INSTRUÇÃO DA MADRUGADA 20/08/2004
Instrutor: SILAS PELEGRINI
Se estivéssemos perambulando pelas ruas e pelos caminhos do mundo dos homens, atormentados por negativos pensamentos, ou por enfermidades que não encontrem sua cura pelos meios científicos atuais, ou com chagas horrendas expostas, cheirando mal à falta de higiene e curativos, estômago roendo de fome e querendo que a morte venha logo para por fim aos suplícios no segredo de uma cova, não gostaríamos que algum filho de DEUS se apiedasse da nossa mísera situação e usasse de misericórdia para conosco, nos tratasse como irmão e nos desse um auxílio para minorar o nosso sofrer?
Pois, o mundo dos homens, que está altamente contaminado pela ferocidade dos criminosos, apesar da proteção e da inspiração do amor que a divina Providência espalha entre todos e tenha muito mais homens fazendo o bem do que o mal precisa urgentemente da nossa contribuição, já que temos, pelo esforço e pela graça de DEUS, um lar, uma família, uma profissão digna, que produzimos o suficiente para bancar o conforto desejável, nosso e o de todos os que se encontrem a nossa guarda. Não nos façamos insensíveis à miséria dos que passam por nós gemendo de dor, resmungando maldições, revoltados até contra DEUS, que eles não conhecem nem sabem que ELE é justiça e misericórdia, e, muito mais ignorantes, ainda, de que estão resgatando em vida de dores e extremas dificuldades, suas próprias desatenções, vícios e crimes que ensangüentaram suas mãos e sua consciência. Não se lembram eles, como não nos lembramos nós, dos erros cometidos e a manchar a consciência, em reencarnações tidas anteriormente.
Nós todos, que já possuímos a luz bendita da Doutrina consoladora, a única que, em verdade, é capaz de infundir esperança aos desesperados, calma aos que se encontrem em revolta íntima ou exposta por rancores e ódios represados na mente e no coração; nós que somos espíritas cristãos e somos conscientes dos valores da caridade, não nos escondamos e não nos neguemos, jamais, ao atendimento ao próximo, mesmo que seja por uma boa palavra de incentivo e confiança na proteção divina, ou um pedaço de pão ao que pede e atenção ao que sinta necessidade de respeito e carinho. Não nos ponhamos na posição de juízes ante o rebelado, ao mísero pedinte, mas, com humildade e a coragem de sermos bons, com gestos e atos daquele que já aprendeu a amar até mesmo os seus inimigos, estendamos aos que padecem, de uma ou de outra forma, a mão de irmão em JESUS, de filho do DEUS de amor que nos criou para que nos glorifiquemos e sejamos, de fato, a sua glória na CRIAÇÃO. Calemos os nossos reclamos, e os temos, e focalizemos nossa atenção e nossas preces neles, os atormentados do mundo dos homens, dos que se fizeram sem DEUS, sem amor, sem família, sem escrúpulos, sem coragem, sem fé, sem esperanças, sem abrigo e sem o bálsamo que minore as dores de suas feridas do corpo e da alma.
Se estivéssemos no lugar deles, o que gostaríamos que nos fizessem os irmãos do mundo? Respondamos esta pergunta, dizendo: justamente o que temos de fazer, agora que nos favorece o conhecimento de que “É DANDO QUE SE RECEBE”, que é amando com o amor sublime que nivela os filhos de DEUS, que seremos amados.
Lembremo-nos da figura peregrina de Jesus, quando procurado pelos enfermos, trôpegos e paralíticos. Tratava-os com a CARIDADE que não precisa de bisturis, pinças, tesouras ou agulhas, para sossegar-lhes as dores e fazia que uma torrente de bênçãos penetrasse fundo neles e lhes desse uma paz que a muito não possuíam.
Em verdade não temos tanto assim para dar, mas, lembremo-nos do exemplo de PEDRO dirigindo-se a um mendigo que lhe pediu uma esmola: “NÃO TENHO OURO NEM PRATA, MAS, DAQUILO QUE TENHO TE DOU...”
A paz de JESUS esteja conosco.
