INSTRUÇÃO DA MADRUGADA: 17/02/2004
Instrutor: JOSÉ CARLOS MONTANA
Os ESPÍRITOS que ainda não atingiram a perfeição relativa a eles, são revestidos por um corpo auxiliar denominado corpo astral ou perispírito, formado com elementos materiais do próprio mundo em que eles são colocados a experimentar e conquistar o progresso que lhes renda méritos e, por isso, mereçam o reino dos Céus. Este corpo astral é o modelador daquele outro com o qual os encarnados se revestem e que dizemos ser de carnes e ossos, e é mortal.
O corpo astral é o primeiro a receber os impactos de nosso pensar e agir, por isso que reflete as luzes conquistadas em ações no bem, com a grandiosidade da fé e do amor com que o ESPÌRITO se movimente, assim como as lesões produzidas pelos maus pensamentos e más ações. Neste caso estão os ESPÍRITOS desencarnados, que apresentam feias manchas e, até mesmo, inúmeras mutilações e chagas expostas, e encarnados, cegos, desequilibrados mentais, paralíticos, cancerosos, leprosos e com outros problemas cármicos.
Nas encarnações é que temos o nosso aprendizado e a libertação de nossas mazelas, purificando a integridade do corpo astral, conquanto, já se compreende, o corpo denso acabe em mísero estado e se desintegre completamente. É um grande e providencial auxiliar de nossa elevação espiritual.
Temos de compreender que o perispírito é produzido à base de matéria do próprio mundo em que os ESPÍRITOS são postos a fazer suas experiências evolutivas, de forma a não ter morte, porém, sensibilíssimo aos prejuízos mentais e práticos de nossa lavra. Assim, quando nos tornamos coléricos, ou falsários, ou sanguinários, impomos a ele manchas e imperfeições que a sua essência e destinação, não aceitam, sendo imprescindíveis encarnações seqüentes para um tempo de aperturas, aflições e dores, e a sua purificação com a libertação do ESPÍRITO.
O corpo denso ao receber os impactos de nossos erros em desobediência às leis divinas adoece e falece após as fermentações precisas, indo para o sepulcro para que se desintegre naturalmente, porém, o perispírito, conforme o seu estado, necessita de sério e por vezes, prolongado tratamento em instituições magnificamente construídas e administradas por gênios da Ciência médica do Astral. Na verdade é o ESPÍRITO que com ele se reveste o doente moral, que deve compenetrar-se de que foi ele que estropiou os envoltórios providenciais que recebeu para um tempo de preparação para alçar-se aos níveis mais elevados da CRIAÇÃO. Prestemos muita atenção às informações que estão sendo dadas sobre este assunto, pois, aos desencarnados, servem de lições e aos encarnados presentes, de advertências, para que modifiquem o seu comportamento para melhor, não se amarrando a nenhuma desobediência às leis divinas, já bastante conhecidas, e que não regressem à pátria espiritual em tristes situações, tanto morais quanto físicas.
Como poderemos entender, quando falecem nossos corpos densos, não teremos uma vida de sossego ou regalo, a menos que tenhamos cumprido rigorosamente todos os nossos deveres como filhos de DEUS, inspirados nos ensinamentos luminosos de JESUS, e sem prejuízos aos nossos corpos astrais, portanto.
A afirmação de que ao morrermos para a vida material, a alma descansa das suas dores, nem sempre é correta. Temos de conhecer a verdade e com ela nos tornarmos livres de todos os males morais e, conseqüentemente merecermos ser felizes ao voltarmos para a casa grande de DEUS.
Perispírito e corpo denso são dois veículos benfeitores dos ESPÍRITOS, que devem ser abençoados por um bom comportamento por todos eles.
J O S É C A R L O S M O N T A N A
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