sexta-feira, 29 de junho de 2012

Instrução da Madrugada - Luís Maranhão

INSTRUÇÃO DA MADRUGADA                                         22/06/2004
Instrutor: LUÍS MARANHÃO

Entendamos ser preciso ter fé para tudo quanto queiramos fazer e façamos, porém, a fé precisa ser raciocinada, bem intencionada e bem aplicada, pois, o peso moral que ela que nos dará irá valer-nos como prêmio ou como castigo.

Muito antigo é o conhecimento de que há duas maneiras de viver, sendo uma para o BEM e outra para o MAL. Lembremo-nos aqui, da formosa lenda do Paraíso, quando ADÃO e EVA ouviram do CRIADOR, conselhos sobre o uso dos frutos das árvores do bem e os das árvores do mal. Divina figuração essa, que jamais perderá o seu valor, para as coletividades moradoras de mundos como o nosso, ora expiando as culpas de se terem envenenado com os frutos das árvores do mal. Verdade é que possuímos liberdade para pensar e dirigir as nossas ações, pelo processo que mais nos agradar, porém, não percamos de vista o fato de que o BEM, como fruto das árvores do BEM, nos nutre com o sumo agradável que tem e, ao contrário, o fruto das árvores do MAL, nos envenena e faz sofrer aflições e dores, que nos farão chorar, gemer e ranger dentes, amargamente,

Devemos convir, agora que temos relativa soma de experiências num e noutro sentido, que a meditação cuidadosa para cada cálculo, cada projeto aplicando nossa fé, é imprescindível para que dê bom retorno. A fé é força tão poderosa, que JESUS, falando sobre ela afirmou que aquele que a tem, do tamanho de um grão de mostarda, removerá montanhas. Essas montanhas, segundo o espírito do seu ensino, são as dificuldades que encontramos, quase sempre, nas nossas realizações. Com a fé e a nossa vontade, arredaremos todos os obstáculos que se ponham entre nós e o objetivo que pretendemos alcançar.

O raciocinar bem os nossos projetos é no sentido de não prejudicar-nos e nem aos nossos semelhantes, pois, aí como em tudo, temos de dar atenção ao império das Leis de Causa e Efeito, as quais regulam o retorno das ações que concretizarmos. Assim, se decidirmos amar e amarmos com elevação, os nossos semelhantes, os que se aliaram a nós, ou que nos aliamos a eles, para a formação da sociedade familiar, receberemos o amor deles; se amarmos com respeito os amigos, receberemos deles, respeito e simpatia; se as nossas empresas forem dignas e beneficiam nossos irmãos de caminhada, sem dúvida receberemos os prêmios da satisfação e das expressões de gratidão da parte deles. Esses são os frutos produzidos pelo bem. Em contra-partida, se decidirmos odiar e maltratar algum de nossos semelhantes, por antipatia ou por nos ter feito alguma falsidade, algum prejuízo, receberemos ódio e maus tratos; se desrespeitarmos os nossos semelhantes, certamente, também, poderemos receber de volta o mesmo desrespeito, e se, nossas empresas, mal direcionadas, prejudiquem, remunerem mal os que trabalham para nós, com certeza levantará uma onde de insatisfação e protestos, redundando e gravíssimos prejuízos para nós. Para aquelas ações, os frutos da árvore do bem e para estas outras, os frutos da árvore do mal, que nos envenenam a alma.

Poderemos utilizar a nossa fé, portanto, para o bem ou para o mal. Temos liberdade para decidir como utiliza-la, porém, lembremo-nos de que somos responsáveis tanto pelos pensamentos quanto pela concretização deles. Assim, se quisermos paz de espírito e bons resultados de nossas realizações, façamos tudo com amor, sem envenenar-nos com uma fé invertida que nos fará réus da Justiça de DEUS e soframos as penas que nos caberá, até que paguemos o último centavo da dívida assumida e da qual estamos cientes pelas advertências recebidas.

                        L U Í S   M A R A N H Ã O
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