sexta-feira, 29 de junho de 2012

Instrução da Madrugada - Simplício da Cruz

INSTRUÇÃO DA MADRUGADA                                     23/07/2004
Instrutor: SIMPLÍCIO DA CRUZ

Aos cansados da vida de sofrimento, tanto físico quanto moral, diremos que não está longe o dia da sua libertação do jugo das culpas trazidas de antigas datas, que são cargas malignas que assim, em dores, são retiradas da intimidade dos infratores das leis de DEUS. Ninguém ficará impune se, em momentos de desconsideração aos pessoais deveres e responsabilidades, investir contra si mesmo ou contra os irmãos de caminhada. Digamos, entretanto, que as culpas são proporcionais ao conhecimento que tenhamos e, assim, para os que conhecem mais, mais dolorosas lhes serão as dores e humilhantes as cobranças, e, para os que conhecem menos, mais brandas serão elas, porém, qualquer que seja a falta cometida, marcará o faltoso para alguma aflição mais ou menos intensa e volta ao equilíbrio prejudicado.

Em vista de tal realidade com que a divina Providência regula a VIDA determinando um fito glorioso ante a CRIAÇÃO infinita, mister se faz, em proveito pessoal nosso, que nos comportemos com decência e em estreita sintonia com as leis maiores, essas magistrais que foram ouvidas por Moisés no Sinai e resumidas em DEZ MANDAMENTOS. Lá se vão mais de quatro mil anos desde essas revelações dos Céus ao poderoso médium, com vistas ao crescimento dos homens terrenos, que devem endereçar suas almas para DEUS e às bem-aventuranças preparadas por ELE para todos os filhos.

Além de Moisés, dois mil anos após, desceu dos Céus a Terra, o maior de todos os Profetas enviados pelo CRIADOR, nosso JESUS, confirmando os termos do DECÁLOGO, porém, como o entendimento dos encarnados já se apresentava mais preparado, resumiu-o em dois luminosos itens, os quais, em nada modificaram a vontade divina expressa naqueles outros, mas a colocam facilmente à disposição de quaisquer pessoas, para o entendimento dos deveres e responsabilidades e o cumprimento dos mesmos em favor do crescimento espiritual de todos nós.

Ora, como não reconhecer as nossas culpas por contrariarmos as soberanas leis de DEUS, se já conhecemos de sobra essas leis? Sim, de sobra, porque nas inúmeras encarnações tidas na Terra mesma e, também, nalguma outra Terra girante no Espaço infinito, não só temos vivas lembranças delas, como de suas implicações justiceiras? Muito mais culpados nos tornaremos se, pela nossa própria boca as proclamamos, como encarregados desse ministério! Pelo esquecimento de nossa anterioridade, não nos devemos escusar das culpas já transformadas em dores e aflições mais ou menos graves, pois, em todos os dias da Terra desdobramo-nos, pelo sono físico, regressando temporariamente ao mundo da Verdade (a ESPIRITUALIDADE ), onde revemos pela maravilha da memória em retrospecção, os lances de nossas andanças pregressas as quais, à luz da DOUTRINA DOS ESPÍRITOS, devemos resgatar impreterivelmente. Aliás, as reencarnações são oportunidades de crescimento moral e correção dos nossos desacertos.

Se, portanto, estamos sofrendo alguma DOR, à luz dos ditames reguladores da vida, é que andamos a desrespeitar as normas do bem viver como filhos amados do CRIADOR, nalgum momento. Se nos cansamos e enfadamos com a DOR e as aflições, estaremos sendo rebeldes e falsários, porque culpados não nos reconhecemos, assim considerando (ou querendo considerar) a Justiça divina, que nunca erra, como falha.

Desçamos dos pedestais do orgulho, da vaidade e do egoísmo, vícios atrozes, e, com a humildade de JESUS, ensinada por ELE, curvemo-nos ante a vontade de DEUS, para não mais sofrer quaisquer condenações, só fazendo o que for bom, legítimo e divino!


                S I M P L Í C I O  D A   C R U Z
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