S I L A S P E L E G R I N I
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Instrutor: SILAS PELEGRINI
Se estivéssemos perambulando pelas ruas e pelos caminhos do mundo dos homens, atormentados por negativos pensamentos, ou por enfermidades que não encontrem sua cura pelos meios científicos atuais, ou com chagas horrendas expostas, cheirando mal à falta de higiene e curativos, estômago roendo de fome e querendo que a morte venha logo para por fim aos suplícios no segredo de uma cova, não gostaríamos que algum filho de DEUS se apiedasse da nossa mísera situação e usasse de misericórdia para conosco, nos tratasse como irmão e nos desse um auxílio para minorar o nosso sofrer?
Pois, o mundo dos homens, que está altamente contaminado pela ferocidade dos criminosos, apesar da proteção e da inspiração do amor que a divina Providência espalha entre todos e tenha muito mais homens fazendo o bem do que o mal precisa urgentemente da nossa contribuição, já que temos, pelo esforço e pela graça de DEUS, um lar, uma família, uma profissão digna, que produzimos o suficiente para bancar o conforto desejável, nosso e o de todos os que se encontrem a nossa guarda. Não nos façamos insensíveis à miséria dos que passam por nós gemendo de dor, resmungando maldições, revoltados até contra DEUS, que eles não conhecem nem sabem que ELE é justiça e misericórdia, e, muito mais ignorantes, ainda, de que estão resgatando em vida de dores e extremas dificuldades, suas próprias desatenções, vícios e crimes que ensangüentaram suas mãos e sua consciência. Não se lembram eles, como não nos lembramos nós, dos erros cometidos e a manchar a consciência, em reencarnações tidas anteriormente.
Nós todos, que já possuímos a luz bendita da Doutrina consoladora, a única que, em verdade, é capaz de infundir esperança aos desesperados, calma aos que se encontrem em revolta íntima ou exposta por rancores e ódios represados na mente e no coração; nós que somos espíritas cristãos e somos conscientes dos valores da caridade, não nos escondamos e não nos neguemos, jamais, ao atendimento ao próximo, mesmo que seja por uma boa palavra de incentivo e confiança na proteção divina, ou um pedaço de pão ao que pede e atenção ao que sinta necessidade de respeito e carinho. Não nos ponhamos na posição de juízes ante o rebelado, ao mísero pedinte, mas, com humildade e a coragem de sermos bons, com gestos e atos daquele que já aprendeu a amar até mesmo os seus inimigos, estendamos aos que padecem, de uma ou de outra forma, a mão de irmão em JESUS, de filho do DEUS de amor que nos criou para que nos glorifiquemos e sejamos, de fato, a sua glória na CRIAÇÃO. Calemos os nossos reclamos, e os temos, e focalizemos nossa atenção e nossas preces neles, os atormentados do mundo dos homens, dos que se fizeram sem DEUS, sem amor, sem família, sem escrúpulos, sem coragem, sem fé, sem esperanças, sem abrigo e sem o bálsamo que minore as dores de suas feridas do corpo e da alma.
Se estivéssemos no lugar deles, o que gostaríamos que nos fizessem os irmãos do mundo? Respondamos esta pergunta, dizendo: justamente o que temos de fazer, agora que nos favorece o conhecimento de que “É DANDO QUE SE RECEBE”, que é amando com o amor sublime que nivela os filhos de DEUS, que seremos amados.
Lembremo-nos da figura peregrina de Jesus, quando procurado pelos enfermos, trôpegos e paralíticos. Tratava-os com a CARIDADE que não precisa de bisturis, pinças, tesouras ou agulhas, para sossegar-lhes as dores e fazia que uma torrente de bênçãos penetrasse fundo neles e lhes desse uma paz que a muito não possuíam.
Em verdade não temos tanto assim para dar, mas, lembremo-nos do exemplo de PEDRO dirigindo-se a um mendigo que lhe pediu uma esmola: “NÃO TENHO OURO NEM PRATA, MAS, DAQUILO QUE TENHO TE DOU...”
A paz de JESUS esteja conosco.
S I L A S P E L E G R I N I
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