sexta-feira, 18 de maio de 2012

Instrução da Madrugada - Ulisses Marinho

INSTRUÇÃO DA MADRUGADA                                  05/08/2004
Instrutor: ULISSES MARINHO


Em cada dia que passa, quando estamos encarnados, nós nos desdobramos obrigados pelo sono do corpo físico, regressando por algumas poucas horas, ao mundo maravilhoso em que vivem os ESPÍRITOS livres das cadeias fortes da matéria.

Os corpos físicos, que utilizamos quando encarnados, para a aplicação das lições recebidas e a conseqüente elevação moral, têm um tempo de desgaste das energias que lhes são próprias e as que são renováveis pela alimentação que os fazemos ingerir diariamente e mais o poderoso oxigênio retirado do ar que eles respiram. É que eles possuem baterias armazenadoras de energia para as atividades que os fazemos desenvolver, que precisam de recarga. E essa recarga impositiva é feita de forma ampla, durante o sono deles, quando todos os seus sistemas trabalham livremente, isto é, sem a intromissão dos seus ocupantes.

Ora, ao expulsar temporariamente o ESPÍRITO, pelo afrouxamento dos elos fluídico/magnéticos, o corpo entra em sono vegetativo profundo, recompondo-se das despesas que o seu ocupante o obrigou a fazer durante a vigília. Então é que o ESPÍRITO se afasta dele, em desdobramento, encontrando-se no espaço espiritual, com os seus amigos, benfeitores e, também, com os seus desafetos de outras eras. Nem é preciso que façamos qualquer esforço para imaginar o que deva suceder com aqueles e com estes últimos, mas, meditemos na satisfação e bem-estar com os amigos e na insatisfação e mal-estar com os inimigos, com os quais devemos ajustar as nossas contas pelos prejuízos que lhes causamos em algumas de nossas encarnações. É da lei divina essa obrigação de reajuste. JESUS, que nos garante o rumo certo para o reino da luz divina, nos advertiu que é preciso entendermo-nos com aqueles de quem tenhamos queixas ou que de nós as tenham, enquanto estejamos a caminho, encarnados, portanto, para que não nos suceda que as pendências sejam transferidas conosco para o mundo dos espíritos, com as conseqüências desagradáveis das perseguições e sofrimentos inúmeros.

Os ESPÍRITOS cumpridores dos deveres assumidos e que a encarnação lhes cobra, que se esforçam no bem, têm um agradável voltar à liberdade espiritual, na qual recobram as lembranças dos feitos, examinam cada pensamento tido e se preparam para as correções que se fizerem necessárias, amparados pelos benfeitores que os auxiliam constantemente. Com eles, enquanto o veículo físico ressona no mundo carnal, vão a lugares que variam de aspectos e valores, como paragens de surpreendentes belezas, em festas de luzes, cores, formas e sons de sinfonias divinas, assim como visitação a levas de ESPÍRITOS altamente endividados e sofredores, apresentando chagas assustadoras, mutilações diversas, desequilíbrios mentais amplos, onde, com grande emoção lhes oferecem torrentes de amor, tentando acalma-los nos seus ais e na revolta que possam ter! São justamente aqueles mesmos que não só não se acertaram com os desafetos, como se enredaram ainda mais, pelo comportamento egoísta e, portanto, em completo desprezo aos valores da alma que é imortal. Sofrem os retornos legais do que terão de eliminar totalmente em próximas reencarnações.

Aproveitemos, meus irmãos, todas as oportunidades que nos são dadas pela bondade divina, tanto como encarnados quanto desencarnados, para que, ao voltarmos ao espaço espiritual, tenhamos os méritos que nos garantam a entrada no reino de DEUS!


                     U L I S S E S   M A R I N H O
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