfermidades que são o resultado fiel da ferocidade com que se comportou contra os seus irmãos e, por isso mesmo, contra si mesmo. É assim, pois, que tendo feito escravo e judiado a um seu semelhante, terá de suportar escravidão e judiação com todas as suas implicações, para o devido resgate. Sofreremos o desespero que fizemos alguém sentir; as maldades feitas poderão produzir em nosso corpo, úlceras dolorosas; mutilações e paralisias gravíssimas, a nos impedir as ações normais para a própria subsistência e, claro, da família que houvermos formado. Essas conseqüências são lições do amor e do respeito que nos devemos uns aos outros, impondo-nos os resgates imprescindíveis para com aqueles que ofendemos e para sossego de nossa consciência, pois, ela estará acusando-nos até que nos harmonizemos com as divinas leis.
Errados estão os que lançam a culpa dos seus sofrimentos e dores, a DEUS, pois, ELE não toma parte alguma em nossas rebeldias e terrorismos! Certos os que compreendem que foram os responsáveis pelas próprias traições, pelos aleijões, pelo desprezo, pelo abandono e pelos crimes. Nós somos os árbitros de nossos atos. Somos livres para decidir, porém, inteiramente responsáveis por nossos atos, porém, em sua bondade DEUS nos auxilia permitindo-nos o resgate integral de nossos erros, para merecermos a vida feliz na Eternidade.

        C  L  E  M  E  N  T  I  N  O     D  E     J  E  S  U  S 
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