INSTRUÇÃO DA MADRUGADA 30/05/2003
Instrutor: ELIEZER DANTE
Do corpo nasce outro corpo, porque se trata de natural e providencial reprodução do veículo de manifestação, que ele é, para o ESPÍRITO. Do ESPÍRITO, diferentemente, não nasce outro ESPÍRITO, porque ele é indivisível e criado imortal pelo GÊNIO poderoso e supremo, que é DEUS. Assim, o homem tem filhos, mas, o ESPÍRITO que o anima por um tempo estabelecido para o seu enriquecimento moral e intelectual, não.
É verdade que se levantaram opiniões diversas a respeito deste assunto, entre sábios e ignorantes da TERRA, na tentativa de explicar o fenômeno da existência do animal provido de inteligência e razão, de sentimento, decisões, de fala organizada, consciência e esperanças e fé, porém, todos eles se têm equivocado, porque tal fenômeno está na dependência de um outro ser distinto e não feito do pó ou do limo da terra, o qual as religiões denominam alma.
A alma, em outro termo, ESPÍRITO, é um ser perfeito na sua constituição, conquanto tenha sido criado simples e ignorante do bem e do mal, devendo descobrir por si, mas sob a inspiração e amparo vindo do seu CRIADOR, todas as coisas. Esse processo que é de longa duração, acompanha o desenvolvimento mental e, com este, as suas conquistas morais, fito indeclinável. Neste particular meditemos na grandiosidade da CRIAÇÃO, nos seres inanimados e animados, na perfeição dos modelos distribuídos nos vários reinos, na regularidade esplêndida das leis que regulam as espécies de cada família e, também, na harmoniosa força inteligente que impulsiona e vai reciclando a VIDA no habitat planetário delas. Por mais queimemos energias mentais para encontrar explicações ao nosso modo de entender, temos de convencer-nos de que somente um SER, soberano e absoluto, poderia gerar tanto e tão belamente todas as coisas e que, pela perfeição e destinação que dá aos elementos e aos seres que cria, necessariamente possui altíssima sabedoria e moral incomparável!...Naturalmente, DEUS!
Por que a Ciência materialista não consegue eternizar o homem com os seus processos químicos, por mais experiências que façam os seus profissionais? Por mais estudos e pesquisas que façam eles, por mais técnicas que desenvolvam, o homem morre e se desfaz na tumba, em poeira, ficando por explicar-se o destino ao amor, à saudade, à validade da luta pelas conquistas nobres e possíveis durante um tão curto espaço de tempo para HOMEM/MULHER filhos, esposos ou pais de tantos outros homens/mulheres! Por que educação, se em alguns anos, poucos ou muitos, tudo silenciará com a cessação da vida orgânica, portanto, a morte desse fenômeno animal que é o homem? Estas perguntas não são organizadas pela curiosidade, mas, pela ansiedade de uma resposta convincente, definitiva.
A Ciência na TERRA ainda estuda a matéria e, quando muito, a alma da própria matéria organizada e portadora de inteligência, por isso que essa alma, para ela, morre com a morte. Paralelamente e, mais ou menos independente dela, mas sobre as suas conquistas respeitáveis, diga-se de passagem, uma outra Ciência se levanta desprezando fatalismos e aniquilação total dos seres como o fim de tudo na CRIAÇÃO: a ESPÍRITA, que estranhamente é entendida por ignorantes mas, sensíveis à inspiração que vem dos altos divinos! Com ela as inteligências desatadas dos preconceitos de toda espécie, descobrem uma VIDA exuberante para além dos limites estreitos da morte, aguardando todos nós que passamos pelas provas e, também, pelas expiações terrenas. E essa Ciência não vem dos homens, mas sim, do ESPÍRITO SUPREMO, vazada através dos seus preparados intermediários que têm falado á TERRA, projetando luzes sobre as trevas que têm envolvido as mais experimentadas inteligências, no que tange ao mundo dos ESPÍRITOS.
Dentro de algum tempo a Ciência humana se transformará tanto, que os seus cientistas serão médicos de almas, pois este sobrevive ao corpo e prossegue na marcha para a conquista da perfeição relativa que lhe cabe. Concluirá, essa Ciência, que o corpo vem do limo da terra, mas a alma ou espírito, vem da vontade e da essência de DEUS. Graças, em fim!
E L I E Z E R D A N T E
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