Instrutor: CLEMENTINO DE JESUS
O tema SOFRIMENTO vem sendo aclarado gradativamente para todos nós,
sobre o fito de sua realidade redentora. As inteligências que crêem ter uma só
existência na matéria, além da desesperação ante a dor, estarão em contradição
com a verdade dos fatos, com a bondade e a justiça de DEUS.
Homens instruídos e mesmo os que lidam com as doutrinas sobre a vida
após a morte, crêem que DEUS em sua magnitude exerce uma justiça implacável e
impõe assustadoras experiências aos seus filhos, pois, alguns são condenados a
infernos eternos após o seu julgamento, por várias razões, inclusive por não
reconhecerem seus erros e que deles não se arrependam, ou envia à grande número
de encarnados, enfermidades destruidoras de seus corpos, dizem, para observar
se são obedientes e cordatos.
Ora, como se poderá entender que um ser que faz
todas as obras da Natureza tão perfeitas, faria com os seus filhos, sabendo-os
ainda fracos, judiações tão grandes e dores tão lancinantes e tão profundas?
Durante muito tempo, em que a ignorância era maior entre os homens, isso tinha
sua justificativa no desconhecimento do engenho divino, porém não mais, depois
da ida do CRISTO de DEUS a TERRA e, quase vinte séculos após, do derrame do
CONSOLADOR prometido. Tolerável, porém, não aceitável. As invenções humanas
sobre o sofrimento, tem o seu fim cabal com a manifestação dos desencarnados
que se manifestam aos homens, por bondade de DEUS, principalmente nas reuniões
sérias e bem intencionadas, entre os encarnados, e que atestam por si mesmos,
os motivos dos suplícios a que foram ou são submetidos, na TERRA e aqui,
gemendo, chorando e rangendo dentes.
A fonte de tantos sofrimentos é encontrada em anteriores encarnações
que os ESPÍRITOS tiveram e que não foram bons em suas ações. A força da lei
divina das correções e não a implacabilidade de DEUS, é que registra na memória
do ESPÍRITO contraventor, as imagens suas em ação e os valores dos erros
cometidos, acompanhando-o até que entenda e se convença de que terá de sofrer
as conseqüências do que fez os seus semelhantes sofrerem. Assim é que o próprio
ESPÍRITO se sentencia a sofrer enfermidades que são o resultado fiel da
ferocidade com que se comportou contra os seus irmãos e, por isso mesmo, contra
si mesmo. É assim, pois, que tendo feito escravo e judiado a um seu semelhante,
terá de suportar escravidão e judiação com todas as suas implicações, para o
devido resgate. Sofreremos o desespero que fizemos alguém sentir; as maldades
feitas poderão produzir em nosso corpo, úlceras dolorosas; mutilações e
paralisias gravíssimas, a nos impedir as ações normais para a própria
subsistência e, claro, da família que houvermos formado. Essas conseqüências
são lições do amor e do respeito que nos devemos uns aos outros, impondo-nos os
resgates imprescindíveis para com aqueles que ofendemos e para sossego de nossa
consciência, pois, ela estará acusando-nos até que nos harmonizemos com as
divinas leis.
Errados estão os que lançam a culpa dos seus sofrimentos e dores, a
DEUS, pois, ELE não toma parte alguma em nossas rebeldias e terrorismos! Certos
os que compreendem que foram os responsáveis pelas próprias traições, pelos
aleijões, pelo desprezo, pelo abandono e pelos crimes. Nós somos os árbitros de
nossos atos. Somos livres para decidir, porém, inteiramente responsáveis por
nossos atos, porém, em sua bondade DEUS nos auxilia permitindo-nos o resgate
integral de nossos erros, para merecermos a vida feliz na Eternidade.
C L E M
E N T
I N O
D E J
E S U
S
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