sexta-feira, 18 de maio de 2012

Instrução da Madrugada - Anacleto de Miranda

INSTRUÇÃO DA MADRUGADA                                     05/11/2004
Instrutor: ANACLETO DE MIRANDA


Para crer, é preciso que se veja com os próprios olhos, as coisas e as imagens que nos são sugeridas ou noticiadas? Mas, o vento, o frio, a eletricidade, o amor, a fé, são forças que não vemos nem utilizando óculos de graus elevados, e, no entanto, elas nos impressionam a sensibilidade e o entendimento.

Aqui está a razão do porque é preciso dar-se a maior atenção: há elementos que podemos ver, apalpar, utilizar, conhecendo-lhe tamanho, peso e o material de que são feitos e existem, também, realidades com as quais não podemos fazer o mesmo, entretanto, os nossos sensores, tanto os físicos quanto os da alma (ou espírito) o podem fazer, reconhecendo-os como forças da NATUREZA. O paladar é um dos auxiliares físicos com estreita ligação com a nossa intimidade espiritual, que nos capacita do gosto que têm os alimentos que ingerimos, e, isso sem vê-lo; o perfume exalado pelas flores ou de essências florais, o nosso olfato capta com grande facilidade e agrado, porém, os nossos olhos não o vêem!

Cremos em tantas coisas que não conseguimos ver e não ao que existe em realidade, no campo espiritual, como DEUS, o SER magistral em todas as virtudes e PAI da CRIAÇÃO universal, AMOR, no dizer de JESUS, o profeta dos profetas que, em alta sensibilidade e sabedoria, reconhecidamente santa, melhor O compreendeu! Por que duvidar d’ELE e dos seus poderes, pois, como podemos sentir o perfume das flores, também podemos sentir-lhe a presença, ainda invisível para nós, em todo o esplendor da NATUREZA; no ar que respiramos e como e porque o fazemos; também, nos demais seres, animados ou inanimados, porém, onde a VIDA, esse bem que nos favorece está presente, mas, principalmente em nós, que possuímos inteligência e somos as inteligências da CRIAÇÃO!

Há, porém, aqueles que não crêem sinceramente que somos ESPÍRITOS que viverão para sempre, em um mundo bem distante da matéria, onde não há sombra, nem gemidos, nem guerras, nem fome e nem pestes de qualquer natureza, porém, há aqueles que negam e se negam a aceitar que somos mui importantes na ordem da NATUREZA, para sermos sepultados e, no túmulo, extinguir-nos definitivamente, sobrando-nos apenas e simplesmente umas poucas lembranças guardadas pelos que nos consideram caros para si.

 Aqui, caríssimos irmãos e companheiros de aprendizado e evolução, onde nos reunimos constantemente em Assembléia, temos todos os elementos que nos faltam, os elos magníficos, com que nos convencer que a nossa vida não está somente naquilo que deixamos ressonando num cômodo de dormir lá embaixo, no plano material onde temos o ambiente de trabalho evolutivo, por ora! Aqui podemos ver claramente uma parte atestando que somos imortais e fadados a uma destinação divinamente gloriosa. Aqui aprendemos lições teóricas e práticas do que seja o ESPÍRITO, sensibilizando-nos de tal forma que, ao voltarmos à provisória oficina das experiências físicas, nos sobram intuições a nos guiarem para o necessário aperfeiçoamento intelectual e moral, fortalecendo a crença na nossa imortalidade, conquanto a morte nos ronde a cada instante o equipamento físico que estejamos utilizando.

JESUS, nosso divino, ensinando que podemos “VER” com os olhos da alma, com a sensibilidade da fé, pela rememoração e pela gratidão, falou que é BEM-AVENTURADO aquele que crê, mesmo sem ver, naturalmente porque têm sensíveis e afinadas as cordas da harpa íntima, que o amor de DEUS tange compondo, nela, harmoniosas melodias que somente a alma poderá apreciar!

Os que não acreditam na nossa imortalidade, aqui têm a confirmação plena, pois, aqui estão em ESPÍRITO e vêem, lá embaixo, o que morre deles, dormindo e roncando a sono solto. Esforcemo-nos em lembrar destas lições quando estivermos guardados pela máquina física e, certamente, nos faremos melhores irmãos, melhores cidadãos, melhores tutelados de JESUS e melhores filhos de DEUS.


           A N A C L E T O   DE   M I R A N D A

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